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domingo, 30 de agosto de 2020

 

Câncer: Como o organismo se defende?

 Última modificação: 18/10/2018 | 16h29


No organismo, existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, resultando em sua eliminação. A integridade do sistema imunológico, a capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são exemplos de mecanismos de defesa. 

Esses mecanismos, próprios do organismo, são na maioria das vezes geneticamente pré-determinados, e variam de um indivíduo para outro. Esse fato explica a existência de vários casos de câncer numa mesma família, bem como o porquê de nem todo fumante desenvolver câncer de pulmão.

O sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula óssea, e também circulando na corrente sanguínea. Esses órgãos são denominados órgãos linfoides e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a distribuição das células especializadas na defesa do corpo contra os ataques de "invasores estranhos". Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas às defesas no processo de carcinogênese.

Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças, principalmente do câncer.

A compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico contribuirá para a elucidação de diversos pontos importantes para o entendimento da carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do câncer. 


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Carla
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Como surge o Câncer?

 Última modificação: 03/04/2019 | 11h01



O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contém os cromossomos, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomos passam as informações para o funcionamento da célula.

O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor. 

A carcinogênese é determinada pela exposição a esses agentes, em uma dada frequência e em dado período de tempo, e pela interação entre eles. Devem ser consideradas, no entanto, as características individuais, que facilitam ou dificultam a instalação do dano celular. Esse processo é composto por três estágios: 

• Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, que provocam modificações em alguns de seus genes. Nessa fase, as células se encontram geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Elas encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.

• Estágio de promoção: as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas.

• Estágio de progressão: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.


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sábado, 29 de agosto de 2020

 

Coronavírus: mais um motivo para você parar de fumar

 Fumar é fator de risco para a transmissão do coronavírus. Escolha comportamentos saudáveis nesse momento de retorno gradual a atividades cotidianas. Que tal parar agora?

 

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Em 2020, a data continua a trabalhar o tema Tabagismo e coronavírus (Covid-19). Isso porque o tabagismo — também considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — tem papel de destaque no agravamento da pandemia de Covid-19, já que é fator de risco para transmissão do vírus e para o desenvolvimento de formas mais graves de Covid-19.


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Tabagismo e Coronavírus

 

Última modificação: 26/08/2020 | 14h06





Considerando o contexto epidemiológico decorrente da pandemia do coronavírus e estudos que indicam associação entre tabagismo e desfechos mais graves da Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), este espaço reúne materiais criados para orientar e informar as redes estaduais e municipais de controle do tabagismo, parceiros do controle do tabaco e demais interessados nas duas temáticas.

O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica, causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco, e é o maior fator de risco evitável de adoecimentos e mortes no mundo. Além disso, é uma condição importante para complicações da Covid-19.

Os riscos do tabagismo também estão relacionados ao contágio, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca. O uso de produtos que envolvem compartilhamento de bocais para inalar a fumaça — como narguilé (cachimbo d´água) e dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido), — pode facilitar a transmissão do coronavírus. Há ainda o tabagismo passivo (não fumantes que convivem com fumantes na mesma casa ou em outros ambientes), que aumenta o risco de infecções respiratórias agudas.

Por esses motivos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o INCA e diversos órgãos da saúde, encorajam as pessoas a pararem de fumar para minimizar os riscos associados à pandemia de Covid-19, tanto para os fumantes quanto para as pessoas expostas ao fumo passivo.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Sobre a doença. O que é Covid-19. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca (abre em nova janela). Acesso em: 28 abr. 2020.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Inca contra o coronavírus. Disponível em: https://www.inca.gov.br/noticias/inca-contra-coronavirus. Acesso em: 20 abr. 2020.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCA alerta para os riscos da relação entre tabagismo, narguilé e coronavírus. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/notas-tecnicas/alerta-do-inca-populacao-sobre-tabagismo-e-coronavirus. Acesso em: 20 abr. 2020.

World Health Organization. Coronavirus disease (COVID-19) Pandemic. Available at: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 (abre em nova janela) Access in: 17 abr. 2020.

World Health Organization. Are smokers and tobacco users at higher risk of COVID-19 infection? Available at: https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-on-smoking-and-covid-19 (abre em nova janela) Access in: 17 abr. 2020.

World Health Organization. Tobacco Free initiative: How can use of waterpipe contribute to the spread of COVID19? Available at: http://www.emro.who.int/tfi/know-the-truth/tobacco-and-waterpipe-users-are-at-increased-risk-of-covid-19-infection.html (abre em nova janela). Access in: 17 abr. 2020.

World Health Organization. Tobacco Free initiative: Why are e-cigarettes not a "safer" alternative during the COVID-19 pandemic and beyond? Available at: http://www.emro.who.int/tfi/know-the-truth/tobacco-and-waterpipe-users-are-at-increased-risk-of-covid-19-infection.html (abre em nova janela). Access in: 17 abr. 2020.


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https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tabagismo-e-coronavirus

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Apesar de o câncer de pulmão ser o mais comumente associado ao tabagismo, o hábito é também fator de risco para 13 tipos de câncer. Se você é tabagista, é muito importante se conscientizar sobre a importância de parar de fumar, seja cigarros convencionais ou eletrônicos e narguilés, pois qualquer forma de fumo é prejudicial à sua saúde.

Sabemos que esse pode ser um desafio muito difícil, mas aproveitamos este Dia Nacional de Combate ao Fumo para te convidar a iniciar sua caminhada para superar esse desafio.




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Câncer : Novidades no Tratamento do Sarcoma Uterino

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/01/2014 - Data de atualização: 09/04/2017



Muitas pesquisas sobre sarcoma uterino estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Patologia Molecular


As pesquisas recentes melhoraram a compreensão de como as alterações em certas moléculas podem fazer com que células normais se tornem cancerígenas. Sabe-se que mutações (danos ou defeitos) no DNA podem alterar genes importantes que regulam o crescimento celular. Se estes genes são danificados, pode resultar no aparecimento de câncer. A análise do DNA de sarcomas uterinos revelou várias alterações nos genes que controlam o crescimento celular.

Cada célula humana contém 23 pares de cromossomos. Muitos sarcomas do estroma endometrial têm anormalidades envolvendo os cromossomos 6, 7 ou 17. Em outras circunstâncias há uma "troca" anormal de material cromossômico (DNA), entre os cromossomos 7 e 17. Parte do cromossomo 7 vai para o 17 e parte do 17 vai para o 7. Isto é conhecido como translocação. A troca do DNA entre os cromossomos leva à formação de um novo gene, denominado JAZF1/JJAZ. Este gene pode tornar as células malignas. Uma translocação diferente, denominada YWHAE/FAM22 ocorre em sarcomas uterinos indiferenciadas (sarcomas estromais de alta qualidade). Tumores com o YWHAE/FAM22 tendem a se desenvolverem e se disseminarem de forma mais agressiva do que aqueles com a translocação JAZF1/JJAZ.

Os pesquisadores esperam que descobertas como essas levem a novas estratégias para a prevenção, detecção, diagnóstico e tratamento.

  • Estudos Clínicos


Novas drogas, bem como novas maneiras de administrar medicamentos padronizados estão sendo testados. O medicamento trabectedina foi aprovado recentemente para tratar leiomiossarcoma nos Estados Unidos. Outro medicamento, o temozolomide, aprovado para tratamento de tumores cerebrais, também parece ajudar pacientes com leiomiossarcoma uterino. A radioterapia e quimioterapia adjuvante continuam a ser avaliadas para o tratamento de sarcomas uterinos. Novos medicamentos também estão em estudo em sarcomas de partes moles e podem ajudar mulheres com sarcomas uterinos. Alguns destes compostos agem de forma diferente dos medicamentos quimioterápicos tradicionais e são denominados terapia alvo.

Fonte: American Cancer Society (15/02/2016)

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CÂNCER: Novidades no Tratamento do Sarcoma de Partes Moles

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 12/05/2013 - Data de atualização: 20/07/2018


Muitas pesquisas sobre sarcoma de partes moles estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços na classificação dos tumores e em tratamentos:

  • Pesquisa básica

Os pesquisadores têm uma melhor compreensão de como certas alterações no DNA das células dos tecidos moles causam o sarcoma. Esta informação já está sendo aplicada ao desenvolvimento de novos exames para diagnosticar e classificar os sarcomas. Isto ajudará os médicos a escolher o tipo de tratamento mais adequado para cada caso. Espera-se que esta informação leve a novas estratégias de tratamento para esses tipos de câncer, com base nas diferenças específicas entre as células normais e malignas dos tecidos moles.

  • Classificação

A classificação da maioria dos sarcomas é baseada principalmente na forma como eles são visualizados sob um microscópio. Um estudo recente mostrou que vários tipos de sarcomas de partes moles podem ser muito parecidos quando vistos ao microscópio. Ao usar novos métodos de laboratório, os pesquisadores detectaram que a maioria dos cânceres relacionados como o histiocitoma fibroso maligno são realmente formas de lipossarcoma, rabdomiossarcoma, leiomiossarcoma, outros sarcomas e até mesmo carcinomas ou linfomas. A realização de quais exames devem ser realizados para classificar claramente os diferentes tipos de sarcoma de partes moles é outra questão para decidir sobre o melhor tratamento a ser realizado para cada paciente.

  • Radioterapia

Os pesquisadores estão verificando a melhor forma de realizar o tratamento radioterápico. Estão sendo realizados estudos comparando o uso da radioterapia antes e depois da cirurgia para verificar a eficácia do tratamento na cicatrização das feridas e dos efeitos colaterais a longo prazo. Também estão avaliando os diferentes tipos de tratamento, doses e esquemas de administração, para encontrar as melhores e mais seguras formas de tratamento. Os pesquisadores também estão estudando qual a dose de radiação ideal a ser administrada após a cirurgia.

  • Quimioterapia

As pesquisas ativas em quimioterapia para sarcomas de partes moles incluem o estudo de novos medicamentos e novas formas de administrar as drogas disponíveis.

  • Terapia alvo

Existe muita pesquisa em andamento sobre o uso de terapias alvo. Estes medicamentos bloqueiam especificamente as moléculas das células cancerígenas que causam o crescimento do tumor.

  • Medicamentos anti-angiogênicos

Medicamentos que bloqueiam a formação de novos vasos sanguíneos podem ajudar a destruir sarcomas, impedindo sua nutrição pelos vasos sanguíneos. Esses medicamentos estão sendo testados em muitos estudos.

  • Outros tratamentos

Muitos outros tratamentos estão sendo avaliados e estão disponíveis apenas em ensaios clínicos, Os exemplos incluem tratamentos com vacinas e terapias com células T para pacientes com sarcomas de partes moles avançados. Também está sendo avaliado o uso da hipertermia e da criocirurgia para destruir tumores. A maioria desses estudos ainda está em estágio inicial, e demorará algum tempo até que se possa saber sua eficácia para o tratamento regular de pacientes com sarcoma de partes moles.

Fonte: American Cancer Society (06/04/2018)


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Câncer : Novidades no Tratamento do Sarcoma de Kaposi

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 07/02/2014 - Data de atualização: 11/02/2017


Muitas pesquisas sobre sarcoma de Kaposi estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Prevenção

Provavelmente, o maior avanço na prevenção do sarcoma de Kaposi relacionado a AIDS tenha sido o desenvolvimento de drogas para o controle da infecção por HIV e AIDS. Isso reduziu as chances de aparecimento do sarcoma de Kaposi.

Exames para diagnosticar o vírus herpes do sarcoma de Kaposi (KSHV), que provoca o sarcoma de Kaposi, poderiam ajudar a gerenciar os pacientes em risco para a doença incluindo aqueles infectados com HIV ou os transplantados que usam medicamentos para suprimir o sistema imunológico.

Vários medicamentos usados ​​para tratar o herpes e o citomegalovírus (CMV) também podem ajudar a tratar infecções SKHV. Estes medicamentos bloqueiam as células infectadas com KSHV de produzir o vírus. Estes medicamentos parecem reduzir o risco de desenvolvimento do sarcoma de Kaposi, em pacientes de alto risco, embora não trate a doença, uma vez que ela já se desenvolveu.

  • Tratamento

Os pesquisadores estão estudando novas e diferentes formas de tratar a doença.

O imiquimod é um medicamento tópico que modula o sistema imunológico, e que pode aplicado na pele para tratar determinados tipos de verrugas. Já existem relatos que este medicamento está ajudando a reduzir lesões de pele devido ao sarcoma de Kaposi.

As lesões do sarcoma de Kaposi dependem da formação de novos vasos sanguíneos para seu desenvolvimento. Os inibidores da angiogênese, que bloqueiam o crescimento dos vasos sanguíneos nos tumores, podem ajudar a tratar essas lesões. Por exemplo, em um estudo, o bevacizumab se mostrou hábil em reduzir ou barrar o crescimento de algumas lesões do sarcoma de Kaposi. Outros estudos com esse medicamento e de outros inibidores da angiogênese estão em andamento.

Estimular o sistema imunológico é outra abordagem promissora para o tratamento de sarcoma de Kaposi. O interferon alfa foi usado por muitos anos para tratar o sarcoma de Kaposi, embora hoje seu uso seja limitado em função de seus efeitos colaterais. Estudos com medicamentos similares, como a interleucina -12 (IL-12), têm mostrado resultados promissores.

Os agentes imunomoduladores que estimulam o sistema imunológico e afetam o crescimento dos vasos sanguíneos, podem ser úteis contra o sarcoma de Kaposi. Em estudos prévios, a talidomida mostrou ser capaz de diminuir algumas lesões, mas seus efeitos colaterais tornam inviável seu uso. Medicamentos relacionados, como a lenalidomida e o pomalidomida, que tendem a ter menos efeitos colaterais, já estão sendo estudados.

Uma série de medicamentos estão sendo estudados para uso contra o sarcoma de Kaposi, incluindo bortezomibe, imatinibe e sorafenibe.

Certamente, a pesquisa sobre vacinas para o HIV e as drogas antirretrovirais também podem ter um grande impacto sobre o sarcoma de Kaposi relacionado com a AIDS. O maraviroc é um medicamento antirretroviral atualmente em estudo para uso contra o sarcoma de Kaposi.

O KSHV também oferece um novo alvo para os medicamentos para sarcoma de Kaposi e terapia biológica. Estudos clínicos estão avaliando se as terapias antivirais que têm como alvo o KSHV podem ser utilizadas para o sarcoma de Kaposi.

Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)


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29/08: Dia Nacional do Combate ao Fumo

Dia nacional de combate ao fumo - Tabagismo mata 7 milhões de ...

sábado, 22 de agosto de 2020

 

A Farmácia é Obrigada a Fornecer Embalagem Térmica na Compra de Insulina?

 

Monica Lenzi e Marina Martins

Muitas pessoas com diabetes tem necessidade de ir até a farmácia para comprar ou pegar pelo programar "Aqui Tem Farmácia Popular", insulina ou outro medicamento injetável para controlar os seus níveis de glicose no sangue.
Os medicamentos, chamados termolábeis, aqueles que devem ser armazenados em temperatura de geladeira, ou seja de 2 a 8 graus célsius, devem ser vendidos acompanhados de caixa de isopor?
Quer entender qual a responsabilidade de cada figura deste processo, que vai do fabricante até o paciente, que necessita da medicação? É isto que eu, Monica Lenzi e Marina Martins, vamos responder neste vídeo.




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Diabetes X Pele: quais os sinais de alerta

 


Mônica Amaral Lenzi


Muitas manifestações de nossa pele podem estar relacionadas ao descontrole dos níveis de glicose no sangue, tanto em pessoas que têm diabetes, como nas pessoas que estão a caminho de desenvolver, pois já apresentam certa resistência insulínica (pré-diabetes).

Diabetes é quando temos o nível de glicose no sangue elevado. Isso ocorre porque o pâncreas não secreta uma quantidade de insulina suficiente para transportar a glicose para dentro das células ou a insulina secretada não consegue desempenhar o papel dela adequadamente, a chamada Resistência Insulínica.


A glicose em níveis elevados é tóxica para todos os órgãos do nosso corpo, inclusive nossa pele, podendo levar ao surgimento de complicações dermatológicas. Normalmente complicações de pele podem ser o primeiro sinal de alerta de que seus níveis de glicose estão descontrolados, ou seja, que você tem diabetes.

A especialidade médica que cuida da pele é a dermatologia. Convidei a Dra. Renata Bertino, para explicar melhor para nós, como estas complicações na pele ocorrem em quem tem diabetes.

Assista abaixo ao vídeo de nossa aula juntas, basta clicar na imagem, que o vídeo já roda.

Porque a pele de quem tem diabetes é mais propensa a complicações?

Algumas complicações de pele podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa, mas quem tem diabetes tem uma maior propensão de desenvolvê-las, devido a dificuldade de deixar a pele mais hidratada.

O excesso de glicose na corrente sanguínea é eliminado do nosso corpo através da urina, este é o motivo pelo qual, quem tem diabetes, aumenta o número de vezes que vai ao banheiro para urinar. O aumento do número de micções faz com aumente a eliminação de líquidos, desta maneira levando a desidratação do corpo, sendo um dos sintomas o ressecamento da pele, que pode passar a apresentar rachaduras, ficando mais propensas à contaminação por microorganismos, coceira, e lesões.

Temos ainda que lembrar, que quem tem diabetes, também têm uma maior possibilidade de desenvolver problemas de circulação sanguínea e complicações do sistema nervoso (Neuropatia Diabética). Estas complicações, levam a uma perda de sensibilidade de algumas regiões, como os pés, por exemplo, onde lesões simples podem se desenvolver de maneira devastadora (Pé Diabético), podendo chegar até a amputações de membros.

Se você tem diabetes, você deve ficar atento e cuidar bem de sua pele. A boa notícia, é que muitas dessas doenças de pele podem ser prevenidas e tratadas, quando detectadas no início.

Que tipo de complicações de pele posso ter?

Conheça agora algumas das complicações cutâneas (de pele) comuns que ocorrem em quem tem diabetes.

Infecções Bacterianas

Pessoas com diabetes podem desenvolver diversas infecções bacterianas. Dentre as quais podemos citar: a Terçol (Infecção da glândula sebácea dos olhos),Foliculite (infecção dos folículos pilosos), Carbúnculos ou carbunculose (infecções profundas da pele) e Infecções ao redor das unhas.

As áreas afetadas geralmente apresentam os sinais típicos de uma inflamação: calor, tumor (inchaço), rubor (vermelhidão) e dor. Para minimizar este tipo de infecções, as boas práticas de cuidados com a pele são fundamentais.

Infecções Fúngicas

A Candidíase é a infecção, provocada por fungos, mais comum das pessoas com diabetes, que podem apresentar erupções cutâneas avermelhadas, bolhas e coceira. Estas infecções ocorrem normalmente em áreas de dobras que são mais quentes e úmidas, como por exemplo:

  • Embaixo dos seios;
  • Ao redor das unhas;
  • Entre os dedos das mãos e pés;
  • Nos cantos da boca;
  • Sob o prepúcio (prega cutânea que recobre a glande do pênis);
  • Nas axilas e virilha.

Coceira

Quem tem diabetes pode desenvolver coceira na pele com mais frequência dos que as pessoas que não tem. Esta coceira pode ser causada devido a uma infecção fúngica, ou ressecamento da pele ou devido a problemas circulatórios.
Para aliviar a coceira, limite o número de banho no dia principalmente em regiões onde a umidade do ar é muito baixa. Evitar usar água muito quente, use sabonete neutro e hidrate a pele após o banho usando cremes específicos.

Conheça agora quais são estas complicações dermatológicas que podem acometer quem tem diabetes:

Acanthosis Nigricans

Se manifesta como manchas escuras com espessamento da pele e aspecto aveludado. Acontece principalmente em regiões de dobra como axilas, virilha e pescoço, mas podem ocorrer também nas mãos, cotovelos e joelhos.

Ocorre mais em obesos e pessoas com resistência à insulina que já desenvolveram diabetes tipo 2 ou que tem fortes tendências para desenvolver.

A perda de peso associada a mudanças de hábitos, diminuem a resistência à insulina minimizando o problema.

Necrobiose Lipoídica

Acontece nas pernas, na região da canela. Se manifesta como forma de manchas na pele que variam de amareladas a avermelhadas, com a pele fina e as bordas brilhantes, muitas vezes sendo possível visualizar os vasos sanguíneos do local.

No início ela se assemelha como pequenas pápulas elevadas, parecendo uma espinha, que progride até formar uma mancha.

Esta é uma manifestação mais rara e que acomete normalmente diabéticos tipo 1. Quando ocorre o rompimento da pele, ela deve ser tratada, para evitar infecções, que podem levar a complicações mais sérias.

Dermopatia diabética

A dermopatia diabética é uma alteração muito comum em diabéticos, ela ocorre normalmente nas pernas e se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras de forma arredondada ou oval, que podem se transformar em feridas.

Esta condição está relacionada ao comprometimento dos pequenos vasos sanguíneos, que dificultam a circulação sanguínea no local e a neuropatia diabética.

Cuidados com a pele de quem tem diabetes

dermopatia diabetica

Existem vários cuidados para evitar complicações com a pele de quem tem diabetes. Conheça abaixo quais são eles:

  • Mantenha os níveis de glicose no sangue sob controle sempre. Descontrole glicêmico faz com que sua pele fique menos hidratada, aumentando as chances de infecções.
  • Mantenha a pele sempre limpa e seca.
  • Evite banhos quentes.
  • Use uma loção hidratante para pele, evitando passá-la entre os dedos do pés, pois a umidade extra pode proporcionar o crescimento de fungos.
  • Não deixe sua pele seca ou ressecada. A falta de hidratação adequada da pele promove coceira. A coceira pode levar a lesões na pele aberta, permitindo a penetração de fungos e bactérias.
  • Use sabonete neutro e para lavar os cabelos, use um shampoo suave.
  • Use roupas íntimas folgas confeccionada usando 100% algodão, pois permitem um fluxo de ar saudável.
  • Use meias com tecido 100% algodão, com o punho frouxo, pois melhora o retorno do sangue dos pés ao coração.
  • Evite meias com costuras, pois estas podem causar bolhas e feridas em seus pés.
  • Escolha, sempre, sapatos confortáveis, que não machuque seus pés.
  • Use meias brancas, pois no caso de alguma lesão que sangre, fica mais fácil de perceber.

Entenda Diabetes e Pele


Eu, Monica Lenzi e a Dra. Renata Bertino criamos um material educativo, super legal, para que você possa baixar e ler no seu dispositivo eletrônico (celular, tablet ou computador) e aprender mais sobre como sua pela manifesta as complicações do diabetes.

Para baixar, gratuitamente, basta clicar no botão abaixo.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdEJ_uhfOT2uzjtpuqJKK57PKE61nN_OCZgeko3lwka8C0qOQ/viewform?usp=sf_link

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Diabetes: porque é importante fazer o Rodízio das Aplicações de Insulina?

 

Mônica Amaral Lenzi

Tenho gravado vários vídeos de orientações sobre Diabetes e estou aqui com mais novo tema hoje, que é “A importância do Rodízio dos Locais de Aplicação de Insulina”. 

A escolha deste tema foi devido a uma conversa que tive com uma senhora, enquanto eu aguardava meus filhos na natação. Ela me falou que usava insulina desde o ano 2000, e que sempre usa a barriga para fazer as aplicação. Aí, me lembrei da história de uma senhora que foi até a minha farmácia, que era especializada no atendimento as pessoas que tem Diabetes, e que usava a barriga, também, só que já faziam 20 anos e sua dose de insulina sempre aumentava, todas as vezes que ela ia ao médico.

Neste vídeo, estou explicando o PORQUE e COMO,  você deve fazer o Rodízio.

 

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR MAIS VÍDEOS

Entender seu tratamento é fundamental para que você consiga um bom controle glicêmico e assim mais qualidade de vida. Sugiro a leitura do livro digital “Desvendando os Segredos do Diabetes”, para você conhecer os detalhes de seu tratamento, clique no botão abaixo:

 

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