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sábado, 27 de janeiro de 2018

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Mais de 50% da população mundial já foi contaminada pelo vírus da hepatite B.

Mais de 50% da população mundial já foi contaminada pelo vírus da hepatite B. Estima-se algo em torno de 2 bilhões de pessoas que já entraram em contato com o vírus, 350 milhões de portadores crônicos e 50 milhões de novos casos a cada ano. Em áreas com maior incidência, 8 a 25% das pessoas carregam o vírus e de 60 a 85% já foram expostas. No Brasil, 15% da população já foi contaminada e 1% é portadora crônica.

O que fazer quando os sintomas neuropsiquiátricos aparecem.

idoso com sintomas neuropsiquiátricos.
  em Terapia Ocupacional  por 

Muitas pessoas com demência desenvolvem sintomas neuropsiquiátricos (SNp). Estes sintomas também são chamados sintomas comportamentais.

As manifestações dos quadros demenciais são caracterizados, principalmente, por alterações cognitivas significativas e perdas funcionais. Mas, de acordo com estudos recentes, os sintomas neuropsiquiátricos são muito frequentes entre os indivíduos com demência. Podem ocorrer em até 60% dos casos.

Dentre os sintomas neuropsiquiátricos mais comuns no processo demencial estão: agressão física, gritos, inquietação, agitação, perambulação, desinibição sexual. Ainda são observados sintomas psicológicos como: ansiedade, humor deprimido, alucinações e delírios.
A presença desses sintomas e a intensidade com que acontecem pode gerar uma sobrecarga importante para o cuidador. Sobretudo, quando há agitação e sintomas agressivos, relacionados muitas vezes a transtornos da percepção, do conteúdo do pensamento e do comportamento.
Muitas vezes, o manejo é difícil. Há uma resistência na possibilidade de reverter a agitação ou a alteração do comportamento. Na  grande maioria das vezes, alguns comportamentos como: guardar objetos (facas, roupas íntimas, entre outros), sentir-se perseguido ou ameaçado, desconfiar das pessoas, ficar andando de um lado para o outro, não mantendo-se sentado nem para comer, exigem novas atitudes para tentar atrair o idoso para outras atividades. É importante evitar o confronto naquela situação. Confrontar ou tentar convencer o idoso de que seus pensamentos e suas atitudes não estão adequados com a realidade não vai conseguir tranquiliza-lo.

A seguir, algumas atitudes que podem amenizar alguns sintomas neuropsiquiátricos e trazer novas ações para o cotidiano do idoso.

  • O médico precisa ser informado quanto a qualquer alteração do comportamento. Muitas delas podem ser tratadas com medicamento, incluindo ou retirando remédios do tratamento.
  • Comunicar todos os envolvidos no cuidado com o idoso as estratégias que funcionaram. Quando ele recusar a medicação, não insistir. Ouvir com ele uma música, depois tomar uma água ou suco ou dar uma volta pela casa ou  molhar algumas plantas (lembrando sempre de considerar as reais condições de cada idoso para realizar as atividades) e após essas intervenções oferecer a medicação. Se algumas estratégias funcionarem, compartilhar com a equipe envolvida e incorporar no cuidado diário de forma igualitária.
  • Quando houver alteração no tom da voz do idoso, tendendo para agressões verbais e acusações, procure falar com calma e de forma firme. Tente chamar a atenção para assuntos que ele goste e que já fizeram parte de sua história. Traga um livro, uma revista ou algo que possa envolvê-lo.

Tente identificar se há algumas situações que alteram o comportamento do idoso.

Alguns objetos na parede ou iluminação inadequada. Vasos de plantas que se mexem com o vento podem trazer percepções alteradas da realidade. Dessa forma, se mantenha atento se há olhar fixo para determinados objetos e algumas mudanças no comportamento. Procure eliminar essas possibilidades de percepções inadequadas.
  • Procure não falar do idoso na presença dele. Mesmo que o idoso permaneça distante e pouco participativo nas conversas. Respeite sua presença e converse com ele de forma clara e o envolva nas decisões e nos esclarecimentos de algumas situações que irão acontecer na casa. Essa participação é muito importante, mesmo que ele não tenha condições de opinar ou decidir.
  • Se há períodos do dia em que há mais agitação motora, procure intervir nesse período de forma a anemizar esses sintomas. Se for indicação uma atividade física, procure caminhar com o idoso. Fazer pequenos circuitos, levar em alguns locais específicos como clubes, academias (lembrando-se de fazer identificações nas roupas e uma carteirinha com os dados do idoso).
  • Se houve um dia difícil no manejo com o idoso, exigindo intermediações constantes do cuidador e algumas situações de conflitos e acusações do idoso com o cuidador, proponha um rodizio. Dê um tempo para que tanto cuidador quanto idoso possam se restabelecer.
  • Procure manter o idoso o mais ativo possível, dentro de suas habilidades e potencialidades e das suas reais condições de realizá-la.
Fonte: Alexandra Martini de Oliveira- Doutoranda no programa de Pós Graduação em Psiquiatria  da Faculdade de Medicina de Universidade de São Paulo.
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abs
Carla
https://idosos.com.br/terapia-comportamental-na-da/

Demências e Alzheimer :4 Dicas para auxiliar o Controle das Finanças no início da DA.

idoso no controle das finanças  em Demências e Alzheimer  por 


Conforme já comentamos em artigo anterior, a Doença de Alzheimer é progressiva. Quando descoberta no início, se apoiado pela família, o idoso não precisa fazer nenhuma alteração drástica em sua vida. Porém, alguns cuidados já devem ser tomados. Um deles é a supervisão do controle das finanças.

Normalmente, o comprometimento das funções executivas, com o aparecimento da Apraxia e outros sintomas, causa a incapacidade de controlar seu patrimônio. Portanto, o controle das finanças deste idoso devem começar a ser acompanhado por alguém de confiança.

Não devemos proibir o idoso de continuar sua rotina de controle. Não se deve interferir de forma brusca nos hábitos do idoso em fase inicial de DA. Simplesmente retirar o controle das próprias finanças do idoso pode ser desastroso. O idoso pode interpretar este ato como uma humilhação. Lembre-se também que a manutenção das atividades diárias é uma recomendação médica. Há estudos que sugerem que isso pode desacelerar a progressão da doença. Toda a supervisão e as possíveis (talvez inevitáveis) intervenções devem ser feitas suavemente. O ideal é conversar com o idoso sobre o assunto antes de tomar qualquer atitude.
Alguns pontos podem ser verificados para ajudar na decisão de interferir ou não no controle das finanças do idoso com DA:
  • Ele ou ela ainda tem noção de preço das coisas que costuma comprar? Consegue dizer mais ou menos quanto custa ou estimar a ordem de valor de coisas que compra habitualmente?
  • Todas as contas estão sendo pagas no prazo? Ou há atrasos e esquecimentos de contas a pagar?
  • Consegue ainda administrar o orçamento com os mesmos hábitos? Por exemplo, continua poupando parte do dinheiro conforme o habitual.
  • Seus hábitos de compra continuam normais? Ou está comprando excessivamente algum produto?
Se, para alguns dos 4 pontos acima, a resposta da primeira pergunta for negativa, algumas intervenções de segurança devem ser tomadas. Além do risco de endividamento desnecessário, também devemos proteger nosso familiar com DA de possíveis usurpadores e aproveitadores.

Assim, temos algumas sugestões de como a família deve agir.

  1. Colocar todas as contas possíveis em débito automático e montar um calendário para as outras contas. O idoso e seu “supervisor/ cuidador” devem ter uma cópia deste calendário. Se o idoso não se atentar para o pagamento, seu supervisor/ cuidador deve avisá-lo para que pague as contas. Se houver dificuldade nesta tarefa, deve auxiliá-lo. Só deve executar o pagamento caso o idoso realmente não consigo fazê-lo.
  2. Abrir contas conjuntas com o familiar responsável pelo controle das finanças. O obejtivo é facilitar a “fiscalização” dos gastos.
  3. Caso tenha perdido a noção de preços ou esteja comprando coisas e quantidades desnecessárias, podemos enviar um acompanhante para fazer as compras juntamente com o idoso. O ideal é que este acompanhante converse com o idoso durante o processo de compras fazendo perguntas que o force a refletir sobre preço, quantidade e itens a serem comprados. Apenas em caso de dificuldade, o acompanhante deve interferir nas decisões de compra do idoso.
  4.  Qualquer gasto duvidoso ou rombo no orçamento deve ser investigado. É importante verificar empréstimos e outros comprometimentos de renda.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://idosos.com.br/controle-das-financas-de-da/

Envelhecimento do Sistema Digestório: Fígado

Fígado de idoso


  em Saúde  por 

Hoje o tema é Fígado. Vamos continuar nossa série sobre os impactos do envelhecimento dos órgãos do aparelho digestivo em nossa vida.

O Fígado é a maior glândula do corpo humano e fica localizado na parte superior direita do abdomen. É extremamente importante para o nosso bem-estar.

É um órgão vital. Exerce muitas funções importantes:
  • produção da bile,
  • síntese do colesterol e metabolismo das gorduras,
  • armazenamento e liberação da glicose,
  • desintoxicação do organismo, retirando toxinas do sangue,
  • transformação de amônia em ureia,
  • processamento de drogas (incluindo medicamentos e álcool) e hormônios,
  • metabolismo das proteínas,
  • armazenamento de vitaminas lipo-solúveis e minerais,
  • destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, entre outras.
É um dos órgãos mais estudados em relação aos efeitos do envelhecimento. Entretanto, a maioria dos estudos diz respeito à metabolização de medicamentos.
Sabe-se que o fígado pesa em torno de 1,5kg num adulto jovem. Porém, diminui seu peso de 30% a 40% entre a 2a e a 9a década de vida (ou seja, entre os 20 e os 90 anos de idade). Com isso, o flúxo sangüíneo neste órgão também diminui. Sua cor migra de vermelho escuro para marrom devido ao acúmulo de resíduos metabólicos.
Algumas de suas funções secretoras são alteradas. Em pessoas mais velhas, o fígado produz menos ácidos biliares (que compõe a bile e atuam diretamente sobre as gorduras), menos albumina (principal proteína do sangue humano), menos colesterol e mais alfa-ácido glicoproteínas (proteínas associadas a processos inflamatórios). Desta maneira, a metabolização de algumas classes medicamentosas, atreladas a estas proteínas, é alterada.
As principais alterações foram encontradas na redução do metabolismo de antipsicóticos, fenitoína (principalmente para epilepsia), lidocaína (anestésico) e propanolol (indicado para problemas de coração, ansiedade, entre outros).
Não se têm evidências sobre diferenças das outras funções do fígado. As provas de funções hepáticas não apontam diferenças por causa do envelhecimento.
Mas, fique atento: a icterícia (coloração amarelada da pele, mucosas ou olhos)  persistente em idosos pode indicar alguma doença de fígado.
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abs
Carla
https://idosos.com.br/envelhecimento-do-figado/

Melhor Idade:Meia-entrada para Eventos Esportivos e Culturais

  em Dia-a-dia  por 


pagando meia-entrada



Nosso artigo, hoje, abordará como funciona o benefício que oferece o direito de pagar somente meia-entrada em eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer.
Têm direito à meia-entrada:
  • Estudantes.
  • Professores da rede estadual – Lei Estadual número 10.858/2001. (para o estado de São Paulo – confira a lei em seu estado)
  • Professores da rede municipal – Lei número 14.729/12. (para a cidade de São Paulo – confira a lei em sua cidade)
  • Aposentados. Lei Municipal número 12.325/1997. (para a cidade de São Paulo – confira a lei em sua cidade)
  • Idosos. Lei Federal número 10.741/2003 (Estatuto do Idoso – lei federal com validade nacional).
  • Pessoas com deficiência – Lei 12.933/2013. (lei federal com validade nacional)
Nosso site recebeu muitas dúvidas a respeito. Razão pela qual falaremos sobre o direito do idoso ao acesso à meia-entrada.

A meia-entrada do idoso está previsto na Lei número 10.741/2003 – Estatuto do Idoso que, em seu artigo 23, dispõe:

“Artigo 23 . A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.”
Para a Lei número 10.741/2003 – Estatuto do Idoso, é idosa a pessoa como 60 anos de idade ou mais. As casas de espetáculo têm a obrigação de conceder tal desconto ao idoso, mediante a comprovação de sua condição (apresentação de identificação válida). Portanto, pessoas com mais de 60 anos têm direito à meia-entrada em todo o território Nacional.
Por mais que seja um direito previsto em lei, ainda deparamos como muitas dúvidas principalmente no que diz respeito:
  • Quais são os estabelecimentos e sob quais situações o benefício é concedido?
  • O que fazer quando o estabelecimento se nega a conceder o benefício?
Todo o idoso tem direito a meia-entrada. Isto é, pagando metade do valor estipulado ao público em geral, garantindo exatamente o mesmo serviço. Espetáculos culturais, eventos esportivos (corridas de rua, etc), cinemas, exposições, teatros, espetáculos musicais, museus, etc, fazem parte da lista de obrigados a conceder o desconto. Na hora de adquirir o ingresso, o idoso deve comprovar sua idade como documentos de identificação válidos. Ou seja, deve apresentar R.G. ou CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no momento da compra do ingresso.

Se o estabelecimento se recusar a fornecer o desconto, guardar o comprovante pago pelo ingresso integral e ir ao PROCON para efetuar a reclamação  portando R.G., C.P.F. e comprovante de residência.

O Estabelecimento poderá receber sanções administrativas que incluem multas e possível suspensão do alvará de funcionamento. Caso o serviço entregue ao idoso que pagou meia-entrada seja diferente do serviço para uma pessoa que pagou a entrada inteira, o idoso também deve procurar o PROCON para reclamação.
Finalizando, devemos distinguir  a diferença entre idoso e aposentado. O aposentado não tem direito à meia-entrada garantida pelo Estatuo do Idoso. Nem todo aposentado possui 60 anos ou mais. Portanto, aposentado como menos de 60 anos tem direito a esse benefício apenas em alguns municípios. Consulte a secretaria de cultura de seu município.
No Estado de Estado de São Paulo, incluindo sua Capital, o PROCON  atende nos postos do POUPATEMPO.
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Carla
https://idosos.com.br/direito-a-meia-entrada/

Atitudes que ajudam a Envelhecer melhor.

  em Saúde  por 

envelhecer com saúde

O que significa envelhecer?

Para alguns, envelhecer significa um grande privilégio e uma grande oportunidade. Porém, esse processo não é algo simples e gratuito. Quanto mais vivemos, mais entendemos o nosso papel na nossa rotina e na construção do nosso envelhecimento.
Para entendermos melhor o processo do envelhecimento, precisamos entender o que significa o metabolismo.
Metabolismo é um conjunto de ações físicas e químicas  que acontecem  no nosso organismo. Está diretamente relacionado aos processos que nosso corpo responde aos estímulos diversos. Há muitas ações nesses processos metabólicos que são de desgastes e de reparações celulares. Com base nisso, para viver bem ou viver muito, precisamos reduzir as ações de desgastes e/ ou melhorar as ações de reparo. Quanto mais equilibrados estivermos, melhor esses processos irão funcionar.

Vejamos então como podemos auxiliar nosso organismo a trabalhar de forma mais equilibrada, diminuindo as ações de desgastes e fortalecendo as ações de reparo. Melhorando assim, todo o funcionamento do nosso corpo para envelhecer melhor.

Em 2009, cientistas ganharam o premio Nobel em Fisiologia e Medicina quando apresentaram o funcionamento do telomero e da enzima telomerase. Demonstraram que há processos celulares de lesão e reparação inclusive nos cromossomos (são organelas responsáveis por carregar toda a informação que as células necessitam para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução). Localizados no núcleo celular, eles são constituídos por DNA. Em padrões específicos, o DNA é denominado gene.
Estes cientistas constataram que essas estruturas (DNA) respondem aos estímulos externos e aos hábitos  de nossas vida, especialmente melhorando ou comprometendo a enzima de reparação celular  (enzima telomerase: reverte o processo de senescência celular e atrofia de alguns tecidos devido ao envelhecimento, porém quando assume produções sem controle, pode causar outras situações de desequilíbrios).
As ações que comprometem a enzima de reparação e a longevidade celular, dificultando o funcionamento saudável das nossas células:
Ações que podem estimular as enzimas de reparos celulares e a manutenção da estrutura celular, longevidade e manutenção da  funcionalidade para as nossas células:
  • Controle da dieta- escolhendo bem os alimentos que vão compor nosso cardápio. Estudos apontaram um significativo aumento da expectativa de vida em camundongos com a ingestão controlada e selecionada de alimentos.
  • Atividade física regular
  • Controle do sono
  • Tratamento da Depressão
  • Meditação – Se perceber e favorecer uma conexão consigo mesma, tem mostrado resultados motivadores na proteção e manutenção da vida celular.
  • Atividades sociais e de lazer – favorecem o bem estar e bons estímulos celulares.
Assim, podemos entender a nível metabólico que vale muito a pena incorporar ações no cotidiano que resultam em um bom funcionamento das nossas reações  internas, garantindo assim rotinas em prol da saúde!
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abs.
Carla
https://idosos.com.br/envelhecer-melhor/


Bom Dia Gente Linda!!
Sinta a alegria de mais um dia de vida!
Sinta o que um novo dia pode lhe proporcionar!
Plante esperança e colha sonhos!
Plante amor e colha felicidade!

A imagem pode conter: xícara de café e bebida

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Paciente com câncer pode ser vacinado contra febre amarela?

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 16/01/2018 


A exemplo do que ocorreu em 2016, no último surto de gripe H1N1, pessoas em tratamento de câncer que vivem em áreas com casos de febre amarela temem pelos riscos de serem vacinados contra a infecção, transmitida, entre outros mosquitos, pelo Aedes aegypti (o mesmo da dengue e da zika). Diferente da vacina contra H1N1, liberada para quem está em tratamento oncológico, a vacinação contra a febre amarela pode prejudicar a saúde já fragilizada do paciente em muitos casos. Não deixe de conversar com seu médico! 



Isso porque a vacina contra a febre amarela é do tipo atenuada: feita com o vírus vivo, porém sem capacidade de desenvolver a doença em um organismo que consegue produzir anticorpos contra sua ação. A ideia é injetar esse vírus "quebrado” para que o corpo crie as defesas contra ele e esteja devidamente protegido se for atacado de verdade. Além da febre amarela, as vacinas contra caxumba, poliomielite, rubéola, sarampo, varicela e varíola são feitas com vírus atenuados, assim como a tríplice viral.

Acontece que pacientes imunodeprimidos, cujas defesas imunológicas do organismo estão fragilizadas, não estão em sua capacidade total de produzir anticorpos em tempo hábil mesmo contra um vírus atenuado. É o caso de pacientes em quimioterapia, que tem como um dos seus efeitos colaterais a queda da imunidade, e de alguns tipos de câncer que causam imunodepressão, como leucemiaslinfomas mieloma múltiplo. Essas pessoas, orienta o oncologista clínico Rafael Kaliks, diretor científico voluntário do Instituto Oncoguia, não devem ser vacinadas. 

Já quem está em radioterapia, a depender do tipo de câncer, pode ser vacinado. Mas, enfatiza Kaliks, "cada paciente deve tratar pessoalmente com seu médico antes de vacinar”. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alerta que a vacina pode gerar reações adversas, ainda, em idosos, gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Pacientes que já concluíram seu tratamento quimioterápico podem ser vacinados após um período que pode ir de três a seis meses, mas também precisam tomar a decisão junto ao seu médico. De acordo com o Ministério da Saúde, se não há previsão de novo ciclo o paciente pode ser vacinado três meses após a quimioterapia (venosa ou oral), mas quem fez uso de medicamento anticélula B ou de Fludarabina deve aguardar seis meses.

Apesar de importante, a vacinação não é o único meio de prevenção contra a febre amarela e quem está com algum tipo de imunodepressão pode se proteger. Como a transmissão urbana só é possível por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda de curta duração (no máximo 10 dias) e de gravidade variável. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengiva, nariz, estômago, intestino e urina).

Saiba mais sobre a febre amarela no Ministério da Saúde.

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abs.
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/paciente-com-cancer-pode-ser-vacinado-contra-febre-amarela/11511/69/

Mieloma Múltiplo - Guia Detalhado :Taxa de Sobrevida para o


A taxa de sobrevida é utilizada pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente com mieloma múltiplo. 

As taxas de sobrevida são muitas vezes baseadas em resultados anteriores de um grande número de pacientes que tiveram a doença, mas elas não preveem o prognóstico individual de qualquer paciente. Muitos outros fatores podem afetar o prognóstico individual de cada paciente, como sua idade, estado geral de saúde, tratamentos realizados e a resposta de cada paciente ao tratamento. Apenas seu médico pode dizer se os números abaixo se aplicam ao seu caso.

Os seguintes valores são uma média aproximada da sobrevida global utilizando o sistema de estadiamento Internacional. Essas taxas foram determinadas a partir do início do tratamento. 


Sistema de Estadiamento Internacional
Sobrevida Média
Estágio I
62 meses
Estágio II
44 meses
Estágio III
29 meses


Fonte: American Cancer Society (09/03/2015)


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Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/taxa-de-sobrevida-para-o-mieloma-multiplo/7832/396/

Mieloma Múltiplo - Guia Detalhado : Estadiamento do


O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e no prognóstico do paciente.

O sistema de estadiamento mais comum utilizado para o mieloma múltiplo é o sistema de Durie-Salmon. Embora alguns médicos utilizem este sistema, o seu valor torna-se limitado em função dos novos métodos de diagnóstico. Recentemente, foi desenvolvido um novo sistema de estadiamento para o mieloma múltiplo, denominado Sistema Internacional de Estadiamento para Mieloma Múltiplo. Este novo sistema tem como base os valores da albumina e da microglobulina beta-2 no sangue. Outros fatores que podem ser importantes são a função renal, número de plaquetas e idade do paciente.

Sistema Durie-Salmon

Este sistema está baseado em 4 fatores:


  • Quantidade de imunoglobulina monoclonal anormal no sangue ou na urina.
  • Quantidade de cálcio no sangue.
  • Gravidade da lesão óssea com base em radiografias.
  • Quantidade de hemoglobina no sangue


Este sistema utiliza estes fatores para dividir o mieloma em 3 estágios:

Estágio I

Um número relativamente pequeno de células de mieloma é encontrado. Todas as características a seguir devem estar presentes:

  • Valor de hemoglobina > 10 g/dl.
  • Estrutura óssea normal ou apenas uma área óssea danificada.
  • Valor de cálcio sérico normal ou < 12 mg/dl.
  • Quantidade relativamente pequena de imunoglobulina monoclonal no sangue ou urina.


Estágio II

Um número moderado de células de mieloma está presente. Não cumpre os critérios do Estágio I nem do Estágio III.

Estágio III

Um grande número de células de mieloma é encontrado. Uma ou mais das características seguintes devem estar presentes:

  • Valor de hemoglobina < 8,5 g/dl.
  • Valor de cálcio sérico > 12 mg/dl.
  • Lesões ósseas líticas avançadas.
  • Grande quantidade de imunoglobulina monoclonal no sangue ou urina.


Sistema Internacional de Estadiamento 

Este sistema divide o mieloma múltiplo em 3 estágios com base apenas na microglobulina beta-2 no soro e nos níveis séricos de albumina:

Estágio I


  • Microglobulina beta-2 no soro < que 3,5 mg/L.
  • Valor da albumina > 3,5 g/L.


Estágio II

Não cumpre os critérios do estágio I nem do estágio III, o que significa que ou:

  • Valor da microglobulina beta-2 está entre 3,5 mg/L e 5,5 mg/L (com qualquer nível de albumina),
ou 
  • Valor da albumina < 3,5 mg/L e o valor da microglobulina beta-2 < 3,5 mg/L.


Estágio III


  • Microglobulina beta-2 no soro > 5,5 mg/L.


Outros Fatores de Estadiamento que influenciam a Sobrevida


  • Função Renal - O nível de creatinina no sangue mostra o funcionamento dos rins. Os rins eliminam substâncias químicas do organismo (detritos). Quando estão danificados devido à imunoglobulina monoclonal, o nível da creatinina aumenta, tendo um pior prognóstico.

  • Idade - A idade do paciente também é importante. Estudos sobre o sistema de estadiamento internacional, mostram que pacientes idosos com mieloma têm uma sobrevida menor.

  • Índice de Marcação de Células Plasmáticas - O índice de marcação de células plasmáticas indica a rapidez com que as células cancerosas estão se desenvolvendo. Este exame é realizado, em laboratórios especializados, com células de mieloma retiradas da medula óssea. Um alto índice prevê uma rápido acumulo de células cancerígenas e um pior prognóstico.

  • Estudo dos Cromossomos - Determinadas alterações cromossômicas nas células da medula óssea significa um pior prognóstico. Por exemplo, a perda de uma cópia do cromossomo 13. Outra anomalia genética de pior prognóstico é a translocação entre os cromossomos 4 e 14. Ter cópias extras de uma determinada área no cromossomo 1 (amplificação do 1q21) também está ligado a um prognóstico desfavorável.


Fonte: American Cancer Society (09/03/2015)

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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estadiamento-do-mieloma-multiplo/2002/396/

Mieloma Múltiplo - Guia Detalhado : Exames de Imagem para Diagnóstico do


Os principais exames de imagem realizados no diagnóstico do mieloma múltiplo são:


  • Radiografia Óssea


A destruição óssea causada pelas células do mieloma pode ser detectada com uma radiografia. Muitas vezes os médicos solicitam uma série de radiografias incluindo a maioria dos ossos, que é denominada análise óssea ou análise óssea do esqueleto.


  • Tomografia Computadorizada


A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de Raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia. Este exame pode ajudar a avaliar se os ossos foram danificados pelo mieloma.

Alguns exames de tomografia são realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso. 

Muitas vezes a tomografia computadorizada é utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de câncer.


  • Ressonância Magnética


A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização de um tumor bem como a presença de metástases.

Alguns exames de ressonância são realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso. 

A ressonância magnética é útil para visualizar os ossos, o cérebro e a medula espinhal. As ressonâncias são capazes de detectar plasmocitomas que podem não serem visualizados na radiografia. A ressonância também pode ser usada para examinar a medula óssea em pacientes com mieloma múltiplo.


  • Tomografia por Emissão de Pósitrons


A tomografia por emissão de pósitrons PET scan mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta. 

Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas pela energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo.

O PET scan é útil para diagnosticar plasmacitoma solitário.

Fonte: American Cancer Society (09/03/2015)
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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-diagnostico-do-mieloma-multiplo/2000/396/

Mieloma Múltiplo - Guia Detalhado : Biópsia para Diagnóstico do


Os principais tipos de biópsias e análises realizadas para o mieloma múltiplo são:


  • Biópsia da Medula Óssea


Os pacientes com mieloma múltiplo têm células plasmáticas em excesso na medula óssea. O procedimento a ser realizado é denominado biópsia e aspiração da medula óssea.

A aspiração da medula óssea consiste na inserção de uma agulha no osso da pelve para retirar uma pequena quantidade do líquido da medula óssea. Na biópsia, uma agulha maior é usada para remover uma pequena porção de osso e medula. As amostras coletadas são enviadas para análises, incluindo imunohistoquímico, citometria de fluxo e análises dos cromossomos, como cariótipo e hibridização fluorescente in situ (FISH).


  • Imunohistoquímico


Neste exame, uma parte da amostra de biópsia é tratada com anticorpos especiais que se ligam a moléculas específicas na superfície da célula. Estes anticorpos causam alterações na cor, quando visualizadas sob um microscópio. Este exame pode ser útil na identificação de diferentes tipos de células e na detecção de células de mieloma.


  • Citometria de Fluxo


Assim como no imunohistoquímico, este exame analisa certas substâncias na superfície das células para identificar os tipos de células presentes. Mas, este exame permite a avaliação de mais células do que o exame imunohistoquímico.

Neste método, uma amostra de células é tratada com anticorpos especiais que aderem às células somente se determinadas substâncias estão presentes em suas superfícies. Se após passarem por um feixe de laser, essas células contiverem anticorpos ligados a elas, será emitida uma luz, que será medida e analisada por um computador. Grupos de células podem ser separados e contados por este método.

Este procedimento é o mais utilizado para imunofenotipagem, ou seja, classificação das células de acordo com os antígenos presentes em suas superfícies.

A citometria de fluxo pode determinar se existem células anormais na medula óssea e, se são células de mieloma, de linfoma, de algum outro tipo de câncer ou de uma doença benigna.


  • Citogenética


Nesta técnica é possível avaliar os cromossomos nas células ósseas normais da medula óssea e nas células do mieloma. As células são observadas sob um microscópio para detectar se os cromossomos têm quaisquer translocações, como pode acontecer em alguns casos do mieloma múltiplo. Algumas células do mieloma podem ter excesso, escassez ou outras anormalidades cromossômicas. Encontrar essas alterações pode às vezes prever o prognóstico.


  • Hibridização Fluorescente In Situ


A hibridização fluorescente in situ (FISH) é semelhante ao teste citogenético. O exame utiliza corantes fluorescentes especiais que só se ligam a partes específicas dos cromossomos. Pode detectar a maioria das alterações cromossômicas visualizadas nas análises citogenéticas, bem como outras alterações menores não percebidas pela citogenética padrão.

O teste FISH pode ser usado para procurar por mudanças específicas nos cromossomos, por exemplo, no sangue ou em amostras da medula óssea.


  • Punção Aspirativa por Agulha Fina


A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) utiliza uma agulha muito fina e uma seringa comum para retirar uma pequena quantidade de tecido de um tumor ou linfonodo. Este procedimento é geralmente guiado por tomografia computadorizada. Uma desvantagem desta técnica é que, em alguns casos, a agulha não consegue retirar uma quantidade de tecido suficiente para um diagnóstico definitivo.


  • Biópsia por Agulha Grossa


Esta biópsia é semelhante à PAAF, mas com uma agulha de grosso calibre, que permite que uma amostra maior de tecido seja retirada.

Fonte: American Cancer Society (09/03/2015)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/biopsia-para-diagnostico-do-mieloma-multiplo/1999/396/