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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Brasília Inaugura Primeiro Centro Público de Transplante de Medula Óssea

Brasília inaugura primeiro centro público de transplante de medula óssea

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal inaugurou no último dia  (18) o primeiro centro público de transplante de medula óssea em Brasília. A unidade deve contar com 27 leitos de internação e 12 leitos de internação parcial. A expectativa do governo é que o centro se torne referência para as regiões Centro-Oeste e Nordeste.
O primeiro transplante de medula óssea feito na rede pública de Brasília ocorreu em novembro do ano passado. Em 2013, foram três transplantes chamados autólogos – quando o tecido encontrado no interior dos ossos é retirado do próprio paciente e implantado nele mesmo. Com a inauguração do centro, será possível fazer também procedimentos alogênicos – que permitem a retirada do material de um doador para o paciente.
O superintendente do Instituto de Cardiologia, João Gabbardo, ressaltou que, atualmente, diversos pacientes que necessitam do transplante possuem um doador identificado, mas aguardam em uma fila para se submeter ao procedimento em razão do baixo número de leitos. “Não é possível que a gente continue enviando pacientes que precisam de transplantes para outras unidades”, disse.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o Distrito Federal passa a integrar um grupo de 13 unidades federativas habilitadas a fazer transplante de medula óssea. “Estamos lidando com uma área onde o domínio da tecnologia, [a existência de] equipes preparadas e serviços qualificados são decisivos para que possamos ter êxito”, explicou.
Ele destacou que o país ocupa o segundo lugar no ranking de transplantes em todo o mundo, sendo que 98% dos procedimentos feitos no país são pelo Sistema Único de Saúde. No caso dos transplantes de medula óssea, o índice é 95%.
Dados do governo federal mostram que o Brasil dispõem do terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com mais de 2 milhões de doadores cadastrados. A estimativa é que o centro de Brasília seja capaz de fazer 45 novos procedimentos até o fim do ano.
Fonte: Agência Brasil

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.abrale.org.br/noticia/brasilia-inaugura-primeiro-centro-publico-de-transplante-de-medula-ossea
Foto

domingo, 29 de junho de 2014

DOENÇA PERIODONTAL NA PESSOA IDOSA


Dra. Miriam Gutman Schmidt
Odontologia para pacientes idosos e especiais
Atendimento domiciliar e hospitalar

DOENÇA PERIODONTAL NA PESSOA IDOSA

A doença periodontal ocorre com muita frequência em idosos. A palavra periodontal significa "ao redor do dente ". Trata-se de uma infecção séria que afeta as gengivas e o osso que suporta os dentes e, se não tratada , causa a perda de dentes e sérias complicações para a saúde geral.

Essa doença pode afetar um ou mais dentes. Tem início quando as bactérias presentes na placa (que se forma constantemente sobre os dentes a partir de restos de alimentos e se não removida forma o tártaro) começam a inflamar a gengiva que se torna vermelha, inchada e sangra com facilidade levando à gengivite. Se não tratada, a gengivite pode evoluir para a periodontite, forma mais grave da doença, onde os tecidos e os osso que suporta os dentes são destruídos, levando à perda dentária.

A pessoa idosa é mais suscetível à doença periodontal devido aos seguintes fatores: 
**maior dificuldade para realizar a higiene bucal, 
**presença de restaurações e próteses antigas que perderam a adaptação adequada criando espaços de maior acúmulo de placa,
**depressão imunológica que permite maior agressividade das bactérias da placa, 
**osteoporose que leva a fragilidade dos ossos, 
**deficiências nutricionais, 
**efeitos colaterais de alguns medicamentos.

Como evitar:
**Higiene oral adequada, 
**Controle frequente do cirurgião dentista, a fim de prevenir a doença periodontal antes da sua instalação ou em estágios iniciais,
**Fumo e álcool agravam a doença da gengiva.

Atenção: A doença periodontal tem graves repercussões na saúde oral e sistêmica, levando à halitose, perda dentária, dificuldades de mastigação, paladar e deglutição. A integração com a Periodontia e a Clínica Odontológica Geral previne o agravamento de várias doenças sistêmicas.

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abs,
Carla
extraído:https://www.facebook.com/cuidardeidosos?fref=ts

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A FAMÍLIA E SUA RELAÇÃO COM A PESSOA IDOSA DEPENDENTE

A família ajuda a pessoa idosa quando:

• mantém os laços afetivos;
• respeita a sua vontade, opiniões e crenças;
• tem paciência e compreensão a suas limitações físicas e mentais;
• apóia em suas necessidades;
• possibilita o convívio familiar e a faz sentir-se útil e importante.

A família prejudica a pessoa idosa quando:


• a abandona ou a ignora;
• a menospreza, considerando-a “velha imprestável”;
• super protege, diminuindo seu nível de autonomia e independência.


Dr. Márcio Borges - geriatra
Editor de conteúdo - Facebook Cuidar de idosos
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abs,
Carla
extraído:https://www.facebook.com/cuidardeidosos?fref=ts

quinta-feira, 26 de junho de 2014

QUANDO O DIA TEM 36 HORAS...

Lembro-me de um ótimo livro sobre cuidar de idosos com Alzheimer chamado - "Quando o dia tem 36 Horas." O dia não tem somente 24 horas para um cuidador familiar! Não tem sábado, domingo, feriados ou até mesmo férias. 

Cuidar, cuidar, cuidar… Incessantemente! 

Abaixo, temos dez dicas para que os cuidadores familiares entendam como é importante o descanso, o apoio da família e o próprio cuidado com a sua saúde:
**Cuide de si mesmo – você não conseguirá cuidar bem do idoso, se você estiver doente ou esgotado(a).

**Faça exercícios e cuidado com o que come. Tenha um estilo de vida saudável.

**Esforce-se para alcançar o equilíbrio em sua vida. Lembre-se de pedir ajuda.

**Faça suas visitas ao médico, regularmente. Arranje tempo para cuidar também da sua saúde.

**Reduza seu ritmo. Não dá para ficar trabalhando 24 horas por dia e sete dias por semana. Peça ajuda!

**Confira os serviços de apoio em sua comunidade. Grupos como a ABRAz, Brasil Parkinson ou grupos religiosos de apoio podem ajudar a aliviar a carga de seu trabalho com o idoso dependente.

**Cuidado com a depressão!

**Busque o apoio da família e dos amigos, se você precisar de ajuda.

**Tire finais de semana ou férias para descansar . Procure relaxar e fazer coisas diferentes.

**Crie uma rede de apoio de amigos, familiares e profissionais. Você nunca deve ficar sozinho(a) ou cuidar da pessoa idosa sozinho(a)! Nunca!

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Infelizmente, não existe existe este livro em língua portuguesa. Quem quiser saber mais sobre este livro, mas em língua espanhola, clicar aqui:http://books.google.com.br/books/about/Cuando_el_día_tiene_36_horas.html?id=5Ri0JvHmInsC&redir_esc=y


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abs.
Carla
extraído:https://www.facebook.com/cuidardeidosos?fref=ts

Acesso de Idosos aos Planos de Saúde

Campanha publicitária da ANS para conscientizar a população de que o ingresso de idoso num plano de saúde não pode ser negado em razão da idade







abs,
Carla 
extraído:http://www.oncoguia.org.br/oncoguia-tv/acesso-de-idosos-aos-planos-de-saude/429/5/
Foto: Dicas para melhorar sua saúde ► http://melhorcomsaude.com/torne-se-membro/

sábado, 7 de junho de 2014

Desoneração de Impostos sobre Medicamentos é um Direito Fundamental do Paciente!











No Brasil 1,7 milhões de pessoas recebem o *LOAS,no valor 
de um salário minimo R$ 724,00, uma grande parcela dessas
 pessoas, gastam mais do que esse valor por mês 
com remédios, ou seja, o Governo dá com uma
mão e tira com a outra! 
A desoneração de impostos sobre medicamentos têm 
por objetivo reduzir os 34% de impostos que são cobrados
 sobre cada um dos medicamentos que nós compramos.
O Governo que paga o LOAS, é o mesmo Governo que compra
 medicamentos por licitações e muitas vezes com redução 
de impostos, ou seja, se o Ministério da Saúde pode 
comprar medicamentos com redução de impostos, porque 
nós pacientes não podemos?.





Nos Estados Unidos, Austrália e Inglaterra,medicamentos
comprados com receita, têm taxa zero de impostos, uma 
medida inteligente até mesmo para evitar a automedicação, 
pois no Brasil, pagamos muito impostos e ainda consumimos 
muitos medicamentos sem receita médica, uma medida 
dessa no Brasil, seria um grande estímulo para 
que pacientes crônicos evitassem a automedicação, 
uma vez que o primeiro impacto seria no bolso, 
pois pagaríamos menos.

















Desoneração dos impostos sobre medicamentos configura
 para nós pacientes, uma oportunidade de maior adesão
 ao tratamento medicamentoso prescrito e consequente
 melhor qualidade de vida, pois cada um de nós 
pacientes crônicos sabemos o quando custa ser 
doente crônico, realizamos uma pesquisa nas redes 
sociais, onde 300 pessoas responderam ao questionário, 
dessas 300 pessoas, 92% compram medicamentos de uso 
contínuo, 51% (153 pessoas) ganham entre 1 a 3 salários 
mínimos e 31% gastam acima de R$ 300,00 com medicamentos.
Representando os Pacientes com Artrite Reumatoide no Brasil,
participamos deste evento, trazendo a perspectiva de 
custos da pessoa com Artrite Reumatoide, para a maioria 
dos entrevistados, a média de gastos mensal com 
medicamentos chegam a R$ 700,00, configurando um custo
 anual de R$ 8.400,00 por ano.
O Ministério da Saúde fornece uma série de medicamentos
para Artrite Reumatoide na rede do SUS, porém, 
o PCDT de AR, não contempla, antiinflamatórios 
modernos, analgésicos opióides, vitaminas, 
condiloprotetores, analgésicos e antiinflamatórios tópicos. 
A oportunidade de comprar medicamentos com um menor custo, 
configura para nós pacientes com Artrite Reumatoide a 
oportunidade de pagar mensalidade de academia, 
fisioterapia, hidroginástica, acupuntura, que são 
tratamento complementares que no SUS nunca conseguimos.
É preciso a união de forças de todos os "players" para 
que a desoneração de impostos sobre medicamentos 
seja possível, indústrias farmacêuticas, governo, 
sociedade civil, organizações de paciente e farmácias, 
porque o lucro das farmácias traz um grande ônus 
para nós pacientes. O acesso a medicamentos não é 
luxo é necessidade humana básica para nós pacientes 
crônicos. Por isso, deixo o convite, a luta continua 
e temos que nos envolver nessa causa.
Sem Impostos tem Medicamentos! saiba como foi o 
Fórum para Redução de impostos sobre medicamentos 
realizando na Câmara de SP, no dia 24 de Maio de 2014
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico 
abs,
carla 
extraído:http://www.blogueirosdasaude.org.br/2014/05/

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Grupos de Alimentos

 grupo-de-alimento-1Os alimentos estão divididos em três grupos. Combinados em todas as refeições, constituem uma alimentação equilibrada.
Alimentos Energéticos
São os que dão gás ao organismo, desde energia para você levantar o braço e acenar para alguém, até correr milhas e milhas. Fazem parte deste grupo os carboidratos, presentes nos pães, massas, arroz, batatas, entre outros.
Alimentos Construtores
Tem a função de produzir os tecidos que estão em constante renovação como o cabelo, a pele, as unhas, os músculos, etc. Os construtores também produzem anticorpos, transportam oxigênio e nutrientes para o sangue, regulam o equilíbrio da água, ou seja, servem para muitas coisas. Os principais são as proteínas encontradas nas carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, nozes, feijão, soja, ervilhas, etc.
Alimentos Reguladores
São os que ajudam a processar as proteínas, os carboidrato e as gorduras. Entram aqui os minerais (cálcio e ferro, por exemplo) e as vitaminas que são divididas em dois grupos:
* as solúveis em água - a vit.C e as oito vitaminas do grupo B, que precisam ser consumidas diariamente, uma vez que o corpo não consegue estocá-las;
* as solúveis em gorduras - vit. A,D,E, e K, de que o organismo tem um verdadeiro arsenal.
Cada uma destas vitaminas é encontrada num grupo específico de alimentos, que em uma dieta equilibrada, pode-se obter todas elas nas quantidades necessárias.
Bom Senso: Equilíbrio significa fazer um balanço do que você precisa e do que gosta de comer.
Veja alguns exemplos desses três grupos:

  grupo-de-alimento-2

Reguladores

Hortaliças "A" = 10 calorias/ porção = 1 prato, dos de sobremesa.

acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, champignon, chicória, couve, erva doce, escarola, espinafre, jiló, nabo, palmito, pepino, pimentão, rabanete, repolho, rúcula, salsão, tomate.
Obs.: Se temperadas com óleo, considerar mais 20 calorias por colher das de café de óleo utilizado.

Hortaliças "B" = 35 calorias/ porção = 1 pires, dos de chá.

abóbora, abobrinha, alcachofra, beringela, beterraba, cenoura, chuchu, couve-flor, ervilha verde, moranga, quiabo, vagem,.
Obs.: Se temperadas com óleo, considerar mais 20 calorias por colher das de óleo utilizado.

Frutas = 60 calorias / porção

Abacate = 2 colheres (sopa) maçã = 1 média
Abacaxi = 1 fatia média mamão comum = 1 fatia grossa
Ameixa = 2 médias
mamão papaia = ½ unidade
banana maçã = 1 pequena
manga = 1 pequena
banana nanica = 1 pequena
maracuja = 1 média
banana prata = 1 pequena melancia = 1 fatia grande
caju = 1 grande
melão = 1 fatia grande
caqui = 1 pequeno
mexerica = 1 média
cereja fresca = 10 unidades morango = 1 xícara de chá
figo = 1 médio nectarina = 2 média
goiaba = 1 média nêspera = 3 médias
jabuticaba = 1 pires de chá pera = 1 pequena
laranja = 1 média pêssego = 2 pequenos uva = 1 cacho pequeno
 grupo-de-alimento-3

Proteicos

Leite e Derivados = 80 calorias / porção

coalhada seca = 2 colheres (sopa) leite de vaca (magro) = 1 copo pequeno
iogurte integral natural * = 1 xícara queijo minas fresco = 1 fatia média
leite de vaca desnatado = 1 copo médio queijo musarela * = 2 fatias finas
leite de vaca (pó) desnatado = 2 colh. (sopa) cheias queijo prato ou suíco * = 2 fatias finas
leite de vaca integral * (A ou B) = ½ copo requeijão * = 1 colher (sopa)
leite de vaca (pó) integral = 1 colher (sopa) cheia ricota = 1 fatia grossa
Observação: (*) Não utilizar nos casos de controle de colesterol.

Carnes Magras = 140 calorias / porção

almôndegas de peru, assadas = 5 unidades
carne bonina, magra = 1 bife pequeno ou 2 pedaços pequenos
carne moída cozida = 2 colheres (sopa)
filé de frango cozido ou grelhado = 1 filé médio
filé de peixe cozido ou grelhadoo = 1 filé grande
frango ou peru, sem pele = 1 pedaço médio
hamburguer = 1 pequeno
presunto de peru = 6 fatias
rosbife = 1 fatia média
salsicha de peru = 2 unidades

Leguminosas = 40 calorias / porção

ervilha seca = 1 colher (sopa) lentilha = 1 ½ colheres (sopa)
feijão = 1 colher (sopa) soja = ½ colher (sopa)
grão de bico = 1 colher (sopa)
grupo-de-alimento-4

Energéticos

creme de leite enlatado * = 1 colher (sobremesa) molhos sem gordura = 2 colheres (sopa)
creme de leite fresco * = 1 colher (sopa) molhos com pouca gordura = 2 colheres (sopa)
maionese * = 1 colher (sobremesa)
Observação (*) Não utilizar nos casos de controle de colesterol

Pão ou Substituto = 75 calorias / porção

aveia = 2 colheres de (sopa) pão de forma = 1 fatia
bolachinhas aperitivos = 6 unidades pão de forma torrado = 1 fatia
bolacha água e sal = 3 unidades pão francês = ½ unidade
bolacha maizana = 4 unidades pão de glúten = 1 fatia
biscoitos de polvilho = 5 médios pão integral/trigo ou centeio = 1 fatia
fibrax = 1 pacotinho pipoca (espocada) = 1 xícara (chá)
flocos de cereiais = ½ xícara torradas = 3 pequenas

Cereal ou Substituto = 40 calorias / porção

arroz cozido e temperado = 1 colher (sopa)
batata cozida = 1 pequena
macarrão = 1 colher (sopa)
mandioca = 1 pedaço pequeno
pão ou substituto = ½ porção
polenta = 1 colher (sopa)
sopa (espessa) sem gordura = 2 colheres (sopa)
sopa (média) = 3 colheres (sopa)
sopa rala = ½ prato fundo

Gorduras e Molhos = 40 calorias / porção

manteiga * = 1 colher (chá)
molhos gordurosos = 1 colher (chá)
margarina = 1 colher (chá)
óleos e azeites = 1 colher (chá)


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abs,
Carla
extraído: http://walterminicucci.com.br/nutricao-2/alimentacao-alimentos/93-grupos-de-alimentos

terça-feira, 3 de junho de 2014

Importância da Família no Tratamento do Diabetes

Importância da família no tratamento do diabetes

11/6/2014 - A Tribuna

O manejo do diabetes é complexo, uma vez que requer a integração de atividades diárias de cuidados, como monitorização da glicemia e aplicações de insulina, com modificações no estilo de vida, incluindo alimentação saudável e prática regular de atividade física. O ambiente em que a pessoa com diabetes vive desempenha um importante papel, pois é capaz de fornecer o apoio necessário para a manutenção de comportamentos saudáveis.

No diabetes tipo 1 (DM1), doença autoimune diagnosticada principalmente na infância, a família pode precisar assumir uma responsabilidade fundamental para o controle metabólico, conduzindo a insulinoterapia e auxiliando no reconhecimento e no tratamento de episódios de hipoglicemia. Conforme a criança cresce, sobretudo na transição para a adolescência, é preciso haver uma transferência de responsabilidade, considerando que o jovem passará cada vez mais tempo na escola, com os amigos, e em diferentes ambientes sociais. Nesta fase, o apoio familiar também é relevante e ajuda no fortalecimento do autocuidado pelo paciente.

Para pessoas com diabetes tipo 2 (DM2), quadro relacionado com resistência à insulina, frequentemente no contexto da obesidade e síndrome metabólica, o diagnóstico costuma ser na idade adulta e demanda uma série de adaptações na rotina da família, envolvendo a mudança de hábitos alimentares inadequados e do comportamento sedentário. Neste cenário, a família pode ter efeitos tanto positivos quanto negativos sobre a qualidade de vida dos pacientes.

Conflitos familiares, críticas, comentários que induzem culpa, perfeccionismo e rigidez são aspectos negativos, relacionados ao pior controle metabólico4. Uma queixa frequente entre pessoas com DM2 é que a família não colabora no seguimento do plano alimentar e as encoraja com frequência a transgredir o tratamento.
Mayberry e Osborn (2012) conduziram grupos focais para discussão sobre as barreiras e facilitadores do manejo do DM2 e para conhecer a percepção dos pacientes sobre o apoio familiar. As pesquisadoras identificaram que aqueles que relatavam a ausência de apoio dos familiares apresentavam pior aderência ao tratamento medicamentoso e afirmavam que esta falta de suporte sabotava seus esforços para manter comportamentos de autocuidado.

Quando presente, o apoio familiar tem grande efeito protetor, pois facilita o comprometimento com o tratamento e diminui o estresse relacionado, com consequente impacto positivo sobre o bem estar e o controle da doença. Wen et al. (2004) observaram que a maior percepção do apoio familiar por pacientes com DM2 estava associada com maior adesão à dieta e atividade física. Watanabe et al. (2010) verificaram que pacientes com maior suporte da família apresentavam concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) significativamente menor, indicando um melhor controle glicêmico.

A importância do ambiente familiar sugere que os profissionais de saúde precisam incluir seus membros, sempre que possível, em atividades educativas que abordem a influência de seus comportamentos sobre os cuidados e a saúde do indivíduo com diabetes, para ajudá-los a desenvolver estratégias para harmonizar o relacionamento e ajustar as responsabilidades, superando barreiras que atrapalham o autocuidado.

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abs,
Carla
extraído:http://diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8513

Seringa e Comprimento da Agulha

Publicado em Insulina 

A seringa ideal para preparar  insulina deve ter a agulha fixa no corpo da seringa. Para escolher a seringa considere: a capacidade da seringa, escala de graduação e o comprimento da agulha.

Capacidade: é a quantidade de insulina que cabe na seringa - Existem 3 tipos: Seringa de 30 unidades, Seringa de 50 unidades e Seringa de 100 unidades. Verifique a dose de insulina prescrita pelo médico e utilize a seringa de 30 unidades caso a prescrição seja de até 30 unidades de insulina por aplicação. A seringa de 50 unidades é indicada para prescrições de até  50 unidades de insulina por aplicação e a seringa de 100 unidades para aplicações entre 50 e 100 unidades de insulina.

Escala de graduação : linhas identificadas com números que servem para registrar a dose de insulina - Nas seringas  com capacidade para 100 unidades de insulina cada linha equivale a 2 unidades de insulina. Nas seringas com capacidades para 50 e 30 unidades de insulina cada  uma linha equivale a 1 unidade de insulina, nestas seringas é possível registrar dosagens pares e impares.

Escolha a seringa de acordo com a dose prescrita pelo médico. Por exemplo, se a prescrição for 21 unidades de insulina, considere como uma boa opção as seringa de 30  ou de 50 unidades.

Comprimento da agulha - A agulha deve ser escolhida de acordo com o seu tipo físico e as características de cada região do corpo recomendada para auto-aplicação.

Hoje é possível escolher entre uma agulha de 12,7 mm ou uma agulha curta com 8 mm de comprimento . As orientações para a escolha da agulha seguem o mesmo raciocínio abordado das agulhas para canetas. Vejam as orientações abaixo:
  • A agulha de 8 mm de comprimento é indicada para crianças, adolescentes, adultos com tipo físico magro e normal.
  • A agulha de  12,7 mm de comprimento é indicada para adultos que estão acima do peso e obesos.
  • Para adultos que estão  acima do peso ou obesos, com distribuição irregular de tecido subcutâneo  ou seja que tenham pouco tecido subcutâneo na com coxa e/ou no braço,  e exccesso no abdome, é possível o uso da agulha de 8 mm para aplicação nos braços e coxas. No abddome a agulha indicada é a de 12,7mm de comprimento.
Siga a precrição médica, consulte um profissional especializado para ajudá-lo  escolher os produtos que serão utilizados nas suas a aplicação da insulina. Cabe a este profissional analisar suas características individuais, preferências, hábitos e oferecer um tratamento individualizado, de forma que seu principal objetivo seja alcançado: a manutenção da glicemia o mais próximo da normalidade.

Texto revisado e atualizado por Enfermeira Marcia Camargo de Oliveira
Coordenadora  do Centro BD de educação em Diabetes

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abs,
Carla
extraído:http://walterminicucci.com.br/insulina/128-seringa-e-comprimento-da-agulha

segunda-feira, 2 de junho de 2014

domingo, 1 de junho de 2014

FISIOTERAPIA EM NEFROLOGIA.



Por Fabricio Lopes Conduta

Quando se realiza hemodiálise, surgem algumas manifestações como osteodistrofia renal,contraturas em flexão dos quirodáctilos, espondiloartropatia destrutiva, cistos ósseos, artrite induzida por cristais, pseudogota, gota, osteonecrose, bursite olecraniana, rupturas espontânea de tendões, fraqueza musculares e cãibras musulares.

A fraqueza muscular afeta predominantemente os membros inferiores. O principal déficit é em relação à vitamina D. Outros fatores estão ligados a Hiperparatireodismo, intoxicação por alumínio, neuropatia periférica, toxicidade por drogas (corticosteróides, colchicina), alterações em concentrações de cálcio, fósforo e calcificação vascular provocando isquemia .

Vários artigos tem mostrado que a inatividade física está envolvida na patogênese da fraqueza muscular;
Sendo que alguns casos exercícios progressivos de resistência tem sido favorável na miopatia.

Um estudo que corrobora é que as manifestações musculoesqueléticas em pacientes submetidos à hemodiálise são bastante comuns, especialmente naqueles em tratamento dialítico de longa duração.

Em virtude dessas alterações, o tratamento do doente renal crônico, além de aumentar a sobrevida, também se deve incluir um programa de Reabilitação Física.

Podemos citar ainda que cada vez mais, os estudos revelam a participação da Fisioterapia Intradialítica como sendo benéfico e significativo nessa reabilitação.

Um estudo vem ao encontro do mencionado anteriormente, como enfatizando os benefícios dessa intervenção em sua rotina.
Em trabalho realizado por Barcellos et al 2008, foram encontrados 13 artigos onde 8 abordavam repercussões cardiocirculatórias e 5 abordavam as repercussões respiratórias na diálise peritonial.

Este trabalho encontrou como complicação respiratória freqüente a redução da complacência pulmonar e da pressão arterial de oxigênio, aumento da resistência das vias aéreas e da pressão parcial de gás carbônico sendo que após a infusão de fluidos na DP os estudos demonstraram aumento da relação entre a pressão parcial e a fração inspirada de oxigênio, diminuição da diferença alvéolo-arterial de oxigênio e do índice de oxigenação. 

Os efeitos cardiocirculatórios encontrados foram aumento da pressão arterial média, pressão da artéria pulmonar, pressão atrial direita e esquerda, redução da pressão venosa centrar e aumento da resistência vascular sistêmica.

Existem vários benefícios em relação à hemodiálise, entre eles: capacidade funcional, redução dos fatores de risco cardiovasculares, melhora da tolerância ao exercício, melhora da tolerância a glicose e de problemas psicossociais.

Estudos tem mostrado a importância de um programa bem orientado de exercícios físicos em pacientes, tendo como benefícios controle de fatores de risco cardiovasculares e diminuição de 54% do uso de medicamentos hipertensivos .Outro estudo verificou que a força muscular melhora juntamente com a capacidade aeróbica após 12 semanas de treinamento.

Desde modo se evidencia que a Fisioterapia tem um papel importante na hemodiálise.


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abs,
Carla
extraído: https://www.facebook.com/GrupoFisio
https://www.facebook.com/GrupoFisio?hc_location=timeline