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sábado, 20 de outubro de 2018

Câncer de Mama em Homens > Quimioterapia para

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 17/05/2013 - Data de atualização: 27/01/2017
A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral.
A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.
A quimioterapia pode ser administrada em diferentes situações:
Quimioterapia Adjuvante. Tratamento administrado a pacientes após a cirurgia com o objetivo de destruir possíveis células cancerígenas remanescentes. A terapia adjuvante pode diminuir o risco de recidiva.
Quimioterapia Neoadjuvante. Tratamento administrado antes da cirurgia com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor e facilitar sua remoção cirúrgica. Outra vantagem da quimioterapia neoadjuvante é que os médicos podem avaliar a resposta do tumor aos medicamentos quimioterápicos.
Quimioterapia para Câncer de Mama Avançado. A quimioterapia também pode ser usada como o principal tratamento para homens cujo câncer já se disseminou para outros órgãos.
Administração da Quimioterapia
Para o câncer de mama em estágio inicial, a quimioterapia é muitas vezes mais eficaz quando administrada usando combinações de medicamentos. Existem muitas combinações em uso, e não está claro qual a melhor delas. Os estudos clínicos continuam comparando os tratamentos mais eficazes para saber o que pode ser considerado o melhor nos dias de hoje.
Os medicamentos quimioterápicos mais utilizados para o câncer de mama em estágio inicial incluem as antraciclinas (como doxorrubicina e epirubicina) e os taxanos (como paclitaxel e docetaxel). Estes podem ser utilizados em combinação com outros medicamentos, como fluorouracilo, ciclofosfamida e carboplatina.
Para os cânceres HER2+, o trastuzumab é frequentemente administrado com um dos taxanos. O pertuzumabe também pode ser combinado com o trastuzumab e o docetaxel para cânceres HER2+ se a quimioterapia for administrada antes da cirurgia.
Quimioterapia Dose-Densa. Os médicos descobriram que administrar os ciclos de determinados agentes quimioterápicos mais próximos podem reduzir a chance da recidiva e melhorar a sobrevida de alguns pacientes. Isso geralmente significa administrar a mesma quimioterapia que normalmente é dada mas a cada 2 semanas em vez de a cada 3 semanas. Uma droga (fator de crescimento) para ajudar a aumentar a contagem de glóbulos brancos é administrada após a químio para se certificar de que a contagem de glóbulos brancos retorna ao normal a tempo para o próximo ciclo. Esta abordagem pode ser utilizada tanto para quimioterapia adjuvante como neoadjuvante.
Possíveis Efeitos Colaterais
Os quimioterápicos não só destroem as células cancerosas, mas também danificam algumas células normais, o que pode levar a diversos efeitos colaterais. Esses efeitos dependem do tipo de medicamento utilizado, dose administrada e tempo de tratamento, podendo incluir:
Perda de cabelo.
Aftas.
Perda (ou aumento) de apetite.
Náuseas e vômitos.
Diminuição das taxas sanguíneas.
Infecções.
Hematomas ou hemorragia.
Fadiga.
A maioria dos efeitos colaterais é temporária e cessam após o término do tratamento. Mas os medicamentos quimioterápicos podem causar alguns efeitos de longa duração ou mesmo de forma permanente. Converse com seu médico sobre as medicações que serão utilizadas e os possíveis efeitos que você possa ter.
Entretanto vários outros efeitos colaterais também são possíveis de acontecer. Alguns deles só são vistos com determinados medicamentos quimioterápicos. Converse com seu médico sobre outros possíveis efeitos colaterais devidos a medicamentos específicos que você pode está recebendo.
Neuropatia. Muitos medicamentos utilizados no tratamento do câncer de mama, incluindo os taxanos (docetaxel e paclitaxel), agentes de platina (carboplatina, cisplatina), vinorelbina, erubulina e ixabepilona, ​​podem danificar os nervos fora do cérebro e da medula espinhal. Isso às vezes pode levar a sintomas principalmente nas mãos e pés, como dormência, dor, sensação de queimação ou formigamento, sensibilidade ao frio ou calor ou fraqueza. Na maioria dos casos, isso desaparece quando o tratamento é interrompido, mas pode durar algum tempo em alguns homens.
Problemas Cardíacos. Doxorrubicina, epirrubicina e alguns outros medicamentos podem provocar danos permanentes ao coração (cardiomiopatia). Este risco depende se o medicamento é administrado em doses altas ou por longos períodos de tempo. Os médicos observam atentamente este efeito colateral. A maioria dos médicos verifica a função cardíaca do paciente antes de iniciar um destes medicamentos. Eles também controlam as doses e monitoram a função cardíaca durante o tratamento.
Síndrome Mão-Pé. Certos medicamentos quimioterápicos, como capecitabina e doxorrubicina lipossomal, podem irritar as palmas das mãos e os pés. Isso é denominado síndrome mão-pé. Os primeiros sintomas incluem dormência, formigamento e vermelhidão. As mãos e os pés podem ficar inchados, desconfortáveis ​​ou mesmo dolorosos. A pele pode formar bolhas e descascar. Não existe tratamento específico, embora alguns cremes possam ajudar. Estes sintomas melhoram gradualmente quando o tratamento é interrompido ou a dose é diminuída. A melhor maneira de evitar a síndrome pé-mão é comunicar ao médico quando os sintomas iniciais surgirem, para que a dose possa ser alterada. Esta síndrome também pode ocorrer quando o 5-FU é administrado como infusão intravenosa durante vários dias.
Químio-Cérebro. Muitas mulheres tratadas para câncer de mama relatam uma ligeira diminuição no funcionamento mental. Pode existir alguns problemas duradouros na concentração e memória. Embora as mulheres liguem isso à quimioterapia, também foi observado em pacientes que não fizeram químio. Alguns estudos mostraram que esses sintomas geralmente desaparecem dentro de alguns anos.
Aumento do Risco de Leucemia. Raramente, determinados medicamentos quimioterápicos podem danificar permanentemente a medula óssea, levando à síndrome mielodisplásica ou leucemia mieloide aguda. Quando isso acontece, é geralmente após 10 anos de tratamento. Para a maioria dos homens, porém, os benefícios da químio de prevenir a recidiva do câncer de mama ou aumentar a sobrevida são susceptíveis de exceder o risco desta complicação grave, mas rara.
Sensação de Indisposição ou Cansaço. Muitos pacientes não se sentem tão saudáveis ​​após a quimioterapia como o estavam anteriormente. Eles ainda podem sentir dor no corpo e uma leve perda de condicionamento físico.

Fadiga. É muitas vezes outro problema comum para aqueles que fizeram quimioterapia, que pode durar alguns anos. Exercício, sonecas e preservação de energia podem ser recomendados. Se houver problemas com o sono, estes podem ser tratados. Em casos de depressão, pode ser tratada por aconselhamento e/ou medicamentos.
Fonte: American Cancer Society (15/09/2015)



Fonte: American Cancer Society ((15/09/2016) )
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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