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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Homenagem Diferente



Neste Natal resolvi fazer uma homenagem diferente.
Coloquei em minha árvore somente os presentes que ganhei, e felizmente, não couberam, de tantos e tantos que adquiri durante este ano.


Porque vocês, meus amigos, foram os presentes que recebi de Deus.

Presentes que se fizeram presentes no decorrer deste ano, de hoje e que com certeza amanhã continuarão a me dar muitas alegrias...


Vocês são presentes de coração...

Aqueles que não compramos, pois não há preço nem dinheiro nenhum no mundo para pagar...

São presentes que colhemos na árvore da vida, são frutos da amizade e de muita luz em nossos momentos... algumas vezes nebulosos pelas adversidades da vida...


Meus amigos, quero agradecer em prece, por vocês existirem.Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão, a compreensão... continuem nos unindo.

Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe todos nós e continue orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade, do Amor e da Paz entre todos.

Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.


Obrigada pela sua amizade e carinho!


Feliz Natal e um Próspero Ano Novo com Fé, Amor e paixão transforme o seu coração em meiga fonte de luz!


"Que o espírito natalino traga aos nossos corações a fé inabalável dos que acreditam em um novo tempo de paz e amor. Desejamos à todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz e Realizações."



Obrigada!
Até 2011 se o Senhor nós permitir, sempre.....
Carla

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sugestões de Cardápio para o seu Natal e Ano Novo

Recomendações de consumo da Sociedade Brasileira de Cardiologia é de 6g de sódio por dia. Mas, o importante é ser feliz!!!!



Rolinho de Alface com Peito de Peru



Ingredientes

1 pé de alface lisa

150 gramas de peito de peru

Cenoura ralada a gosto


Modo de Preparo


Lave bem a alface, tire a nervura (os talos) e enrole cada folha em ½ fatia de peru e um pouco de cenoura ralada. Prenda com um palito. Coloque numa travessa e sirva com molho vinagrete.


Fonte: livrodereceitas.com

Edição: F.C.18.05.2009

retirado do site: www.medplan.com.br



Não esqueça de consultar seu médico e/ou nutricionista



Salada de Tender Light



Tempo de preparo: 40 minutos

Serve: 2 porções

Por porção: 285 calorias


Ingredientes

200 g de tender

150 g de abacaxi

10 g / 1 colher (sobremesa) de uvas-passas

10 g / 1/4 de maço de salsinha

1 colher (sopa) de suco de limão

1 colher (sopa) de azeite de olivasal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de Preparo
1. Numa tábua, corte o tender em fatias de 1 cm, as fatias em tiras de 1 cm e essas tiras em cubos. Reserve.
2. Descasque o abacaxi: comece cortando a coroa e a base; apóie a fruta numa tábua e corte a casca de cima para baixo. Em seguida, fatie em rodelas de 1 cm e pese até completar 150 g. Corte as rodela em tiras de 1 cm e estas em cubos.
3. Lave e seque muito bem a salsinha sob água corrente. Retire as folhas dos cabinhos.
4. Numa tigela, junte os cubos de tender e os de abacaxi com as folhas de salsinha. Acrescente as uvas-passas e os temperos restantes. Misture muito bem e sirva a seguir.

Fonte: Panelinha


Edição: F.C.05.06.2009

retirado do site:www.medplan.com.br

Não esqueça de consultar seu médido e/ou nutricionista

Panetone Diet


Tempo: 1 hora e 50 minutos

Rendimento: 2 panetones de 1 kg cada (16 porções = 125 g)

Valores Nutricionais por porção: Carboidratos = 33 g Calorias = 291 kcal

Ingredientes:

500 g de farinha de trigo (aproximadamente)

50 g de margarina light

1/3 xícara (chá) de óleo de milho

40 g de fermento biológico

½ xícara (chá) de leite desnatado

3 claras

1 ovo

1 colher (chá) de água de flor de laranja

1colher (chá) de essência de panetone

1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja

2 colheres (sopa) de adoçante dietético próprio para forno e fogão

200 g de frutas secas (nozes, amêndoas e avelãs)

2 colheres (sopa) de uvas passas brancas

2 colheres (sopa) de damascos desidratados sem açúcar

1 maçã verde


Para Decorar:
2 colheres (sopa) de frutas secas


1 colher (sopa) de geléia dietética de damasco

6 cerejas diet


Modo de Preparo:

1) Dissolva o fermento biológico no leite, adicione 2 colheres (sopa) de farinha, misture ligeiramente e deixe levedar (até que a preparação atinja o dobro do seu volume) com o recipiente tampado.

2) Bata a margarina (em temperatura ambiente) com o óleo, o adoçante, as raspas de casca de laranja, a água de flor de laranja e a essência de panetone.

3) Incorpore as claras, o ovo e a mistura levedada.

4) Bata tudo energicamente.

5) Peneire a farinha sobre a mesa, faça um buraco no meio e despeje a preparação anterior.

6) Amasse incorporando os ingredientes com a farinha até formar uma massa homogênea, acrescentando mais farinha, se necessário, até que a massa solte das mãos.

7) Sove durante alguns minutos, tampe e deixe levedar até que alcance o dobro de seu volume (aproximadamente 1 hora).

8) Golpeie a massa com as mãos para extrair o ar

9) Coloque-a sobre uma superfície ligeiramente enfarinhada e estenda-a formando um retângulo.

10) Rale a maçã, com um ralador de legumes, e misture com as frutas secas, as passas e os damascos desidratados.

11) Espalhe a mistura sobre a massa.

12) Enrole, corte em rodelas e sobreponha-as.

13) Em seguida, amasse novamente para que as frutas se distribuam igualmente.

14) Forme uma bola dê-lhe uns golpes para favorecer a fermentação.

15) Divida a massa em duas partes.

16) Reparta as 2 porções da massa em moldes de papel para panetone untados com óleo vegetal.

17) Tampe e deixe levedar durante 1 hora e 15 minutos.

18) Faça um corte em cruz com uma tesoura e pincele a superfície com leite desnatado.

19) Aqueça o forno a 180ºC e asse durante 1 hora.

20) Retire e deixe esfriar sobre uma grade.

21) Aqueça a geléia, pincele os panetones e decore-os com as frutas secas picadas e as cerejas.

Dica:Não use frutas cristalizadas pois contêm alto teor de açúcar. As frutas desidratadas ou secas sem açúcar, são excelentes substitutas.

Fonte: Portal Diabetes


Edição: F.C.07.12.2009Panetone Diet

retirado do site: http://www.medplan.com.br/

obs.: Não esqueça de consultar seu médico e /ou a nutricionista



Rabanadas ao Forno


Informações Nutricionais e calóricas: Calorias: 47,45 Kcal

Carboidratos:7,30 g

Proteínas: 2,20 g

Lipídios: 1,05 g



Ingredientes

Margarina para untar a forma

6 pãezinhos cortados em fatias finas

3 ovos

3 xícaras (chá) de leite desnatado

1/2 embalagem de coco ralado(opcional)

15 colheres dosadoras de FINN Family

3 cravos-da-índia

Canela em pó a gosto para polvilhar


Preparo

Unte uma forma, acomode as fatias de pão e reserve. No liquidificador, bata os ovos com 2/3 do leite e despeje sobre os pães. Polvilhe o coco ralado por cima e leve ao forno pré-aquecido e moderado (180ºC) para assar. Enquanto isso, leve uma panela ao fogo com o restante do leite e os cravos. Deixe ferver. Desligue o fogo e misture FINN. Assim que a rabanada estiver assada, retire-a do forno e umedeça-a com a calda de leite. Polvilhe com canela em pó e sirva quente ou fria.

Fonte: Diabetes, Vida e Comunidade

Edição: F.C.29.04.2009

retirado do site:www.medplan.com.br

obs: o coco é opcional a pessoa que fazem hemodiálise não utilizar. Não esqueça de consultar seu médico e/ou nutriconista



Chester Recheado


Ingredientes

1 chester de aprox. 4 kg;
suco de 6 laranjas;
1 pão italiano;
6 dentes de alho;
2 colheres de azeite.

Modo de Preparo

Rale o pão italiano no ralo grosso, frite o alho no azeite e misture o pão ralado. Recheie o chester com a farofa do pão italiano, regue com o suco de laranja e ponha para assar, seguindo as instruções da embalagem.

Total de Calorias
1986,2 Kcal por quilo

Receita da Revista Viva Melhor A1C<7>

retirado do site:www.diabetes.com.br

Não esqueça de consultar seu médico e /ou nutricionista




Talharim de Ricota



Ingredientes

400 g de talharim;

1 colher (sopa) de óleo;

1 cebola média cortada em cubinhos;

2 dentes de alho amassados;

6 tomates sem pele e sem sementes picados;

1 colher (sopa) de manjericão;

1 colher (café) de orégano; salsa picada a gosto; sal e pimenta do reino a gosto;

150 g de ricota esfarelada.


Rendimento:4 porções


Modo de Preparo

Cozinhe a massa com sal. Escorra e reserve. Numa panela, refogue o óleo, a cebola, o alho, o tomate, o manjericão, o orégano, a salsa, o sal e a pimenta do reino, até obter um molho espesso. Em um refratário, arrume em camadas, metade do molho, o talharim, a ricota e o restante do molho. Leve para gratinar em fogo médio.


Total de Calorias:282 por porção
Observações
Receita dada pela Nutricionista Viviane Szaf - e-mail: diabete@diabete.com.br Tel: (11) 3862-3000

retirado site:www.diabetes.com.br

Não esqueça de consultar seu médico e /ou nutricionista



Lombo Natalino


Ingredientes
1 lombo 1,5Kg;

alho a gosto;

sal a gosto;

suco de um limão

4 colheres (sopa) shoyu;

1 lata de cerveja sem álcool.

MOLHO:

6 fatias abacaxi em cubos médios;

1 unidade pequena manga em cubos médios;

4 colheres (sopa) margarina light derretida;

2 colheres (sopa) adoçante para culinária;

2 colheres (sopa) molho inglês.

Rendimento:16 porções de 90g


Modo de Preparo

Em uma assadeira tempere o lombo com sal, alho, limão e shoyu. Cubra com papel alumínio e asse por aproximadamente 45 minutos. Retire o papel alumínio e regue o lombo com a cerveja até assar. No liquidificador, bata os ingredientes do molho até que fique cremoso. Despeje sobre o lombo e aqueça no forno antes de servir.


Total de Calorias:151,4 kcal por porção

Observações: Receita da Revista ADJ

retirado do site:www.diabetes.com.br



Salada Grega


Ingredientes

2 tomates cortados em quatro

1 pepino japonês sem semente em fatias

2 col. (sopa) de pimentão verde cortado em cubos

2 col. (sopa) de cebola roxa cortada em cubos

6 azeitonas sem caroço picada

2 col. (sopa) de queijo cottage

2 col. (café) de hortelã

2 col. (café) salsa

2 col. (café) de vinagre de vinho tinto

2 col. (café) de molho de pimenta vermelha

2 col. (chá) de azeite

1 pitada de sal


Modo de fazer: numa vasilha, junte os temperos. Emulsione com um batedor de arame e regue a salada. Monte a salada: cottage no centro, tomates ao redor, pepino num círculo mais externo. Sobre os tomates coloque o pimentão e a cebola. Ao redor do cottage, ponha as azeitonas. Regue o molho no centro do cottage.


Preparo: 20 minRende: 4 porções (115 g cada)

Informações nutricionais por porção:Calorias: 42 /Carboidratos: 3,4g

obs: os crônicos renais ou que estão de hemodiálise substitua a azeitona por maçã



Leite Condensado Dietético (sem açúcar)



Ingredientes:

- 1 copo de leite em pó desnatado


- ½ copo de água fervente

- ½ copo de adoçante em pó forno e fogão

- 1 colher de sobremesa de margarina


Modo de Fazer:


Colocar os ingredientes no liquidificador e bater por 5 minutos. Usar nas preparações.


PUDIM DE LEITE CONDENSADO (ZERO AÇÚCAR)


Ingredientes

1 embalagem de Pó Para Preparo de LEITE CONDENSADO LOWÇUCAR ZERO AÇÚCAR

2 xícaras (chá) de leite desnatado

4 ovos

Calda:

4 colheres (sopa) de FRUTOSE LOWÇUCAR


Modo de preparo
Coloque a frutose em uma fôrma de pudim de 18cm e leve ao fogo para dourar. Prepare o leite condensado conforme as instruções da embalagem. Bata todos os ingredientes do pudim no liquidificador por 3 minutos, e coloque na fôrma de pudim, leve para assar em banho-maria por aproximadamente 40 minutos.
Rendimento

20 porções de 40g
Cada unidade/porção contém:

Calorias: 81,37kcal

Carboidratos: 11,81g

Proteínas: 5,3g

Lipídeos: 1,42g

Arroz Doce



Ingredientes:

- 2 copos de leite condensado sem açúcar

- 1 xícara de chá de arroz cru

- 1 colher de sobremesa de raspas de limão

- 4 paus de canela

Modo de Fazer

Colocar em uma panela as raspas de limão, canela em pau e levar para ferver com 2 xícaras de água. Despejar o arroz cru, devidamente lavado, e deixar cozinhar em fogo brando, até que esteja quase seco. Verificar o cozimento e acrescentar margarina, caso não esteja pronto. Acrescentar o leite condensado, mexer bem e retirar do fogo. Despejar em 8 taças próprias e deixar esfriar. Pulverizar com canela em pó e raspas de limão.

Rendimento: 8 porções
Valor Calórico: 186Kcal / porção
Obs: Substituir 1 porção desta receita por 1 porção de leite + 1 porção de pão.

Fonte: Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Não esqueça de consultar seu médico e /ou nutricionista










COMPOTA DE ABACAXI (ZERO AÇÚCAR)

Ingredientes


520g de abacaxi maduro

1½ colheres (sopa) de Adoçante STEVA PLUS LOWÇUCAR

1 ½ xícaras (chá) de água
6 cravos
1 pedaço de canela em rama



Modo de preparo

Corte o abacaxi em fatias retirando o miolo. Coloque em uma panela, cubra com o adoçante e adicione os cravos, a canela e a água. Leve ao fogo por aproximadamente 20 minutos, ou até as fatias amaciarem. Retire do fogo, deixe esfriar e coloque em uma compoteira.

Rendimento : 9 porções de 60g
Cada unidade/porção contém:
Calorias: 40,4kcal/Carboidratos: 10,5g/Proteínas: 0,6g/Lipídeos: 0g
fonte:
http://www.lowcucar.com.br/mostra_receitas2.php?recid=33





MOUSSE DE PESSÊGO (ZERO AÇÚCAR)



Ingredientes


1 embalagem de Pó para Preparo de LEITE CONDENSADO LOWÇUCAR ZERO AÇÚCAR

4 metades de pêssegos em calda diet

1 embalagem de gelatina em pó incolor e sem sabor (12g)

3 colheres (sopa) de suco de limão

3 claras em neve


Modo de preparo


Dissolva a gelatina seguindo as instruções da embalagem. Reserve. Prepare o leite condensado seguindo as instruções da embalagem, em seguida acrescente os pêssegos, o suco de limão e a gelatina dissolvida, bata por aproximadamente 2 minutos. Retire do liquidificador e junte as claras, mexendo delicadamente. Coloque em taças e leve para gelar por aproximadamente 5 horas. Se desejar, decore as taças com fatias finas de pêssegos.


Rendimento :15 porções de 43g
Cada unidade/porção contém:

Calorias: 62,5kcal/Carboidratos: 9,5g/Proteínas: 4,7g/Lipídeos: 0,7g
retirado do site:www.lowcucar.com.br


Não esqueça de consultar seu médico e/ou nutricionista
obs.: tome cuidado com algumas receitas pois, elas possuem sal e shoyu(sódio)
abs,
Carla

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Familiares com Alzheimer não devem ser excluídos das festas de final de ano

O fim do ano está se aproximando. Encontrei essa reportagem interessante escrita por Enio Rodrigo e resolvi postar para vocês.

Nessa época de final de ano, com as festas se aproximando, é hora da família e dos amigos se reunirem e celebrarem. Entretanto, quando um ente querido está em processo de perda de memória causada pela doença de Alzheimer, o período de festas pode ser um evento desafiador.

A família pode ficar insegura em como lidar com essa situação, na qual uma pessoa próxima e que faz parte do núcleo familiar principal – como pais e mães – começa a perder a memória, repetir conversas, esquecer o nome dos familiares e ficar confusa com o que ocorre ao seu redor. Isso pode causar certo desconforto e as pessoas acreditam que tanto os adultos como as crianças nas festas possam, de alguma forma, ficar incomodados com a interação com essas pessoas com Alzheimer.

“Mas não se deve isolar esses indivíduos. Dependendo da fase da doença ela só vai ter certos esquecimentos, mas continuam capazes de realizar as tarefas e de se comunicar perfeitamente. Claro que em uma fase mais avançada, ao invés de levar a pessoa até uma festa, por exemplo, talvez seja melhor que a festa venha até ela, pois a agitação de ter que se deslocar até um local diferente do habitual pode causar algum tipo de ansiedade e nervosismo”, explica Cybelle Diniz, médica geriatra e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para isso, aponta Cybelle, é preciso ter em mente algumas estratégias para lidar com essa situação, que pode ser nova para algumas famílias.

• A família precisa se informar sobre o Alzheimer.

Aprender a falar sobre a condição ajuda os familiares a entender a importância para as pessoas com Alzheimer terem apoio de pessoas próximas. Mesmo as crianças precisam ser educadas sobre o que a condição representa e como isso não deve ser assustador, mas enfrentado como uma situação nova, mas normal e, apesar de difícil, adaptável.

“Existem livros que ajudam as crianças a entenderem a situação. E é preciso explicar a doença do avô ou avó de acordo com a idade da criança. Além disso é preciso explicar que caso aquele familiar esteja nervoso ou fale alguma coisa diferente é porque ele está doente e não falou por maldade”, diz Cybelle.

• Conversar com as pessoas com Alzheimer e mantê-las envolvidas com atividades ajuda na manutenção da saúde delas.

Manter uma conversação, entendendo que as pessoas com Alzheimer podem se repetir nas respostas, esquecer o tema da conversa ou alterar a linha lógica do diálogo. As conversas fazem que essas pessoas com Alzheimer exercitem a memória, mas não se deve testar essas pessoas, ou seja, dizer que elas estão erradas nas respostas ou apontar incongruências naturais na narrativa delas. Esse tipo de atitude, pressionando os indivíduos acometidos da doença, em vez de ajudar pode gerar mais ansiedade e fazer que a memória, a cognição e o comportamento piorem.

“Algumas pessoas tentam brincar de ‘jogo de adivinhação’ com os familiares com Alzheimer. Ficar insistindo com perguntas do tipo ‘quem sou eu?’ ou ‘lembra de tal pessoa’ pode deixar os indivíduos doentes inseguros e agitados”, aponta Cybelle.

Outra coisa, explica a especialista, é que a conversa deve ser individual, focada no indivíduo com a condição. “Fazer uma ‘rodinha’, com várias pessoas falando ao mesmo tempo vai deixar esse indivíduo com Alzheimer mais deslocado e nervoso. O ideal é que os familiares se revezem conversando com ele”, afirma.

“E a maioria dessas pessoas conseguem realizar diversas atividades, como a organizar algumas coisas da festa. Isso é bom para o sentimento de bem estar e para exercitar a memória. Mas desde que alguém os auxilie nessas atividades”, lembra Cybelle.

• Perguntar sobre eventos do passado é algo bastante benéfico.

O Alzheimer age primeiramente sobre as memórias mais recentes. Os eventos mais longínquos no tempo permanecem inalterados no início do desenvolvimento da condição. O melhor é perguntar sobre esses eventos, como relembrar as festas de final de ano na sua infância ou durante sua juventude. “Especialmente aqueles momentos mais divertidos e cômicos da vida. Isso é bom para que eles se sintam alegres e reavivem boas memórias”, diz Cybelle.

• As crianças também devem aprender sobre a doença e os adultos podem ajudá-las a definir temas para conversar com as pessoas com Alzheimer.

Indicar que os avós, por exemplo, se lembram de assuntos mais antigos – mas que repetirão algumas respostas – pode motivar as crianças a se envolverem em diálogos sobre histórias que essas pessoas possam reavivar e compreender. É importante também que os pais não afastem a interação com as crianças das pessoas com Alzheimer, e ficar por perto e atentos às reações dos pequenos também é bom para que a situação seja positiva para ambos os lados.

Ana P.

Fonte: oqueeutenho.uol.com.br


abs,

Carla

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Disponível Online-"Manual da Alimentação Saudável para a Pessoa Idosa"

Com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-se fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos idosos brasileiros.

Dentre essas ações, estão as medidas relacionadas a uma alimentação saudável, que devem fazer parte das orientações trabalhadas pelos profissionais de saúde à pessoa idosa e sua família.

Este manual foi elaborado com o objetivo de oferecer subsídios aos profissionais de saúde com relação a essas orientações, apresentando medidas práticas para o preparo e o consumo dos alimentos, que podem contribuir para promover mais prazer, conforto e segurança durante as refeições diárias da pessoa idosa.


De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma alimentação saudável deve ser acessível do ponto de vista físico e financeiro, variada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente.


Ainda, com base nessa abordagem, é importante que o profissional de saúde esteja atento ao contexto das mudanças que ocorrem no corpo com o avanço da idade e no ambiente em que os idosos vivem, seja ele doméstico ou institucional, mudanças essas que podem ter implicações no processo de compra, preparo, consumo e aproveitamento dos alimentos pelo organismo.


A atenção integrada e humanizada com base na família, que seja capaz de trazer a pessoa idosa para o centro dos cuidados da equipe de saúde, deve ser o diferencial do trabalho da equipe para alcançar objetivos como a promoção da saúde e da qualidade de vida, tendo a alimentação e a nutrição como pilares fundamentais para atingir tais objetivos.

Mais informações sobre o assunto,acesse:


"E vale a pena lembrar, uma alimentação equilibrada é fundamental para ter um coração com saúde"


abs,

Carla

Saiba Como Comprar Alimentos.


Você pode procurar ajuda de um nutricionista para um cardápio balanceado e saudável, e adequado para o seu estilo de vida.

Leia o Rótulo dos Alimentos.

A leitura dos rótulos faz com que o diabético escolha os produtos mais indicados para manter sua glicemia bem controlada. Além do prazo de validade, é importante verificar o quadro de informação nutricional e a lista de ingredientes. Deve-se prestar atenção especial aos carboidratos (tipo e quantidade), gorduras, colesterol, sódio e fibras.

Carboidratos

É importante identificar os açúcares na lista de ingredientes. Sacarose, açúcar invertido, açúcar mascavo, dextrose, glicose, maltose, melado, mel e xarope de milho são alguns tipos de açúcar que podem ser encontrados na composição de alguns produtos e por isso, devem ser consumidos com orientação de nutricionista.

Quando o produto apresentar modificação no teor de carboidratos, o rótulo deve informar, além da quantidade de carboidratos totais, a quantidade de cada constituinte, por exemplo: açúcares, polióis, amido, polidextroses e outros carboidratos.

Gordura

Alguns produtos “diet” que não apresentam açúcar em sua composição podem ser ricos em gorduras. O chocolate “diet” é um bom exemplo disso. Dê preferência para aqueles alimentos onde gorduras insaturadas estão num volume maior que as saturadas.

Fibras

É importante que o alimento tenha uma boa quantidade de fibras. Os alimentos integrais sempre apresentam um volume maior de fibras. O consumo de fibras é normalmente muito abaixo da recomendação que é de 25g por dia. Portanto é importante o consumo de alimentos ricos em fibras que ajudam a retardar a entrada de açúcar no sangue, além de melhorar o trânsito intestinal.

Sódio (sal)

Apesar do sódio não afetar os níveis de glicose no sangue, a ingestão habitual deste nutriente é superior às necessidades do organismo. Sendo assim, é importante evitar os produtos com alto teor de sódio, como alguns alimentos enlatados e os embutidos. Os pacientes diabéticos com hipertensão devem estar ainda mais atentos à quantidade de sódio nos produtos.

Atenção a Estes Termos:

Sem açúcar: significa que o produto não contém açúcar na composição do produto.
Isento de açúcar: termo similar a “sem açúcar” – significa que não há presença de açúcar na composição do produto.



Sem adição de açúcar: significa que não foi adicionado açúcar na formulação do produto, mas o produto pode conter açúcar de algum ingrediente. Ex: geléia “diet” – não foi acrescentado açúcar mas contém o açúcar da própria fruta.
Redução de açúcar: significa que o açúcar foi diminuído, mas não excluído do produto.



Edulcorante: é a matéria prima do adoçante que é produto final. Adoçante é aquilo que usamos para adoçar o cafezinho, que é composto de edulcorantes como: ciclamato, sacarina, aspartame e sucralose por exemplo. Estes são edulcorantes usados como ingredientes para fazer produtos dietéticos, entre eles o adoçante de mesa.



Polióis: são álcoois, muito usados em produtos dietéticos para dar corpo (volume) e adoçar. Os mais encontrados no mercado são: manitol, sorbitol, isomaltose e xilitol. Eles são absorvidos parcialmente e mais lentamente que a sacarose.



Amido: é a forma de armazenamento da glicose de uma planta. É um carboidrato complexo, compostos constituídos de longos fios de unidades de glicose. Depois do cozimento, o amido é altamente digerível pelos seres humanos. O amido cru muitas vezes resiste à digestão.



Dextrose: nome alternativo para a glicose, é o açúcar encontrado naturalmente em frutas e no sangue humano e animal.

“Diet e Light”

Muitos portadores de diabetes acreditam que podem consumir qualquer produto “diet” e que basta estarem atentos apenas aos produtos “light”, pensando que estes podem apresentar açúcar na sua composição. Porém, nem todo produto “diet” é destinado a quem tem diabetes e alguns produtos “light” que não apresentam açúcar podem ser utilizados. Portanto verifique bem:

“Diet” é todo produto no qual houve eliminação de um determinado nutriente que pode ser colesterol, sódio, gordura ou carboidrato. Por isso nem sempre um produto “diet” refere-se à ausência de açúcar. Os produtos “diet” destinados aos diabéticos são apenas aqueles que apresentam modificação no conteúdo de carboidratos, ou seja, não contêm nenhum tipo de açúcar e podem conter adoçantes.

“Light” é todo produto que sofre uma redução mínima de 25% em calorias ou num determinado nutriente (gordura, colesterol, carboidratos, sódio). Embora o produto “light” não seja necessariamente isento de açúcar. Entretanto, alguns produtos que não contêm açúcar são classificados como “light”, embora pudessem ser denominados “diet”. É o que acontece com alguns refrigerantes.

Para não ter dúvidas na hora da compra, leia atentamente o quadro da informação nutricional, bem como a lista de ingredientes. Lembre-se: a palavra “diet” no rótulo nem sempre significa que o alimento não contenha açúcar. Só assim você saberá se o produto é realmente adequado às suas necessidades e assim poderá escolher de forma consciente o produto de melhor conveniência.

Adoçantes

Quanto aos adoçantes, escolha o que mais se ajusta ao seu paladar. Todos eles são seguros e a quantidade mínima de ingestão é sempre segura ao diabético. Escolha aquele adoçante onde vários edulcorantes entram na formulação. A mistura de vários edulcorantes faz do adoçante um produto com melhores qualidades. Adoçantes feitos com apenas um edulcorante tendem a possuir sabor marcante. Existem aqueles que são próprios para culinária (que resistem ao fogo) e aqueles que vão bem no cafezinho. Novamente a leitura atenta do rótuloajudará na melhor escolha.

Para finalizar, uma última recomendação: ao comprar alimentos procure unir o útil ao agradável. Opte por produtos saudáveis mas que também irão satisfazer o seu paladar e de sua família.

Leia sempre nos rótulos dos produtos:



  1. A lista de ingredientes

  2. As informações nutricionais

  3. O prazo de validade

Boas compras!!!


Fonte: Revista BD Bom Dia –

www.bdbomdia.com

Nutricionista: Márcia Terra, diretora da Nutri Insight – Consultoria em Nutrição e coordenadora do Departamento de Nutrição da ANAD

abs,

Carla


http://www.diabete.com.br/artigo/artigos.asp

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Diabetes e a Direção de Veículos




Há três fatores que merecem atenção especial: hipoglicemias, hiperglicemias e complicações crônicas.

O tratamento do diabetes mais intensivo, apesar de reduzir as complicações crônicas está associado a uma maior possibilidade de hipoglicemias e, portanto um maior número de pessoas pode estar sujeito a esse risco, enquanto estiver dirigindo.

Hipoglicemias moderadas alteram a capacidade de dirigir das pessoas, alguns problemas observados são desvios de direção, guinadas, saídas da pista, excesso de velocidade, condução lenta, freadas e acelerações, conforme artigo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – Abramet. (Veja conteúdo completo no site da ADJ –
www.adj.org.br).

Prejuízos na direção veicular, como ultrapassagem de faixas contínuas, acelerações e freadas indevidas, já são observados mesmo com hipoglicemias leves. Em outro estudo, apresentado no Diabetes Care, em 2000, apenas 1/3 dos indivíduos estudados, trataram sua hipoglicemia ou pararam de dirigir, ao sentirem os primeiros sinais.

É importante ressaltar que, muitas vezes, embora o paciente não esteja percebendo a hipoglicemia, sua capacidade de responder a direção já pode estar comprometida.

Com a chegada dos análogos de insulinas de longa e ultra-rápida ação, a incidência de hipoglicemias diminuiu, mas ainda o mais importante é quem conduz o veículo e o cuidado que tem quando entra no carro. Um grande aliado na detecção de hipoglicemias é a monitorização contínua de glicemia. Mas, não pensem que apenas quem usa insulina precisa se preocupar em verificar a glicemia antes de dirigir. Também as pessoas com diabetes tipo 2 em uso de hipoglicemiantes orais podem vivenciar hipoglicemia durante a direção.

Procure monitorar a glicemia antes de dirigir, tenha sempre reposição de carboidrato com você e aprenda a detectar, sempre que possível, os sinais precoces de uma hipoglicemia.

Quanto à hiperglicemia, tanto a crônica quanto a aguda, também podem favorecer a perda da capacidade cognitiva e, portanto diminuir a capacidade de resposta às situações durante a direção de veículos, embora em alguns estudos esse quadro não se confirme.

As complicações crônicas como retinopatia diabética, neuropatia diabética, e doença cardiovascular podem estar envolvidas com maior risco de acidentes de trânsito. Ao sentir mal estar, dor de cabeça, suor em excesso, alteração na respiração, cansaço, fraqueza, tremores e outros sintomas, fique atento, pare seu carro e faça um teste. Fica aí a dica: use seu monitor como medida de prevenção de acidentes sempre que for dirigir.

Hoje existem no mercado diversos fabricantes de monitores de glicemia. E não esqueça de manter suas visitas médicas atualizadas.

Fonte: Revista ADJ

abs,
Carla

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Entenda os riscos da hipertensão arterial. Saiba quais são os sintomas da pressão alta


Um dos grandes problemas da hipertensão arterial (pressão alta) é o fato desta ser assintomática até fases avançadas. Achar que a pressão está alta ou normal baseado em sintomas como dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço ou nos olhos, sensação de peso nas pernas ou palpitações, é um erro muito comum entre os hipertensos. A pressão alta não causa sintomas na imensa maioria das vezes. Quem é sabidamente hipertenso deve medi-la com frequência. Quem não é hipertenso mas tem história familiar forte, deve conferir sua pressão arterial periodicamente.


Um erro comum no diagnóstico da hipertensão arterial é avaliar a pressão arterial com apenas uma aferição isolada. Um hipertenso pode ter momentos do dia em que a pressão esteja dentro ou próximo da faixa de normalidade, assim como uma pessoa sem hipertensão pode apresentar elevações pontuais de pressão arterial devido a fatores como estresse e esforço físico. Portanto, não se faz diagnóstico nem se descarta hipertensão baseado em apenas uma medida.


Vários fatores podem alterar a pressão pontualmente, entre eles, estresse, esforço físico, uso de bebidas alcoólicas ou cigarro etc... A maioria das pessoas só procura medir sua pressão após eventos de estresse emocional ou dor de cabeça, situações que por si só podem aumentar os níveis tensionais.


Para se dar o diagnóstico de hipertensão são necessárias de 3 a 6 aferições elevadas, realizadas em dias diferentes, com um intervalo maior que 1 mês entre a primeira e a última aferição. Deste modo, minimiza-se os fatores confusionais externos.


Em caso de dúvidas, o ideal é solicitar uma M.A.P.A (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial). O exame é basicamente um aparelho de pressão que fica no braço do paciente durante 24h, aferindo sua pressão diversas vezes por dia, em situações diárias comuns como dormir, comer, trabalhar etc...


Pessoas com mais de 50% das aferições elevadas são consideradas hipertensas. Entre 20% e 40% das medições elevadas, são pessoas com grande risco de desenvolver hipertensão arterial, o que já indica mudanças nos hábitos de vida e de alimentação. Pessoas normais apresentam a pressão controlada por mais de 80% do dia.


A definição mais aceita hoje em dia sobre hipertensão é a seguinte:


Normotensos: pressões menores ou igual a 120/80 mmHg

Pré-hipertensos: Pressões entre 121/81 - 139/89 mmHg

Hipertensos grau I : Pressões entre 140/90 - 159/99 mmHg

Hipertensos grau II: Pressões maiores ou iguais a 160/100 mmHg


Hipertensão do jaleco branco (bata branca)


Dá-se esse nome quando encontramos pacientes que só apresentam níveis pressóricos elevados durante as consultas médicas. São pessoas que ficam ansiosas na presença do médico e a pressão sobe pontualmente. Às vezes é difícil diferenciá-los dos hipertensos verdadeiros. Em geral é preciso realizar o M.A.P.A para se ter certeza.


A hipertensão do jaleco branco não é hipertensão propriamente dita, mas acomete pessoas que apresentam maior tendência de desenvolvê-la. Portanto, a hipertensão do jaleco branco é fator de risco para hipertensão real e também indica mudanças nos hábitos de vida visando impedir a progressão para a doença estabelecida.


A hipertensão está associada a diversas doenças graves como:- Insuficiência cardíaca (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - CAUSAS E SINTOMAS)- Infarto do miocárdio (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA)- Arritmias cardíacas (leia: PALPITAÇÕES, TAQUICARDIA E ARRITMIAS CARDÍACAS)- Morte súbita- Aneurismas (leia: O QUE É UM ANEURISMA ?)- Perda da visão (retinopatia hipertensiva)- Insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - SINTOMAS)- AVC isquêmico e hemorrágico (leia: ENTENDA O AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)- Demência por micro infartos cerebrais.- Arteriosclerose



A hipertensão arterial raramente tem cura e o objetivo do tratamento é evitar que órgãos importantes como coração, olhos, cérebro e rins sofram lesões que causem as doenças descritas acima. Estes são os chamados órgãos alvos.Como já mencionei, as lesões iniciais da hipertensão arterial são assintomáticas, porém, existem exames que podem detectá-las precocemente.


Consulte o seu médico.

abs,

Carla

fonte:www.mdsaude.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Meu bebê é diabético. E agora?





Aprenda a lidar com cada etapa da doença de seu filho pequeno, do diagnóstico ao tratamento diário.




Só quem passou pela experiência sabe o quanto é difícil descobrir que um bebê tem diabetes. Primeiro, porque é incomum o surgimento da doença nessa faixa etária. Segundo, porque ele não fala e os sintomas são imperceptíveis. Terceiro, porque os pais nunca acham que isso pode acontecer com seu filho...

A publicitária Roseni Moraes Vitzel e o representante comercial Mario Ferreira de Lima passaram por isso com sua primeira e única filha, Maria Luiza, que é diabética tipo 1 há 8 meses e tem hoje 1 ano e 10 meses. “Foi difícil diagnosticar o diabetes na Malu. “Acho que o instinto de mãe me ajudou muito. Sempre questionava o médico, achando que ela ganhava pouco peso. Achava estranho também ela tomar tanta água”, lembra Roseni.

Foram idas e vindas ao médico, exames de sangue e nada. O nível de glicemia estava sempre normal e os médicos afirmando que o diagnóstico de diabetes era pouco provável. O tempo passou e os sintomas da doença continuaram. A menina comia bem e não engordava, bebia muita água e Roseni trocava a fralda da filha de hora em hora.

“Eu sabia que tinha alguma coisa errada, por isso levei a Malu ao hospital e pedi para o médico fazer exame de sangue. Ele fez o destro e a glicemia estava 445 mg/dl”, relata a mãe. Muito preocupada e com o coração a mil por hora, ela conta que 40 minutos depois a enfermeira repetiu o exame e a glicemia baixou para 385 mg/dl.

“Quando vi o resultado entrei em pânico”, recorda a publicitária. Geralmente quando o diabetes é confirmado, o bebê já apresenta um quadro avançado de cetoacidose diabética, que se caracteriza por desidratação e dificuldade respiratória, além, é claro, da glicemia estar nas alturas.

“A maioria dos bebês não nasce com diabetes. Eles podem vir a se tornar portadores da doença nos primeiros meses ou anos de vida”, afirma o endocrinologista e pediatra Luis Eduardo Calliari, professor assistente da unidade de Endocrinologia do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo.

O diabetes tipo 1 é o mais comum em crianças e é reflexo de uma predisposição genética associada a uma doença auto-imune, ou seja, o próprio organismo destrói as células beta produtoras de insulina. “É muito comum o diabetes aparecer na vigência de um processo infeccioso em que os sintomas da inflamação são mais valorizados do que os do diabetes. A presença de uma infecção faz com que naturalmente o pâncreas produza mais insulina e, como o bebê já não fabrica mais este hormônio, os sintomas da doença começam a aparecer”, explica Calliari, também coordenador da equipe de endócrino-pediatria do hospital São Luiz.

O médico chama a atenção dos pais para alguns sintomas recorrentes que, aliás, são quase os mesmos do adulto. Entre eles estão irritabilidade, sede intensa, excesso de urina, perda ou pouco ganho de peso, hipoatividade e mal-estar em geral. “Detectar o diabetes em um bebê é quase um trabalho de detetive, por isso os pais devem observar muito bem o quadro clínico da criança para relatar com detalhes ao médico e informar também se há algum familiar com diabetes tipo 1”, orienta o pediatra.

Não existe culpa

Diagnóstico confirmado chega a hora de começar o tratamento. Neste momento, os pais entram em desespero e se culpam por isso ter acontecido com seu filho, associam o diabetes a cegueira e amputações e buscam respostas sobre o futuro do pequeno.

“Quando o diabetes se confirmou eu só pensava como seria a vida dela: a alimentação, a escola, e principalmente, a convivência com uma sociedade que de saudável não tem nada”, assume a mãe Roseni. “Diagnóstico do diabetes é um grande impacto na vida de toda a família. É uma revelação quase sempre traumática e com sentimento de aniquilamento psíquico dos pais. Neste momento é preciso muita cautela para que os medos e dificuldades dos adultos não sejam transferidos para a criança”, orienta a psicóloga Rosana Manchon, membro do conselho consultivo da Associação de Diabetes Juvenil, em São Paulo (SP).

Roseni e Mario ficaram extremamente assustados quando souberam que teriam de fazer o teste de ponta de dedo e aplicar insulina diariamente na filha. “Nosso mundo caiu. Chorávamos dia e noite. Não acreditávamos que isso estava acontecendo com a gente”, desabafa Roseni, que sempre teve medo de injeção e não podia ver sangue de jeito nenhum. “Fiquei uma semana no hospital com a Malu para a glicemia dela estabilizar e eu tomar coragem para picá-la”, conta a publicitária.

Segundo a psicóloga Rosana Manchon, a principal dificuldade dos pais é lidar com as injeções de insulina e os testes de ponta de dedo porque as picadas diárias no bebê geralmente são associadas a um sentimento de culpa. Mas, na verdade, o que vale é o contrário: deveriam estar associadas a um bom controle da glicemia e a um tratamento adequado. “Infelizmente, a injeção é culturalmente ligada à dor e ao castigo, mesmo os pais sabendo que a aplicação de insulina é muito pouco dolorida”, lamenta a psicóloga.

O pediatra Luís EduardoCalliari acrescenta que o tratamento do diabetes hoje é muito melhor do que há 20 anos e que a criança vai ser criada com uma alimentação que qualquer outra pessoa deveria ter, inclusive os adultos. “Os pais também devem ter em mente que a criança irá se beneficiar das evoluções que ocorrerem no tratamento do diabetes. Há muitas pesquisas em andamento e grandes avanços na medicina”, destaca o médico.

A psicóloga Rosana Manchon ressalta que o bebê capta a desorganização emocional dos pais e pode responder com comportamento de protesto, por isso é fundamental que se desenvolva um sentimento de parceria e de apoio mútuo dos pais em relação a responsabilidades, tarefas e cuidados com o bebê. “Nessa fase é importante que o pequeno se sinta em um ambiente de equilíbrio, serenidade e segurança”, sugere a psicóloga.

Rosana lembra que a primeira aprendizagem social da criança ocorre em casa, ou seja, as experiências com a família, sobretudo o elo com a mãe, são antecedentes decisivos para as relações posteriores. “A posição dos pais em relação ao diabetes, de aceitação ou rejeição, irá desenvolver semelhante postura do filho. Por isso a importância dos pais manterem-se compreensivos e enfrentarem as dificuldades com naturalidade, sem transformar o diabetes em um bicho-de-sete-cabeças”, explica Rosana. E para que isso aconteça, a especialista sugere que os pais freqüentem associações de diabetes com dois principais objetivos: troca de experiências com outras famílias e educação em diabetes.

Para os pais de Malu aceitar o diagnóstico de diabetes tem sido um desafio que se supera dia a dia. “Parei de trabalhar para cuidar da minha filha. Faço tudo para ela ter uma vida tranqüila, mas tenho muita esperança de cura”, revela Roseni.

Picadas diárias

A insulinoterapia e a monitorização da glicemia por meio do teste de ponta de dedo são a base do tratamento de um bebê. Os acessórios para aplicação de insulina utilizados nos pequeninos são os mesmos do adulto, com uma única diferença: as agulhas são mais curtas. Os pais podem aplicar insulina com a menor seringa (30 unidades) ou com a caneta que é tecnicamente mais fácil de ser manuseada. “As bombas de infusão de insulina também podem ser usadas em bebês. A vantagem é que elas melhoram o controle da glicemia e diminuem os episódios de hipoglicemia, porém ainda há muita resistência dos pais na utilização de deste aparelho”, informa Luís Eduardo Calliari.

Os tipos de insulina também não mudam, porém as doses são muito baixas e as quantidades de aplicações diárias aumentam. Isso porque o metabolismo de uma criança é mais rápido do que o do adulto. A recomendação é aplicar a insulina logo depois do bebê se alimentar. “Para ajustar a dose de insulina de um bebê, o ideal é que no início os pais visitem o médico toda semana. Depois, a visita passa a ser a cada três meses”, indica o pediatra.

É muito difícil para os pais detectarem se a criança está com hipoglicemia ou hiperglicemia, por isso a monitorização glicêmica é essencial e deve ser feita de quatro a oito vezes ao dia e os locais podem variar entre os dedos dos pés e das mãos ou o calcanhar. “A hipoglicemia em bebês é extremamente perigosa porque o cérebro da criança está em desenvolvimento e a glicose é a única fonte de energia. Quando falta o açúcar, o bebê pode entrar em uma crise convulsiva e com isso adquirir danos neurológicos”, alerta o pediatra.

Os sintomas de hipoglicemia são: irritabilidade ou choro excessivo, modificação no comportamento e sonolência em horário que ele não costuma dormir. Antes de tomar qualquer atitude, os pais devem fazer o teste da ponta de dedo e confirmar a queda da concentração de açúcar no sangue. Se a glicemia estiver entre 50 mg/dl e 60 mg/dl, a criança deve ingerir uma mamadeira de leite ou de suco de laranja. Se os valores estiverem abaixo disso, é obrigatório o consumo de açúcar. A sugestão do médico é misturar 20 ml a 30 ml de água com uma a duas colheres de chá de açúcar.

Se a glicemia não subir em 15 minutos, repetir o procedimento. Os valores aceitáveis de glicemia para bebês são: 100 mg/dl a 140 mg/dl para pré-prandial e até 180 mg/dl para pós-prandial.

Introdução dos Alimentos

A amamentação de um bebê com diabetes deve ser a mesma de outra criança da mesma faixa etária. A introdução dos primeiros alimentos também não muda. “A criança deve comer legumes, carnes, frango e frutas sem restrições. É nessa fase que ela começa a se familiarizar com os sabores e mais tarde com as texturas”, destaca Calliari. O médico orienta apenas que a alimentação seja feita a cada 3 horas para evitar episódios de hipoglicemia. A única ressalva é em relação ao consumo de açúcar. “Nenhuma criança deve crescer acostumada a ingerir muito açúcar. A criança com diabetes vai substituí-lo pelo adoçante sem nenhum problema”, garante o pediatra e endocrinologista.

Ele lembra que para a criança não vai ser sofrimento a restrição do açúcar, porque desde pequena ela nunca o consumiu. Pelo contrário, ela vai ter a chance de fazer uma alimentação muito mais saudável do que a de outras crianças. Mesmo sem entender muito bem o que está acontecendo, a pequena Malu é um exemplo de criança saudável. Ela come de tudo, não tem medo de picar o dedo 5 vezes ao dia, brinca, corre, faz travessuras e é feliz.

Não dê medicamentos sem prescrição médica. Consulte o médico pediatra e/ou endocrinologista.

abs,


domingo, 5 de dezembro de 2010

Nutrição e Diabetes

Perguntas freqüentes sobre sua dieta:
  • Por que necessito ir a um nutricionista?
Nutricionistas possuem especialização e são treinados para saber como o corpo usa o alimento. Os nutricionistas podem ensiná-lo/a como o alimento influi no nível da glicose no sangue e como administrar os alimentos com as medicações. Você sabe quantas calorias consome ao dia? Como cortar as gorduras da sua comida? Como tornar mais agradável a hora da refeição? Os nutricionistas podem ensiná-lo isso e muito mais. O nutricionista o/a ajudará a fazer um planejamento alimentar saudável, com alimentos que você gosta.
  • Posso comer alimentos que contenham açúcar?
Para quase todas as pessoas com diabetes a resposta é sim! Comer um pedaço de doce irá elevar o açúcar no sangue. O mesmo acontecerá se você comer uma espiga de milho, um sanduíche de tomate, etc....A verdade é que a reputação do açúcar andou muito mal. No corpo o açúcar se transforma em glicose, mas o mesmo acontece com outros alimentos. Mas com alimentos doces, a regra é a moderação. E sempre com orientação de um profissional. Coma demais e: 1) o nível de glicose irá subir mais que o esperado; 2) você sentirá que está "cheia/o" mas sem os nutrientes que vêm nos legumes e grãos que são saudáveis à saúde; 3) você ganhará peso. Logo, não deixe passar uma fatia de bolo de aniversário. Mas na próxima refeição coma menos pão ou batata e procure dar uma caminhada para perder calorias.
  • Porque perder peso ajuda a tratar a diabete?
Perder peso ajuda as pessoas com diabete de duas formas diferentes. Primeiro, abaixa a resistência da insulina. Isso permite que a sua insulina natural (no caso de diabete tipo 2) consiga baixar o nível de glicose com um melhor desempenho. Se você toma insulina ou algum remédio oral, perdendo peso você pode deixar de tomar esses medicamentos. Segundo, melhora os níveis de gordura e a pressão do sangue. Pessoas com diabete estão propensas a ter problemas cardiovasculares duas vezes mais que as outras pessoas. Baixando a gordura e a pressão você diminui esse risco.
  • Como posso cortar a gordura na minha dieta?
Aqui vão algumas dicas. Consulte um nutricionista para mais orientação. Evite alimentos que estiveram concentrados em grandes quantidades de óleo e temperos (alimentos em conserva). Escolha alimentos sem gordura ou pouca gordura, mas sempre na porção certa. Evite frituras. Prefira carnes e legumes cozidos, grelhados, ou assados.
  • Algumas gorduras são melhores que outras?
Sim. As gorduras mono-insaturadas são as mais saudáveis para o corpo. Nozes, amêndoas, cajus, avelãs, amendoins e abacates contém esse tipo de gordura. Para cozinhar escolha azeite de oliva ou óleo de canola. Depois vêm as gorduras poli-insaturadas. Elas são encontradas na margarina, no óleo de milho, no óleo de açafrão, no óleo de soja, e na maionese. Evite as gorduras saturadas como manteiga, toucinho, carne gordurosa, bacon, e amanteigados. Há os alimentos com baixa gordura, os alimentos saturados como o "cream cheese". Uma alimentação saudável é constituída de 30% de calorias de gordura, sendo menos de 10% disto de gordura saturada.
  • Quais alimentos posso comer bastante?
Esqueça comer em excesso. O segredo para uma saúde saudável é comer com moderação. Certos alimentos podem ter baixa gordura, mas têm calorias. E calorias são contadas. Se você conseguir controlar as porções de alimentos que consome, você poderá comer uma maior variedade de alimentos, principalmente seus favoritos, e ainda assim atingir sua meta.
  • O que posso fazer se exagerar na alimentação durante os feriados?
Ponha o tênis e saia para caminhar. Em vez de aumentar o seu tempo diante da TV, gaste seu horário durante os feriados caminhando 30 ou 45 minutos uma vez ao dia (ou duas vezes) para baixar os níveis de açúcar no sangue.
  • Posso usar todos os tipos de adoçante que quiser?
Os adoçantes artificiais são seguros para todos exceto para gestantes e mulheres que estejam amamentando, porque não devem ingerir sacarina, e pessoas com fenilcetonúria, que não devem ingerir aspartame. Adoçantes sem caloria como aspartame, sacarina e acesulfame-K não aumentarão seu nível de glicose. Adoçantes do álcool como o xilitol, manitol e sorbitol têm algumas calorias e podem aumentar levemente o seu nível de glicose. Estes últimos adoçantes, se ingeridos em excesso podem causar gases e diarréia.
  • Quanto peso devo perder por semana?
Limitando a perda de peso em aproximadamente 1 quilo por semana você se manterá saudável. Perder mais que isso pode significar que você está deixando de consumir água e nutrientes que seu corpo necessita. A regra geral é: quanto mais rápido você perde peso, mais rápido ele volta. O segredo para manter o peso é perdê-lo vagarosamente.
  • Posso beber álcool?
Sim, desde que com moderação. Entende-se por moderação dois "drinks" ao dia para homens e um "drink" ao dia para mulheres. Um "drink" corresponde a 155 ml de vinho, 372 ml de cerveja light, ou 50 ml de bebida destilada. Tenha certeza que não precisa evitar bebidas alcóolicas devido aos medicamentos que toma, e não deixe de ter o consentimento do médico.
  • É mais fácil controlar o nível de glicose se comer as mesmas coisa todos os dias?
Provavelmente, mas além desse método não ser muito nutritivo, pode se tornar monótono. Um dos segredos para uma boa nutrição é comer uma variedade de alimentos todos os dias. Se testar o nível de glicose no sangue uma hora após as refeições, perceberá como os alimentos interferem na sua glicose. Com o tempo, você saberá como os alimentos, e combinações de alimentos poderão aumentar o nível de glicose.
  • Quais vitaminas poderão ajudar na minha diabete?
Se você tiver alguma deficiência de vitamina ou mineral, pode causar problemas para o controle da glicose. Por exemplo, um estudo descobriu que o controle do elemento cromo melhorou o controle de glicose em casos de quem tinha deficiência do cromo. São necessários mais estudos. Se você se alimentar adequadamente, escolhendo alimentos variedades de frutas, legumes, grãos, e carnes todos os dias, você não precisará de suplementos vitamínicos devido a diabete.
  • Existem ervas que podem ajudar na diabete?
Há muitas ervas que supostamente ajudam a baixar o nível de glicose no sangue, mas não há estudos concretos sobre nenhuma erva que possa ser recomendada para pessoas com diabete. As ervas não são consideradas como alimentos pelo Food and Drug Administration (FDA) e não são testadas por suas qualidades e nem componentes.
Antes de tomar qualquer erva que você achar atraente, consulte seu médico ou nutricionista. Elas podem influenciar deficientemente com sua medicação.

Não deixe de consultar seu médico ou nutricionista em qualquer caso.
abs,