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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tire nove dúvidas sobre o linfoma não-Hodgkin



Câncer no sistema linfático pode ser tratado de diferentes formas
Por Fernando Menezes


O câncer no sistema linfático é uma doença que ataca os gânglios linfáticos e está cada vez mais comum em países desenvolvidos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano aproximadamente 10 mil novos casos de linfomas não-Hodgkin são registrados no Brasil. O caso mais recente e conhecido de diagnóstico da doença é o ator Reynaldo Gianecchini, que receberá tratamento com quimioterapia.

"Esse tipo de linfoma tem dezenas de subtipos, mas muitas pessoas nem sabem que ele existe. Por isso, é sempre bom deixar algumas informações para quem quer saber mais sobre essa doença ainda pouco discutida", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin, chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. Esclareça nove dúvidas sobre o linfoma do tipo não-Hodgkin:
Qual é a diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin?
"A única diferença entre esses dois tipos de linfomas é que o de Hodgkin apresenta células reed-sternberg, enquanto o segundo caso não. Parece pouco, mas essa pequena diferença muda drasticamente o tipo de tratamento a ser usado no paciente", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer.
Linfoma não-Hodkin
Quais os lugares do corpo em que ele pode aparecer?

Os linfomas não-Hodgkin podem aparecer em qualquer área do corpo que tenha linfonodos, como por exemplo pescoço, axila, virilha e abdômen. "Na maioria das vezes, o paciente percebe que alguma coisa está errada quando uma dessas áreas fica inchada sem motivo", explica Jane Dobbin.

"Em casos mais agressivos, o gânglio pode crescer e causar uma compressão ou obstrução das artérias e veias. No caso do pescoço, isso acaba prejudicando o transporte de nutrientes ao cérebro", conta.
Existem fatores de risco?

Segundo a especialista, 90% dos casos de linfomas são diagnosticados sem saber a causa. "Os casos de linfomas não-Hodgkin em países desenvolvidos estão crescendo cerca de 3% anualmente. Mas não se sabe ao certo por quê", diz a hematologista.

Alguns casos dessa doença são relacionados ao contato com pesticidas, herbicidas e produtos derivados do benzeno, uma substância tóxica que está relacionada a vários outros tipos de câncer. Além disso, ela também pode ser causado por bactérias ou vírus, como o HIV.

"Quando o linfoma é mais agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas no diagnóstico"
Quem tem casos na família precisa se preocupar?

De acordo com a hematologista Jane Dobbin, esse tipo de linfoma não é hereditário. É bastante difícil, mas não impossível, encontrar duas pessoas na mesma família que sofreram com a doença.
Quem sofre mais: homens ou mulheres?

Nos casos de linfoma, o sexo não influencia tanto as chances da doença como as chances de cura. "Como 90% são causas desconhecidas, é impossível fazer qualquer relação com o gênero masculino ou feminino", esclarece a hematologista.
A alimentação influencia a formação de linfomas Não-Hodgkin?

De acordo com a especialista, não há indícios de alimentos específicos que causem ou previnam diretamente a formação de linfomas Não-Hodgkin. No entanto, assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de linfomas.
Linfoma não-Hodkin
Como é feito e quanto dura o tratamento?

Como há uma variedade grande de tipos de linfomas não- Hodgkin, o tratamento pode variar. Pode ser feita quimioterapia, radioterapia e imunoterapia de maneiras isoladas ou, em alguns casos, de maneira combinada. Nos casos de linfomas indolentes, muitas vezes, é preciso apenas o acompanhamento médico, que dura até o fim da vida do paciente.

Não existe tempo certo para o tratamento, já que isso depende do quadro em que está o paciente e do tipo de linfoma.
Quais são as chances de cura?

Enquanto os linfomas de Hodgkin têm chance de cura de aproximadamente 75%, o grande número de tipos de linfomas Não-Hodgkin faz com que as chances de cura varie muito. "Além disso, as chances de cura variam de acordo com alguns outros fatores, como idade, anemia e quantidade de linfonodos afetados, que são específicos para cada paciente", explica a hematologista.

As chances de cura podem variar de zero, quando o linfoma é indolente, até aproximadamente 90%, quando ele é classificado como agressivo.

"Quando o linfoma é agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas na época do diagnóstico", diz Jane Dobbin.
Existem cuidados que devem ser tomados durante o tratamento?

Como o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba diminuindo a imunidade do corpo dos pacientes, é preciso evitar alguns tipos de alimentos que podem causar intoxicação alimentar. "Alimentos crus devem ser evitados, já que têm maiores chances de conter bactérias. Atividades que aumentam as chances de cortes ou ferimentos também devem ser evitadas", alerta Jane Dobbin.

Alimentos pesados também podem aumentar um efeito colateral da quimioterapia: as náuseas. "Mesmo que hoje contemos com um arsenal de terapias químicas que amenizam sintomas como náusea e tontura, alimentos pesados, por demorar a serem digeridos, podem deixar os pacientes desconfortáveis", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. 

http://yahoo.minhavida.com.br/saude/materias/13674-tire-nove-duvidas-sobre-o-linfoma-naohodgkin

2 comentários:

  1. oi Carla..meu irmao tem 37 anos e esta com o linfoma d nao n hodgkin d alto grau..o cancer dele esta mto grave e os medikos querem fazer hemodialise..ele ja perdeu os movimentos das pernas,e a coluna esta tomada d neoplasias..ja faz 1 ano..o que faremos?? tem chancecom a hemo??

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  2. Débora Xavier,
    Obrigada pelo contato que Deus possa dar força para vc e os seus neste momento. Sei o quanto é difícil a situação no qual vcs se encontram, eu também passei por isto em 2012, fui diagnosticada com um Linfoma não Hodgkin é uma neoplasia agressiva, mas temos que ter esperanças. Tudo que puder ser feito para dar melhor qualidade de vida para seu irmão acho que é valido. A hemodiálise é uma terapia que elimina o excesso de líquidos e substâncias tóxicas do sangue com um rim artificial, substituindo assim as funções renais. O tratamento é lento e muito árduo, pois exige uma educação alimentar e cuidados periódicos dos pacientes. Uma sessão de hemodiálise convencional dura 4 horas e é realizada 3 vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente.
    Porém a hemodiálise não substitui as funções renais por completo, pois os rins não são apenas meros filtros de sangue, eles exercem várias outras funções no organismo como: controle de água corporal, controle no nível de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no organismo, controle da pressão arterial, síntese de hormônios que estimulam a produção de hemácias e controle da saúde dos ossos através da produção de vitamina D.
    Basicamente, na hemodiálise a máquina recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter, fístula arteriovenosa ou pela veia femoral, e depois é impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise (dialisador). No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular. Mas a hemodiálise tem que ser encarada como uma oportunidade de continuar forte para buscar a felicidade e não perca a esperança peça ao Senhor que oriente aos médicos a conduta a ser feita. Desculpa se não pude ajudar mais eu não sou médica simples tento repassar um pouco a experiência sofrida e aprendida com meu pai em hemodiálise, comigo agora (tenho um diário sobre Linfoma não Hodgkin: Eu, Minha Mãe, o Alzheimer e um Linfoma entre nós. Estou em orações por vcs. Tenha fé Deus não abandona seus filhos, mande noticias.
    abs, fraternos e estou aqui
    Carla

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