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domingo, 14 de setembro de 2025

DIABETES: Brasil participa pela 1ª vez de estudos globais para preservar células que produzem insulina em pacientes com diabetes tipo 1

 

 

 


O Brasil participa pela 1ª vez de estudos globais que investigam como preservar as células beta, responsáveis pela produção natural de insulina em pessoas com diabetes tipo 1.

Até agora, havia apenas iniciativas isoladas de centros de pesquisa. A novidade é a entrada do país em grandes ensaios clínicos internacionais, com protocolos unificados e maior diversidade de participantes.

O que significa preservar células beta

No diabetes tipo 1, o sistema imunológico destrói as células beta do pâncreas, até que o paciente precise iniciar o tratamento com insulina injetável.

Preservar parte dessas células, mesmo que em pequena quantidade, pode reduzir a variação da glicemia, facilitar o manejo da doença e diminuir complicações relacionadas ao diabetes tipo 1.

A endocrinologista e pesquisadora Denise Franco, uma das coordenadoras dos estudos no Brasil, explicou no DiabetesCast que essa estratégia pode mudar a qualidade de vida dos pacientes.

“Se conseguimos manter a produção natural de insulina, o tratamento se torna menos desgastante, com menos hipoglicemias e mais estabilidade da glicose no dia a dia”, afirmou.

Por que ainda não acharam a cura do diabetes? Pesquisadora nos ajuda a entender  | DiabetesCast #24

Estudos com voluntários

Os ensaios clínicos envolvem pacientes recém-diagnosticados, em fases iniciais do diabetes tipo 1, que ainda produzem insulina. A busca por voluntários que atendam aos critérios já está em andamento.

Entre os centros participantes está o Cpclin, em São Paulo. Por questões éticas, detalhes dos protocolos não podem ser divulgados, mas ao menos 1 estudo já está em andamento.

Movimento global

Essa linha de pesquisa avança no mundo. Nos Estados Unidos, a FDA aprovou o teplizumabe, 1ª imunoterapia capaz de retardar o início do diabetes tipo 1 em pessoas de risco.

Além disso, outros ensaios clínicos avaliam terapias capazes de reduzir a inflamação e retardar a destruição das células beta. Dessa forma, aumentam a esperança para pacientes recém-diagnosticados.

Brasil integra o cenário

Segundo Denise Franco, esse é um marco histórico. “Antes, quem queria participar desses estudos precisava viajar para os Estados Unidos. Agora, o Brasil integra oficialmente esse cenário global”, destacou.

Esperança com responsabilidade

Apesar dos avanços, os pesquisadores reforçam que não se trata de cura. A insulina segue sendo Apesar dos avanços, os pesquisadores reforçam que ainda não se trata de cura. Portanto, a insulina continua sendo indispensável para quem convive com o diabetes tipo 1.

Nesse sentido, o objetivo dos estudos é oferecer recursos que prolonguem a produção natural de insulina e, consequentemente, tragam mais qualidade de vida a milhares de pessoas.

O objetivo é oferecer recursos que prolonguem a produção natural de insulina e tragam mais qualidade de vida a milhares de pessoas.


Fundador & CEO | Jornalista e Criador de Conteúdo - Tom é jornalista experiente, com mais de 17 anos de carreira em televisão, tendo atuado como repórter e apresentador nas principais emissoras do país. Diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 22 anos, transformou sua trajetória pessoal em uma missão profissional. Além de liderar o Um Diabético, também realiza documentários e curtas com foco em saúde e impacto social. É reconhecido como um dos principais porta-vozes do diabetes no Brasil, dando voz e visibilidade a milhares de pessoas que convivem com a condição.

 

 

Advogado e Jornalista - Advogado apaixonado por Comunicação, fez do Jornalismo também profissão. Natural de Araraquara-SP, Daniel tem mais de 20 anos de atuação no meio jurídico e 10 anos de experiência como jornalista. Pós-graduado em Gestão e Comunicação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, dedicou boa parte de sua carreira à televisão, em emissoras como a Record News, e colaborou com inúmeros veículos de imprensa escrita na produção de artigos e conteúdo que unem rigor técnico e linguagem clara. No Um Diabético, é responsável por matérias de interesse especial para as pessoas que convivem com o diabetes. Sua missão é trazer informação de qualidade e conhecimento útil que fortaleçam o leitor, mostrando que é possível, sim, viver de forma satisfatória e com bem-estar, mesmo diante dos desafios impostos pela doença.

 

FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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Carla

 

 

DIABETES: O lado oculto do diabetes: Milhões sem diagnóstico ou tratamento adequado

 

 

 

44% das pessoas, com 15 anos ou mais, vivem com diabetes e não sabem sobre a sua condição

O diabetes tipo 2 sem diagnóstico representa um problema global crescente. Conforme um novo estudo publicado na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, uma grande parcela da população mundial com a doença permanece sem diagnóstico ou tratamento eficaz. O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, em colaboração com uma rede global, conduziu a análise em 204 países e territórios.

O estudo, que utilizou dados de 2000 a 2023, revelou um dado alarmante. Em 2023, cerca de 44% das pessoas com 15 anos ou mais, vivendo com diabetes, não sabiam sobre a sua condição. A ausência de diagnóstico foi ainda mais comum entre os jovens, apesar de eles enfrentarem maiores riscos de complicações a longo prazo.

O Desafio do controle glicêmico

Para as pessoas que recebem o diagnóstico, o desafio continua. Apenas uma pequena fração tem o nível de açúcar no sangue sob controle ideal. Dos indivíduos diagnosticados, 91% estavam em algum tipo de tratamento farmacológico. No entanto, somente 42% desse grupo conseguiu ter os níveis de glicose no sangue controlados.

Isso significa que apenas 21% de todas as pessoas com diabetes no mundo têm a condição sob controle ideal. Por isso, a necessidade urgente de educação e acesso a ferramentas de monitoramento é tão importante. O controle da glicemia é fundamental para evitar complicações.

As consequências do descontrole

O diabetes tipo 2 sem diagnóstico representa um perigo oculto. A ausência de tratamento ou controle pode levar a graves consequências. Quando não controlado, o diabetes causa um excesso de inflamações que afetam todo o corpo. Os danos podem atingir a visão, nervos e membros inferiores. A condição pode ainda provocar desidratação e dificuldades de cicatrização. Além disso, os rins e o coração estão entre os órgãos mais afetados.

Para evitar esses riscos, as pessoas com diabetes devem fazer mudanças no estilo de vida. O controle da doença exige uma combinação de hábitos saudáveis, incluindo alimentação e atividade física, junto com o tratamento medicamentoso, quando necessário.

A urgência de programas de rastreio

Até 2050, 1,3 bilhão de pessoas podem viver com diabetes. Segundo a pesquisadora Lauryn Stafford, do IHME, se quase metade delas não souber que tem essa condição, podemos estar à beira de uma “epidemia silenciosa.” O número de pessoas com diabetes no Brasil já é grande, estimado em 16,6 milhões, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes

 

A pesquisa ressalta a necessidade de mais investimentos em programas de rastreio para populações mais jovens. Também é fundamental o aumento do acesso a medicamentos e ferramentas de monitoramento da glicemia, sobretudo em regiões carentes.

Qual medida você acredita que é a mais importante para combater essa epidemia silenciosa?

 

 


 

Advogado e Jornalista - Advogado apaixonado por Comunicação, fez do Jornalismo também profissão. Natural de Araraquara-SP, Daniel tem mais de 20 anos de atuação no meio jurídico e 10 anos de experiência como jornalista. Pós-graduado em Gestão e Comunicação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, dedicou boa parte de sua carreira à televisão, em emissoras como a Record News, e colaborou com inúmeros veículos de imprensa escrita na produção de artigos e conteúdo que unem rigor técnico e linguagem clara. No Um Diabético, é responsável por matérias de interesse especial para as pessoas que convivem com o diabetes. Sua missão é trazer informação de qualidade e conhecimento útil que fortaleçam o leitor, mostrando que é possível, sim, viver de forma satisfatória e com bem-estar, mesmo diante dos desafios impostos pela doença.

 

FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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DIABETES: De onde surgiu o diabetes? Uma viagem no tempo para entender a condição

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Você já se perguntou de onde vem o diabetes? Esta é uma pergunta com respostas fascinantes, pois a história dessa condição nos leva a um passado distante. De fato, os primeiros relatos do que hoje conhecemos como diabetes datam de 1550 a.C., no Egito Antigo. Médicos da época descreveram uma doença que causava micção frequente, acompanhada por um estado de emagrecimento. Assim, a condição era misteriosa e desafiadora para os médicos antigos, que não tinham as ferramentas para entender sua origem. A medicina avançou significativamente, mas a busca por soluções continuou por séculos.

Com a passagem do tempo, a história do diabetes ganhou novos capítulos, outros povos também documentaram a doença. Há registros na Índia Antiga, onde os médicos notaram que a urina dos pacientes atraía formigas, um sinal de que ela continha açúcar. Por essa razão, eles a chamaram de “doença da urina de mel”. Posteriormente, os gregos deram o nome que conhecemos hoje: “diabetes”, que significa “passar através”, referindo-se à sede e micção excessivas. O termo “mellitus” (do latim “mel”) foi adicionado mais tarde, e portanto a condição ficou conhecida como “diabetes mellitus”. A ciência, portanto, avançou devagar, mas com descobertas cruciais.

A descoberta da insulina

O grande ponto de virada na história do diabetes ocorreu no século XX. Antes de 1921, ter diabetes tipo 1 era uma sentença de morte, já que os médicos não tinham um tratamento eficaz. Contudo, essa realidade mudou drasticamente. Em 1921, Frederick Banting e Charles Best, na Universidade de Toronto, fizeram uma descoberta revolucionária. Eles isolaram a insulina de pâncreas de cães e a testaram com sucesso em pacientes humanos. Esta descoberta foi um divisor de águas na medicina.

Imediatamente após a descoberta, a vida de milhões de pessoas mudou para sempre, assim como a história do diabetes. A insulina, um hormônio vital para a regulação do açúcar no sangue, se tornou o primeiro tratamento eficaz para a condição. A partir de então, os pacientes puderam controlar seus níveis de glicose e ter uma vida mais longa e saudável. Devido a esse avanço, a pesquisa continuou, e novas formas de insulina foram desenvolvidas ao longo dos anos. Hoje em dia, a insulina é mais segura e acessível, graças ao trabalho desses cientistas.

Frederick Banting e Charles Best, em 1921, fazem a revolucionária descoberta da insulina (imagem gerada por IA)

A evolução até hoje

Hoje, a ciência oferece muito mais do que apenas insulina. O tratamento do diabetes evoluiu e hoje inclui uma variedade de medicamentos, tecnologias e mudanças no estilo de vida. Novas tecnologias, como monitores contínuos de glicose (CGMs), entre eles o FreeStyle Libre, permitem que as pessoas monitorem seus níveis de açúcar no sangue em tempo real. Além disso, as bombas de insulina automatizadas facilitam o controle da doença.

Os sistemas de monitoramento contínuo de glicose (CGM) FreeStyle Libre permitem que você veja o que afeta sua glicose e, assim, consiga alcançar pequenas vitórias pessoais, contribuindo com a sua evolução

Ademais, a pesquisa genética e a nutrição personalizada estão abrindo novos caminhos. A busca por uma cura para o diabetes tipo 1 continua, e os cientistas estão trabalhando em terapias inovadoras, como células-tronco e imunoterapias. Em outras palavras, o conhecimento sobre a condição cresce, e a esperança de um futuro sem diabetes também. Dessa forma, a história do diabetes, que começou com a observação da urina de mel, evoluiu para uma era de alta tecnologia e esperança.

 

Advogado e Jornalista - Advogado apaixonado por Comunicação, fez do Jornalismo também profissão. Natural de Araraquara-SP, Daniel tem mais de 20 anos de atuação no meio jurídico e 10 anos de experiência como jornalista. Pós-graduado em Gestão e Comunicação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, dedicou boa parte de sua carreira à televisão, em emissoras como a Record News, e colaborou com inúmeros veículos de imprensa escrita na produção de artigos e conteúdo que unem rigor técnico e linguagem clara. No Um Diabético, é responsável por matérias de interesse especial para as pessoas que convivem com o diabetes. Sua missão é trazer informação de qualidade e conhecimento útil que fortaleçam o leitor, mostrando que é possível, sim, viver de forma satisfatória e com bem-estar, mesmo diante dos desafios impostos pela doença.

 

FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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