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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

AVC: como afeta a nossa memória?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de demência secundária da atualidade. Em Portugal, segundo alguns autores, a cada hora 6 pessoas sofrem um AVC.

A Demência Vascular foi descrita pela primeira vez no século XIX por Binswanger e Alzheimer. Hoje é considerada uma síndrome heterogênea em que a causa subjacente é a doença cerebrovascular no seu último estadio. Poderá afetar a cognição, descrita como os processos mentais envolvidos na memória, na comunicação, no conhecimento e aprendizagem.

Segundo a DSM-5 é atribuído o diagnóstico de Demência Vascular quando os critérios clínicos são apoiados pela evidência em exame imagiológico de lesão do parênquima, atribuível a doença cerebrovascular, ou se existe relação temporal entre a síndrome neuro cognitiva e o evento cerebrovascular documentado.

Nos doentes com clinica ou evidência imagiológica de doença cerebrovascular, devem ser pesquisados e tratados os fatores de risco vasculares, sobretudo a hipertensão arterial. Está indicado o uso de antagonistas dos canais de cálcio não só pelo seu efeito anti-hipertensivo mas também pelo efeito neuroprotetor anti-isquémico.

A diabetes é também um fator de risco a considerar. Vários estudos demonstraram que valores mais elevados das glicêmias pós-prandiais e a elevação da hemoglobina glicosilada (HbA1C) em apenas 1% estão associados a maior declínio cognitivo.

Nos doentes com dislipidémia controlados com estatinas observou-se uma diminuição substantiva do risco de demência. Estes fármacos têm impacto na prevenção da doença cerebrovascular por reduzirem o colesterol (LDL) e pelo seu efeito pleiotrópico na função vascular inibindo a aterosclerose.

A doença vascular, como se verificou, é multifatorial. Segundo alguns autores a suplementação de ácido fólico, vitamina B12, B6 e B2, pode estar relacionada com a melhoria dos processos cognitivos, nomeadamente na memória.

O prognóstico da função cognitiva pode ser similar aos doentes com Alzheimer. Nos estadios terminais da demência vascular estes doentes e os seus cuidadores são confrontados com um maior grau de dependência física e psicológica, beneficiando de cuidados paliativos, efetivos no controlo de sintomas e no apoio à família.

Os doentes com antecedentes de AVC têm maior probabilidade de virem a ter alterações cognitivas. A perda de memória, segundo dados mais recentes, também pode ser um indicador precoce para risco de AVC. Excluídas outras causas, os indivíduos que apresentem esta alteração têm um risco acrescido de 20% de desenvolverem um AVC nos próximos 10 anos, por se considerar ser o primeiro sinal de lesões vasculares subclínicas.

As intervenções com impacto na correção dos fatores de risco e na alteração do estilo de vida como atividade física, cessação tabágica e alcoólica, perda de peso, estão associadas a maior preservação da função cognitiva ao longo do tempo.




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla

extraído:CANTINHO DA PAZ - CUIDADORES DE PORTADORES DE ALZHEIMER
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Se o Tratamento para o Câncer de Próstata parar de Responder


Se o tumor continua crescendo ou recidiva após um tipo de tratamento, é possível que outro tipo de terapia ainda possa levar à cura ou pelo menos reduzir o tumor o suficiente permitindo ao paciente viver mais e com qualidade de vida. Mas, quando vários tipos de tratamento já foram realizados e mesmo assim a doença continua em progressão, o câncer tende a se tornar resistente a todas as terapias. Se isso acontecer, é importante pesar os possíveis benefícios de um novo tratamento contra as possíveis desvantagens.

Esta é provavelmente a parte mais difícil de sua batalha contra o câncer de próstata, quando você já passou por muitos tratamentos médicos e a doença não está respondendo como desejado. Seu médico pode lhe oferecer novas opções, mas em algum momento você deverá considerar que o tratamento não é mais susceptível de melhorar a sua saúde ou mudar resultado do tratamento ou a sobrevida.

Se você quiser continuar recebendo tratamento, você precisa pensar sobre as chances da terapia trazer benefício e assim comparar com os possíveis riscos e efeitos colaterais do novo tratamento. Em muitos casos, o médico pode estimar qual a probabilidade da doença responder ao tratamento que você está considerando. Por exemplo, pode dizer que mais sessões de químio ou radioterapia têm cerca de 1% de chance de responder. Alguns pacientes sentem que devem tentar esse 1%. Mas é importante compreender as suas razões ao optar por esse tratamento.

Não importa o que você decida fazer, você precisa se sentir bem. Certifique-se de que você está pedindo e recebendo tratamento para quaisquer sintomas que você possa apresentar, como náuseas ou dor. Este tipo de tratamento é chamado cuidado paliativo.

Os cuidados paliativos ajudam a aliviar os sintomas, mas não se espera a cura do câncer de próstata. Ele pode ser administrado junto com o tratamento do câncer, ou pode até mesmo ser o tratamento do câncer de próstata. A diferença é o seu propósito, o principal objetivo dos cuidados paliativos é o de melhorar a qualidade de sua vida, ou ajudá-lo a sentir-se tão bem quanto possível durante o tempo que for possível. 

Em algum momento, você pode se beneficiar dos cuidados paliativos. Este é um cuidado especial que trata a pessoa e não a doença se concentra na qualidade e não na duração da vida. A maior parte do tempo são realizados em casa. O câncer de próstata pode estar causando problemas que precisam ser gerenciados e um hospice se concentra em seu conforto. Você deve saber que ao obter cuidados paliativos, muitas vezes significa o fim de tratamentos como químio e radioterapia, isso não quer dizer que você não pode ter o tratamento para os sintomas causados ​​pela doença ou outras condições de saúde. No hospice o foco está em viver a vida, tanto quanto possível de forma que você esteja bem neste momento tão difícil.

Ficar esperançoso também é importante. Sua esperança para a cura pode não ser tão brilhante, mas ainda há esperança para bons momentos com a família e amigos, tempos cheios de felicidade e significado. Neste momento, fazer uma pausa no seu tratamento contra o câncer de próstata lhe dará a oportunidade de focar nas coisas mais importantes da sua vida. Agora é a hora de fazer algumas coisas que você sempre quis fazer e deixar de fazer as coisas que você não deseja realizar. Embora o câncer de próstata pode estar além do seu controle, ainda há escolhas que você pode fazer.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído;http://www.oncoguia.org.br/conteudo/se-o-tratamento-para-o-cancer-de-prostata-parar-de-responder/5858/291/