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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

31/08 - Dia Internacional do Blog 1083500

Queridos leitores e seguidores,

Hoje é um dia especial e repleto de gratidão. Estamos celebrando juntos um incrível marco: mais de 1 milhão de visualizações no nosso blog! 🎉

Cada visualização, cada comentário, cada compartilhamento representou um apoio inestimável ao nosso trabalho. Desde o início desta jornada, nossa paixão tem sido compartilhar conhecimento, inspiração e histórias que ressoam com todos vocês.

Este marco não é apenas sobre números, mas sobre o impacto que conseguimos criar juntos. Vocês são a razão pela qual continuamos a criar conteúdo, aprofundar pesquisas e explorar novos horizontes. Obrigado por fazerem parte da nossa comunidade.

Cada leitura é uma conexão, cada compartilhamento é um voto de confiança, e cada comentário é um lembrete do poder que temos em inspirar uns aos outros. Estamos ansiosos para continuar essa jornada e trazer ainda mais conteúdo valioso para todos vocês.

Agradecemos do fundo do coração por cada momento que vocês dedicaram ao nosso blog. Aqui está para mais milhões de momentos compartilhados e para um futuro brilhante cheio de histórias emocionantes.

Com gratidão,

 


 

 

“Ano a ano alcançamos mais maturidade. É interessante o quanto realmente essa dimensão de alegria, de paz, serenidade no desenvolvimento do trabalho em benefício da promoção  saúde humana tem como sustentabilidade a  informação, amizade, o afeto, o companheirismo.

Há uma significação histórica, pelo menos na minha vida, pois representa a busca, de aperfeiçoamento pessoal, de aumento do conhecimento, consequentemente de sabedoria.

Eu não poderia deixar de dizer o quanto a presença dos amigos, os  comentários, parabéns, as recomendações, as felicitações, enchem a minha vida de alegria e me dão estímulo para a continuidade daquilo que eu realmente tenho ciência, consciência e certeza de que devo realizar.

Quero deixar bem claro o quanto eu amo a todos, o quanto blog representa para mim. E nessa significação de representação, o quanto os irmãos estão na minha alma, no meu coração, na minha vida. Por nunca deixarem de acreditar no nosso trabalho, o nosso agradecimento especial de hoje vai para vocês

Você é o principal motivador do nosso trabalho

Que Deus os ilumine, os ampare e que na jornada possamos estar sempre juntos.

gratidão.”

abs. fraternos,

Carla


 

 

 

  Camada 1.pngESCLEROSE MÚLTIPLA E ALEITAMENTOImagem de um laço douradoLINFOMA



 


O Dia do Nutricionista é celebrado anualmente em 31 de agosto.

 

Esta data visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas, além de preparar dietas específicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde dos seus pacientes.

Os nutricionistas podem atuar nos mais diversos segmentos do mercado, desde hospitais, escolas, ginásios esportivos, clínicas particulares e etc.

Aliás, o trabalho do nutricionista é fundamental para o sucesso do desempenho dos atletas.

O profissional de nutrição adquire uma importância maior a cada dia, pois as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a estética, a saúde e o bem-estar do corpo.

Origem do Dia do Nutricionista

O Dia do Nutricionista é comemorado nesta data em homenagem à criação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), fundada em 31 de agosto de 1949.

Posteriormente, a ABN foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionista e, depois, pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

FONTE: https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-nutricionista/

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "Rosa do @Casa "Não se pode criar experiência. É preciso passar por elas Albert Camus"

Sem o funcionamento dos rins, o paciente renal fica dependente da diálise para viver

 POR:

ABCDT

23/08/2023

 

Sem o funcionamento dos rins, o paciente renal fica dependente da diálise para viver, quando não consegue um transplante de sucesso.
 
O tratamento elimina as toxinas do sangue e líquidos em excesso do corpo, sendo feito de 3 a 5 vezes por semana. 
 
Sem a terapia, o paciente morre. Atualmente 155 mil pessoas precisam da diálise para VIVER. 
 

 

 Pode ser uma imagem de texto

 Pode ser uma imagem de texto que diz "SUSTENTABILIDADE NA DIÁLISE 1 Elimina toxinas do sangue 2 Auxilia no controle da pressão arterial 3 Controla o balanço químico e a quantidade de líquidos do corpo Vidas importam a diálise não pode parar Ajuda na formação do sangue e dos ossos"

 

 

 

 

FONTE: https://web.facebook.com/ABCDT.dialise?_rdc=1&_rdr

SITE: abcdt.org.br

 

 

ESCLEROSE MÚLTIPLA E ALEITAMENTOImagem de um laço douradoLINFOMA


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

 

31/08 DIA "D" DA DIÁLISE - CAMPANHA VIDAS IMPORTAM – A DIÁLISE NÃO PODE PARAR 2023

 

 


 

Campanha Vidas Importam, no Dia D da Diálise, alerta para dificuldades enfrentadas por renais crônicos atendidos pelo SUS.

Cerca de 155 mil pacientes renais crônicos, que fazem tratamento de diálise nas mais de 867 unidades pelo Brasil, estarão no dia 31 de agosto, o Dia D da Diálise, em luta pela garantia do tratamento que lhes garante a vida. A mobilização é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), que, desde 2018, chama a atenção para as dificuldades enfrentadas para melhorar a assistência aos pacientes renais crônicos.  A maior preocupação hoje é com a sustentabilidade do sistema, trazendo desafios de gestão às clínicas que permanecem em funcionamento. 

Ao longo desses cinco anos, a crise se intensificou devido à defasagem da tabela SUS e algumas unidades começaram a fechar as portas. Outras deixaram de atender pacientes encaminhados pelo SUS. Somente nos últimos seis anos, 42 clínicas não conseguiram se manter e foram à falência, sendo seis apenas em 2023. 

De acordo com os administradores, os repasses feitos pelo Governo Federal tornaram-se insuficientes diante dos aumentos de custos. “Sem recursos, muitas clínicas deixaram de fazer investimentos. E, na atual conjuntura, podem vir a fechar. Estamos agora apelando para o Governo Federal, para Estados e Municípios em busca de auxílio financeiro. Os cofinanciamentos são necessários. Hoje, apenas os estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia complementam os custos da diálise. E os pacientes renais crônicos dependem da diálise para sobreviver. Quando os rins param de funcionar e filtrar o sangue, somente uma máquina é capaz de realizar essa tarefa. E todo paciente dialítico precisa da terapia ao menos por quatro horas, três vezes por semana, até que possa conseguir um transplante renal, se
estiver apto.


A ABCDT, após imensa luta, conseguiu um reajuste de 10,3% do Ministério da Saúde. A tabela SUS estabelece os valores a serem pagos às clínicas. Mas infelizmente ainda é abaixo dos custos e não resolve as dificuldades. Usamos máquinas e insumos importados, cujos preços aumentaram muito nos últimos anos. O SUS pagará R$ 240 por diálise, contra um custo médio de R$ 302 por sessão. É um déficit de R$ 62. Com a grande defasagem no valor do reembolso, a maioria das prestadoras de serviço ao SUS precisou recorrer a empréstimos. Muitas clínicas estão endividadas e há um risco real de desassistência no setor”, explica o nefrologista e presidente da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Yussif
Ali Mere Júnior.


E vários outros desafios se impõem na nefrologia brasileira: há dificuldade de acesso ao diagnóstico da doença e ao tratamento em tempo oportuno; o acompanhamento ambulatorial pré-dialítico é insuficiente; o acesso para cirurgia vascular é limitado; existe um vazio assistencial em regiões afastadas dos grandes centros; há dificuldades para oferecer o tratamento a pacientes pediátricos; há dificuldade de acesso ao transplante renal; o acesso à diálise peritoneal é reduzido (apenas 5% da população têm acesso) e a remuneração é insuficiente para a manutenção e acompanhamento da equipe assistencial; e, por falta de vagas em clínicas, há pacientes internados em hospitais para realizar o tratamento. Mais de 2 mil pessoas hoje estão à espera de vaga em clínica de dialise para sair de um hospital.


Um estudo recente feito pela ABCDT chama a atenção para a diferença do crescimento de pacientes e procedimentos realizados no âmbito do SUS e na rede privada. Há onze anos, o SUS atendia a cerca de 78 mil pacientes - que realizavam 12 milhões de procedimentos anuais e a rede privada tinha 7,3 mil pacientes, com 1,3 milhão de sessões de diálise por ano. De lá pra cá, houve crescimento de 33% no SUS, chegando a 17.5 milhões de procedimentos para quase 104 mil pacientes. Já na rede privada o incremento foi de 108%, passando para cerca de 2 milhões de procedimentos em quase 15 mil pacientes até o ano de 2021. No ano de 2022 ainda não há o número de procedimentos realizados na rede particular e o percentual pode ser um pouco maior


Diálise pediátrica sem reajustes desestimula crescimento de vagas

A hemodiálise pediátrica ambulatorial começou no SUS em 2014 em 54 cidades, com 133 pacientes e hoje apenas 44 continuam com o serviço. O número de pacientes cresceu em 40% e chegou a 187 em 2021, mas a
modalidade seguiu sem reajuste desde 2014 – esse ano terá apenas 2,7% de reajuste. Há um desestímulo para o seu crescimento. Entre 2012 e 2021, 10 municípios deixaram de ofertar a modalidade pediátrica, 
sobrecarregando os municípios que permaneceram realizando o tratamento.


“O que nos resta pensar é que o futuro é incerto para os pacientes renais crônicos. É importante que a sociedade saiba que essa terapia substitui a função que o rim doente não consegue mais executar e, sem esse tratamento, o paciente renal vai a óbito. Podemos dizer que o Brasil vinha, até aqui, sendo um bom exemplo de prestação de serviço nefrológico. Há pacientes renais com mais de 30 anos em diálise desde que os rins pararam. E esses cidadãos, em sua maioria, são pessoas carentes que adquirem diabetes e hipertensão e depois perdem a função renal porque se alimentaram mal por muitos anos; muitas mal têm tempo e dinheiro para comprar e produzir alimento saudável em casa, muito menos para fazer atividade física. A saúde das pessoas mais pobres é cada dia mais crítica. E, quando adoecem, não tomam os remédios necessários. Vão piorando cada vez mais”, alerta Yussif.


A doença renal crônica (DRC) é uma das principais causas de morte no Brasil, com 40 mil novos casos ao ano, de pessoas com alguma disfunção renal. Muitas nem sequer chegam a descobrir a doença a tempo de tratar e acabam falecendo. “Para se ter uma ideia, países com bom padrão de atendimento têm cerca de mil pacientes em tratamento para cada milhão de habitantes. O Brasil tem aproximadamente 550 pacientes para cada milhão de habitantes. Não é que o Brasil tem menor prevalência da doença. Temos ausência de diagnósticos e muitos vão a óbito antes de descobrirem o problema renal, que muitas vezes é silencioso”, finaliza.


867
CLÍNICAS DE DIÁLISE


155 MIL
PACIENTES RENAIS NO BRASIL


710
UNIDADES PRIVADAS


2 MIL
AGUARDAM NA FILA PARA CLÍNICAS DE DIÁLISE


10,3%
 

ÚLTIMO REAJUSTE
CONCEDIDO PELO MS


R$ 302
  

VALOR QUE A SESSÃO DE HEMODIÁLISE DEVERIA CUSTAR PARA COBRIR CUSTOS


59,6%
 

DOS NEFROLOGISTAS
ESTÃO NAS CAPITAIS


34,4 %
 

DOS NEFROLOGISTAS
ESTÃO NO INTERIOR

CAMPANHA VIDAS IMPORTAM 2023

Com a reivindicação de um tratamento de qualidade e acesso para todos os renais crônicos, a Associação convoca clínicas, profissionais da área, pacientes e familiares para aderirem à campanha VIDAS IMPORTAM – A DIÁLISE NÃO PODE PARAR #adialisenaopodeparar. Peças de divulgação com apoio à causa, curiosidades e depoimentos de pacientes estão sendo divulgados no site www.vidasimportam.com.br, no FB @VidasImportam e no IG @vidasimportam.

 O ‘Dia D’ da Diálise é realizado pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) com o apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN), a Federação Nacional de Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (FENAPAR) e a Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (Abrasrenal).

 

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

29/08 - Dia Nacional de Combate ao Fumo >TABAGISMO, ÁLCOOL E INFECÇÃO POR HPV SÃO FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

 Beatriz Zolin

 

Publicado em: 26 de julho de 2021

Revisado em: 26 de julho de 2021

 

Os tumores de cabeça e pescoço, que antes estavam associados a pessoas mais velhas com histórico de consumo de álcool ou tabagismo, agora começam a aparecer em pacientes mais jovens com infecção por HPV.

 

Os tumores de cabeça e pescoço abrangem o câncer de face (cavidade nasal e seios paranasais), boca, garganta (ou faringe), laringe, glândulas salivares e tireoide. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), eles ocupam a segunda posição entre os cânceres que mais acometem homens no Brasil (atrás apenas do câncer de próstata) e a quinta entre os que mais atingem as mulheres. 

Os sintomas dependem da região afetada, mas um dos sinais mais importantes é o surgimento de uma ferida ou nódulo na região da boca ou garganta que não sara mesmo depois de três semanas. A lesão pode provocar dor para engolir, tosse persistente ou rouquidão.

Ainda que não se saiba a causa de alguns desses tumores, outros possuem fatores de risco bastante conhecidos (especialmente os tumores de boca, garganta e laringe). São eles: tabagismo, consumo exagerado de álcool e infecção por HPV.

 

Tabagismo, alcoolismo e câncer de cabeça e pescoço

O dr. Gustavo Philippi de Los Santos, cirurgião de cabeça e pescoço e médico assistente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que, quando se fala em tabagismo, nenhuma quantidade de cigarros é segura.

“Quanto mais você fuma, maior o risco. Não só o cigarro normal, mas também o palheiro, a maconha, o narguilé. Até o fumante passivo (aquele que convive com pessoas que fumam diariamente) está mais sujeito ao tumor do que a população em geral”, diz.

Ainda assim, não é difícil encontrar pessoas idosas que fumaram a vida toda e nunca tiveram problemas mais graves. O dr. Philippi explica que isso tem a ver com a predisposição genética, já que o número de pacientes de apenas 20 ou 30 anos com problemas causados pelo tabagismo também é alto. “A gente não tem como saber, então o risco é muito grande”, pontua.

Apesar de não existir uma quantidade considerada segura para o consumo de álcool, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) alerta que o nível moderado é de até 14 g de álcool, o que equivale a uma latinha de cerveja de 350ml ou uma taça com 150ml de vinho, sendo 1 dose por dia para mulheres e no máximo 2 para homens. De acordo com o INCA, os dois hábitos somados (tabagismo e consumo exagerado de álcool) representam um risco 30 vezes maior de desenvolver câncer de cabeça e pescoço se comparado com indivíduos que não tenham esses costumes.

Veja também: Uso nocivo do álcool | Artigo

 

Quem são as pessoas mais afetadas?

Ainda de acordo com o INCA, homens adultos acima de 50 anos são os mais afetados pela doença, especialmente aqueles com histórico de consumo de álcool e tabagismo. Para o dr. Philippi, os números têm a ver com uma questão social.

O tabagismo é mais maléfico às mulheres do que aos homens por conta da rápida metabolização das substâncias psicoativas do cigarro e das próprias especificidades da população feminina, como a gravidez e o uso de pílulas anticoncepcionais. “Porém, como eles ainda fumam muito mais, estão mais sujeitos a esses tumores. São três homens para cada mulher com a doença”, ilustra.

Entretanto, o cenário vem mudando. A proibição do ato de fumar em locais fechados, a inclusão do tratamento do tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS) e outras medidas antitabaco implementadas pelo governo brasileiro reduziram em 40% o número de fumantes na última década, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Por outro lado, os cânceres de cabeça e pescoço estão atingindo um número cada vez maior de jovens adultos (entre 30 e 45 anos) e mulheres que não bebem ou fumam. Isso porque a quantidade de quadros ligados à infecção por HPV, especialmente os de câncer de garganta, vem crescendo.

Por que o HPV é mais um risco para o câncer de cabeça e pescoço?

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) provocada por um vírus, por meio do contato direto com a pele ou mucosa infectada, principalmente através do sexo oral. A infecção pode provocar verrugas na região genital e no ânus, mas a maioria das pessoas não apresenta nenhum sinal.

O dr. Philippi explica que, assim como o álcool e o tabaco, o vírus entra nas células e começa a alterar seu DNA, gerando células “doentes” durante a replicação. O organismo, então, reage para destruí-las, mas, com o tempo, o vírus se fortalece e começa a prejudicar os tecidos que defendem o corpo das células doentes. Estas, por sua vez, se multiplicam mais rápido do que as células normais e formam, assim, um tumor. 

No Brasil, 38,4% das pessoas infectadas pelo HPV possuem um subtipo de alto risco, isto é, associado a algum câncer, como o de cabeça e pescoço.

“Para que todo esse processo aconteça, é preciso anos de infecção. Em alguns casos, são quase três décadas até o vírus se transformar em câncer. Os tumores que estamos vendo se desenvolverem nos últimos anos têm muito a ver com a revolução sexual da década de 1980”, explica o dr. Philippi.

A revolução sexual foi um período de “libertação” que aconteceu entre as décadas de 1960 e 1980 em vários países, mudando a forma como as pessoas se relacionavam sexualmente. Tais transformações esbarraram no início da epidemia da aids, quando o mundo começou a discutir a utilização de preservativos.

A camisinha e a vacina contra o HPV

“A camisinha, é claro, ajuda a diminuir a chance de contaminação. O problema é que, durante o sexo oral, as pessoas não têm o hábito de usar o preservativo. E o próprio contato da secreção com o lábio propicia a transmissão. É um vírus que se transmite muito mais do que os outros, até mais que o HIV”, explica dr. Philippi.

Portanto, o ideal mesmo é tomar a vacina, a qual já está disponível no SUS desde 2014. O imunizante é destinado a meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos e homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos. A vacinação, que ocorre durante o ano todo nos postos de saúde, exige duas doses com intervalo de 6 meses entre si.

“Não dá para saber quem vai desenvolver a infecção pelo HPV uma vez em contato com o vírus. Então, se um menino estiver vacinado, além de ele não se contaminar, ele também não vai transmitir, protegendo a si mesmo e à pessoa com quem ele tiver relações”, destaca o médico.

Porém, ainda que o imunizante seja altamente eficaz e seguro, muitos pais não levam seus filhos para se vacinar com medo de estarem incentivando-os a iniciar a vida sexual. O dr. Philippi mostra que é justamente o contrário:

“A gente está protegendo as crianças para que, quando elas chegarem aos 50 anos, elas estejam saudáveis e menos sujeitas a cânceres como o de garganta”, explica.

Felizmente, o câncer de cabeça e pescoço associado ao HPV é menos agressivo do que aqueles causados pelo tabagismo ou consumo de álcool. O cirurgião acredita que nos próximos dois anos já teremos pesquisas de tratamento em fase III (isto é, que contam com a testagem em voluntários), possibilitando terapias menos intensas e invasivas a esses pacientes.

 

Diagnóstico e tratamento

O tratamento dos tumores depende do local e do estágio em que ele está: 

  • Cirurgia: Atua na retirada da lesão quando ela ainda é pequena, com 90% a 95% de chance de cura. Entre as possíveis sequelas estão a cicatriz do procedimento, a possibilidade da língua ficar um pouco presa e maior dificuldade para falar, engolir e mexer o pescoço.

 

  • Quimioterapia: Em conjunto com a cirurgia, atua diretamente na divisão das células “doentes” quando a lesão já está com 3 centímetros ou mais e o tumor invadiu os tecidos vizinhos. Apresenta cerca de 60% de chance de cura. As possíveis sequelas são queda de cabelo, náusea, vômito e anemia.

 

  • Radioterapia: Também em conjunto com a cirurgia, tem ação semelhante à quimioterapia, mas deixa a pele mais enrijecida, com o aspecto de queimado de sol. Pode causar secura e inchaço na boca, o que dificulta para falar e engolir.

Segundo o dr. Philippi, o problema é que a maioria dos diagnósticos acontece em uma fase já bastante avançada do câncer, reduzindo as taxas de cura para 20% a 25% e aumentando a quantidade de sequelas. Por isso, procurar um médico assim que notar os sintomas é fundamental.

Veja também: Quimioterapia: Medos e dúvidas | Entrevista

 

Prevenção

Além do diagnóstico precoce, um estilo de vida mais saudável também pode ajudar na profilaxia desses tumores. Algumas dicas são:

  • Manter a higiene oral, cuidando dos dentes e da limpeza da boca;
  • Praticar exercícios físicos com frequência;
  • Manter uma boa alimentação;
  • Evitar alimentos ultraprocessados ou defumados;
  • Não exagerar no consumo de álcool;
  • Não fumar;
  • Vacinar as crianças contra o HPV;
  • Utilizar preservativos durante as relações sexuais.

Se você já for fumante, o médico recomenda buscar auxílio profissional, o qual poderá indicar a utilização de medicamentos para reduzir a ansiedade ou de nicotina em formato de chicletes ou de adesivo. “Até ocupar a boca com palitos pode ser uma opção para substituir o vício”, aconselha dr. Philippi.

 

 

 

 FONTE:https://drauziovarella.uol.com.br/


 

 

 Camada 1.pngESCLEROSE MÚLTIPLA E ALEITAMENTOImagem de um laço douradoLINFOMA


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