Powered By Blogger

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Câncer de Bexiga

 Converse com seu Médico sobre o

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 06/05/2015 - Data de atualização: 01/07/2020

 

Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

No Diagnóstico

  • Que tipo de câncer de bexiga eu tenho?
  • Onde exatamente está localizado o tumor?
  • Qual é o estadiamento da minha doença? Como isso determina o meu tratamento?
  • Você pode me explicar o laudo de patologia?
  • É necessária a realização de exames adicionais ou biópsias? Quais?
  • O resultado demora muito para sair?

Antes do Tratamento

  • Quais as opções de tratamento disponíveis para o meu caso?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Como eu devo me preparar para iniciar este tratamento? Devo mudar alguma coisa na minha vida? Posso continuar trabalhando?
  • É necessário que o tratamento seja realizado no hospital?
  • Quanto tempo dura o tratamento?
  • Qual é o objetivo do meu tratamento?
  • Como o tratamento será planejado? Que tipos de exames serão realizados?
  • Existem chances da doença ser curada com essas opções?
  • No caso do tratamento cirúrgico, que tipo de cirurgia será realizada? Qual será o tempo de internação? Como será a recuperação da cirurgia?
  • Se a bexiga for removida, quais são minhas opções para o desvio urinário? Quais são os prós e contras de cada uma dessas opções?
  • Terei que fazer quimioterapia? Quais são os medicamentos quimioterápicos e como são administrados? Quais os efeitos colaterais de cada medicamento? O que pode ser feito para diminuir os efeitos colaterais?
  • Quais os efeitos colaterais de cada medicamento a curto e longo prazo?
  • O que pode ser feito para aliviar os possíveis efeitos colaterais?
  • Será necessário fazer radioterapia? Qual a frequência da radioterapia?
  • É possível fazer quimioterapia e radioterapia ao mesmo tempo?
  • De que forma o tratamento afetará minhas atividades do dia a dia?

Durante o Tratamento

  • Como saberemos se o tratamento está respondendo?
  • Existe algo que eu possa fazer para gerenciar os efeitos colaterais?
  • Preciso mudar minha alimentação durante o tratamento?
  • Como posso entrar em contato com você a noite, feriados e finais de semana?
  • Poderei voltar a realizar minhas atividades normalmente?
  • Podemos falar em cura para o meu tipo de câncer?
  • Minha doença já apresenta metástases? Qual será o tratamento?

Após o Tratamento

  • A quais sinais e sintomas devo prestar atenção?
  • Que tipo de atividade física posso fazer agora?
  • Com que frequência devo fazer as consultas de retorno?
  • Em quais situações eu devo ligar para você?
  • Após o término do tratamento será necessário algum tipo de acompanhamento?
  • Quais são as chances deste tumor voltar?
  • Quais são as chances de uma metástase?
  • Que serviços de apoio estão disponíveis para mim? Para minha família?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/01/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncogui

 

 


 

Vivendo com o Câncer de Bexiga

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 07/05/2015 - Data de atualização: 01/07/2020

 

 

Para alguns pacientes com câncer de bexiga, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o paciente se sente aliviado com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria dos pacientes que tiveram câncer de bexiga.

Em outros pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, imunoterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle. Aprender a viver com a doença que não desaparece pode ser difícil e estressante.

A vida após o câncer significa voltar a realizar suas atividades e também fazer novas escolhas.

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento terminar, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nessas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todos os tratamentos contra o câncer podem apresentar efeitos colaterais. Alguns podem durar apenas alguns dias ou semanas, mas outros podem durar mais tempo. Alguns efeitos colaterais podem até não aparecer até anos após o término do tratamento. Suas visitas ao médico são um bom momento para fazer perguntas e falar sobre quaisquer alterações ou problemas que você perceba ou preocupações que você possa apresentar.

Acompanhamento clínico

Em pessoas sem sinais remanescentes de câncer, muitos médicos recomendam visitas de acompanhamento e realização de exames de laboratório e de imagens a cada 3 a 6 meses após o tratamento, para verificar uma possível recidiva da doença ou um novo câncer de bexiga ou no sistema urinário. Se com os exames Essas consultas e exames serão realizados com menos frequência ao longo do tempo se nenhum novo câncer for diagnosticado. Se a bexiga não foi removida, exames regulares de cistoscopia também são realizados a cada 3 meses, pelo menos nos primeiros 2 anos. Se o paciente tem um desvio urinário, será verificado se existem sinais de infecção e alterações nos rins, com exames de urina, exames de sangue e raios X. Também é solicitada a dosagem das vitaminas pelo menos uma vez por ano, uma vez que os desvios urinários podem afetar a absorção da vitamina B12. Também serão realizados exames para diagnosticar sinais de câncer em outras partes do trato urinário.

Registros médicos

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento do câncer de bexiga, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia do relatório quimioterápico, imunoterápico e terapia alvo incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar?

Permanecer tão saudável quanto possível é mais importante do que nunca após o tratamento do câncer de bexiga. Parar de fumar e manter uma alimentação saudável pode ajudá-lo a reduzir o risco da recidiva e a protegê-lo de outros problemas de saúde.

O consumo de tabaco está claramente relacionado ao câncer de bexiga, então não fumar ajuda a reduzir esse risco. Não fumar ajudará a melhorar seu apetite e seu estado geral de saúde, além de reduzir a chance de desenvolver outros tipos de câncer e doenças respiratórias.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos à base de plantas, mostrou diminuir o risco da progressão ou recidiva do câncer de bexiga. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você pode usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.

Se o câncer voltar?

Se o câncer recidivar em algum momento, suas opções de tratamento dependerão da localização da recidiva, de quais tratamentos já foram realizados e de seu estado geral de saúde.

Risco de um segundo câncer após o tratamento

As pessoas que tiveram câncer de bexiga ainda podem ter outros tipos de câncer. De fato, os sobreviventes de câncer de bexiga têm um maior risco de ter outro tipos de câncer.

Pacientes com urostomia

Pacientes com urostomia podem se sentir apreensivos para retornar às atividades cotidianas. É normal ter problemas e preocupações na fase de adaptação, mas é importante lembrar que existem profissionais especializados para orientar pacientes com urostomia. Esses profissionais ensinarão o paciente sobre os cuidados com a urostomia e em como lidar com as mudanças na sua vida.

Suporte emocional

Algo que ajuda muito ao paciente com câncer de bexiga a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Sexualidade

O tratamento do câncer de bexiga geralmente pode afetar o desejo sexual. Aprender a se sentir confortável com seu corpo durante e após o tratamento do câncer de bexiga é uma jornada pessoal, que é única para cada paciente. Informações e suporte podem ajudá-lo a lidar com essas mudanças ao longo do tempo.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/01/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

Risco do segundo Câncer após o Câncer de Bexiga

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 07/05/2015 - Data de atualização: 01/07/2020

 

 

Os pacientes que tiveram câncer de bexiga podem ser afetados por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se um câncer volta após o tratamento é chamado de recidiva. Mas alguns pacientes podem desenvolver um novo câncer, o que é denominado segundo câncer primário. Não importa o tipo de câncer que teve, ainda é possível ter outro (novo) câncer, mesmo depois de sobreviver ao primeiro.

Infelizmente, ter sido tratado contra o câncer de bexiga não significa que você não pode ter um novo câncer. Na verdade, certos tipos de tratamentos contra o câncer podem ser associados a um maior risco de um segundo câncer. Os pacientes que tiveram câncer de bexiga podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado para:

  • Novo câncer de bexiga.
  • Câncer de rim.
  • Câncer de pâncreas.
  • Câncer de laringe.
  • Câncer de esôfago.
  • Câncer de pulmão.
  • Câncer de vagina.
  • Câncer de próstata.
  • Câncer de rim.
  • Câncer de reto.
  • Câncer de pele, excluindo câncer de pele basocelular e espinocelular.
  • Leucemia mieloide aguda.

Muitos desses tipos de câncer estão relacionados ao tabagismo, que é o maior fator de risco para o câncer de bexiga.

Acompanhamento após o tratamento

Após o término do tratamento para o câncer de bexiga, você ainda deve consultar o seu médico regularmente para procurar sinais de possíveis recidivas ou disseminação da doença. Especialistas não recomendam qualquer exame adicional para procurar um segundo câncer em pessoas sem sintomas. Comunique seu médico sobre quaisquer novos sintomas ou problemas, porque eles poderiam ser causados ​​pela recidiva da doença ou por um segundo tipo de câncer.

Como diminuir o risco de contrair um segundo câncer?

Existem medidas que você pode tomar para reduzir o risco e permanecer tão saudável quanto possível. Por exemplo, é importante parar de consumir qualquer forma de tabaco e ficar longe da fumaça do tabaco. Fumar aumenta o risco de muitos tipos de segundos cânceres observados após o câncer de bexiga, bem como de muitos outros tipos de câncer.

Para ajudar a manter a boa saúde, os pacientes também devem:

  • Atingir e manter um peso saudável.
  • Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
  • Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
  • Limitar o consumo de álcool.

Essas ações também podem reduzir o risco de outros tipos de câncer.

.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/01/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 

Novidades no Tratamento do Câncer de Bexiga

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 07/05/2015 - Data de atualização: 01/07/2020

 

Muitas pesquisas sobre câncer de bexiga estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em alterações genéticas, diagnósticos e tratamentos. Confira:

  • Alterações genéticas

Durante as últimas décadas as pesquisas têm feito grandes progressos no entendimento das diferenças entre células normais e células cancerígenas. Os pesquisadores começam a entender melhor como essas diferenças levam células normais a crescer e se disseminar para outras partes do corpo.

Os pesquisadores agora estão procurando exames que identificam alterações genéticas nas células cancerígenas da bexiga para prever o prognóstico do pacientes com câncer de bexiga. Essas alterações genéticas também podem ajudar o médico a escolher o melhor tratamento ou
ou se esses exames são úteis para diagnosticar os tumores que podem recidivar após o tratamento.

  • Exames de urina

Vários exames mais recentes buscam identificar substâncias na urina que possam indicar se uma pessoa tem câncer na bexiga. Esses exames são usados principalmente no diagnóstico do câncer de bexiga e na detecção de recidivas em pacientes já tratados. Atualmente, os pesquisadores estão verificando se esses exames podem ser úteis para o rastreamento do câncer de bexiga em pessoas assintomáticas.

  • Cirurgia

Alguns cirurgiões estão usando uma nova abordagem para a cistectomia por meio de um painel de controle na sala de cirurgia onde realizam o procedimento com o auxílio da robótica assistida, através de várias pequenas incisões. Isso permite uma recuperação cirúrgica mais rápida. Essa técnica cirúrgica já é utilizada no tratamento de alguns outros tipos de câncer, como câncer de próstata, mas, ainda não está claro se ela é tão eficaz quanto a cirurgia padrão para retirar a bexiga. Essa abordagem ainda está em fase de estudo.

Outra área importante em estudo é a verificação da melhor forma de usar outros tipos de tratamentos junto com a cirurgia para preservar o máximo possível de bexiga. Os pesquisadores estão usando diferentes combinações de quimioterapia, radioterapia e imunoterapia para a preservação da bexiga.

  • Terapia intravesical

Os pesquisadores estão estudando uma série de novos medicamentos para reduzir a chance de recidiva após a cirurgia. A esperança é encontrar medicamentos melhores e/ou mais seguros do que os utilizados atualmente, como a BCG.

Os estudos atuais também estão avaliando o uso de diferentes quimioterápicos para a terapia intravesical, bem como diferentes maneiras de realizar os tratamentos. Por exemplo, estão analisando diferentes combinações de medicamentos para verificar se encontram uma resposta mais eficaz das células cancerígenas, além de adicionar um gel aos medicamentos para manter os medicamentos em contato com as células cancerígenas por mais tempo.

  • Terapia fotodinâmica

Alguns pesquisadores estão avaliando se a terapia fotodinâmica pode ser útil no tratamento do câncer de bexiga em estágio inicial. Nessa técnica, um medicamento sensível à luz é injetado no sangue e deixada por alguns dias para se acumular nas células cancerígenas. Em seguida, um tipo de luz laser é focada no revestimento interno da bexiga por meio de um cistoscópio. A luz altera o medicamento nas células cancerígenas em um novo produto químico que pode destrui-las.

A vantagem dessa técnica é destruir as células cancerígenas com poucos danos às células normais próximas. Uma desvantagem é que o produto químico deve ser ativado pela luz, portanto, apenas tumores próximos à superfície do revestimento da bexiga podem ser tratados desta forma. A luz não alcança os tumores mais profundos na parede da bexiga ou que se disseminaram para outros órgãos.

  • Terapia alvo

Os pesquisadores estão desenvolvendo novos medicamentos que atuam diretamente nas alterações celulares. Estes novos medicamentos alvo agem de forma diferente dos medicamentos quimioterápicos convencionais e têm diferentes efeitos colaterais.

Alguns destes medicamentos que estão sendo estudados para uso contra o câncer de bexiga incluem rogaratinib, lapatinib e erlotinib.

Outros medicamentos têm como alvo os vasos sanguíneos que permitem que os tumores cresçam. Estes são conhecidos como drogas antiangiogênese. Exemplos desses medicamentos incluem bevacizumab, sorafenib, cabozantinib e pazopanib, que já são utilizados para alguns outros tipos de câncer. Atualmente, eles estão sendo estudados para uso no tratamento do câncer de bexiga, geralmente combinados com quimioterapia.

  • Terapia gênica

A terapia gênica é outro método que está sendo testado para câncer de bexiga. Uma das abordagens desses testes utiliza vírus modificados em laboratório. O vírus modificado é injetado na bexiga para infectar as células cancerígenas. Quando essa infecção ocorre, o vírus injeta um gene nas células que pode ajudar às células do próprio sistema imunológico a atacar o câncer. Esta e outras abordagens na terapia gênica ainda estão em estágios iniciais de desenvolvimento e estudo.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/01/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

http://www.oncoguia.org.br/

https://www.inca.gov.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla