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quinta-feira, 10 de março de 2022

Câncer de Rim > Tratamentos: Cirurgia para

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 20/11/2014 - Data de atualização: 01/06/2020

 

 

 

A cirurgia é o principal tratamento para a maioria dos carcinomas de células renais. Mesmo pacientes cuja doença se disseminou para outros órgãos poderão se beneficiar do tratamento cirúrgico. Dependendo do estadiamento e da localização do tumor e de outros fatores, a cirurgia pode ser realizada para a retirada do tumor e de uma parte do tecido renal adjacente ou de todo o rim. A glândula suprarrenal e o tecido adiposo ao redor do órgão também podem ser removidos.

Os tipos de cirurgia renal são:

  • Nefrectomia radical. Na nefrectomia radical são removidos o rim, a glândula adrenal e o tecido adiposo ao redor do rim. A maioria das pessoas vive normalmente com apenas um rim. Nesse procedimento a incisão pode ser feira em vários regiões, sendo os locais mais frequentes a parte central do abdome, abaixo das costelas do mesmo lado do tumor ou mesmo nas costas, logo atrás do rim.
     
  • Nefrectomia laparoscópica. Nessa cirurgia são feitas várias incisões, por onde são inseridos instrumentos especiais para auxiliar na retirada do rim durante o procedimento. Um desses instrumentos tem um laparoscópio com uma câmara de vídeo na extremidade, que permite a visualização do interior do abdome. No momento da remoção do órgão, uma dessas incisões é aumentada para facilitar a retirada do rim.
     
  • Nefrectomia laparoscópica assistida por robótica. Nessa abordagem é utilizado um sistema robótico para a realização do procedimento remotamente. Para o cirurgião, o sistema robótico pode proporcionar mais precisão no movimento dos instrumentos do que na cirurgia laparoscópica padrão. Essa técnica é tão eficaz quanto uma nefrectomia radical aberta e geralmente resulta em menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menos dor após a cirurgia. Essa abordagem pode não ser uma opção para tumores com mais de 7 cm de diâmetro ou tumores que invadiram a veia renal ou se disseminaram para os linfonodos ao redor do rim.
     
  • Nefrectomia parcial. Na nefrectomia parcial é removida apenas a parte do rim contendo a doença. Assim como na nefrectomia radical e dependendo da localização do tumor podem ser feitas várias incisões. Atualmente, este tipo de cirurgia é a técnica preferida para pacientes com câncer renal em estágio inicial. Muitas vezes, é realizada para remover tumores únicos entre 4 e 7 cm de diâmetro. Alguns estudos demonstram que, a longo prazo, esse método apresenta resultados similares à retirada de todo o rim. As nefrectomias parciais geralmente não são realizadas para tumores muito grandes, para os casos de vários tumores no mesmo rim, ou se a doença se disseminou para os gânglios linfáticos ou outros órgãos.
     
  • Nefrectomia laparoscópica parcial e nefrectomia laparoscópica parcial assistida por robótica. Atualmente muitos médicos realizam nefrectomias parciais laparoscopicamente ou usando um robô conforme descrito acima.
     
  • Linfadenectomia regional. Nessa técnica são removidos os gânglios linfáticos próximos para verificar algum sinal de doença nos linfonodos, muitas vezes este procedimento é realizado durante a nefrectomia radical. Isso é importante para ter um prognóstico mais preciso da doença.
     
  • Remoção da glândula adrenal (Adrenalectomia). Se nos exames de imagem se constatar que a glândula adrenal não foi afetada, pode não ser necessária sua remoção. Nesse caso, semelhante à retirada dos linfonodos, esse procedimento é decidido de forma individual e deve ser discutido com o médico antes da cirurgia.

Remoção de metástases

Aproximadamente 33% dos pacientes com carcinoma de células renais já tem metástases quando são diagnosticados. Os órgãos mais comuns a apresentar metástases são os pulmões, linfonodos, ossos e fígado. Em alguns pacientes, a cirurgia ainda pode ser útil:

  • Tentativa de cirurgia curativa. Em casos raros, nos quais existe apenas uma metástase ou poucos tumores que podem ser facilmente removidos sem causar efeitos colaterais, a cirurgia pode ser considerada. A metástase pode ser removida, quando é realizada a nefrectomia radical ou posteriormente se houver uma recidiva da doença.
     
  • Cirurgia  para aliviar os sintomas (Cirurgia paliativa). Quando outros tratamentos não são suficientes, a remoção cirúrgica das metástases pode, às vezes, aliviar a dor e outros sintomas que se apresentam com a doença, embora isso geralmente não aumente a sobrevida.

Riscos e efeitos colaterais da cirurgia

Os riscos a curto prazo de qualquer tipo de cirurgia incluem reações à anestesia, sangramento, formação de coágulos sanguíneos e infecções. A maioria dos pacientes sentirão pelo menos um pouco de dor após a cirurgia, e, se necessário, serão  administrados medicamentos contra a dor.

Outros possíveis riscos da cirurgia podem incluir:

  • Danos em órgãos internos e vasos sanguíneos durante a cirurgia.
  • Pneumotórax (presença de ar dentro da cavidade torácica).
  • Hérnia incisional.
  • Escoamento de urina pelo abdome (após nefrectomia parcial).
  • Insuficiência renal.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/02/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 


 


 obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/712/153/

 

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