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sábado, 22 de agosto de 2020

Diabetes: 5 erros que devemos evitar no uso da insulina e comprometem o tratamento

 Mônica Amaral Lenzi  

Você já cometeu algum erro no uso de insulina?

Você já teve a sensação de que algo está errado com sua insulina? Mesmo ela sendo injetada em seu corpo, para controlar os níveis de glicose no sangue, não está tendo efeito? Que mesmo você fazendo tudo, conforme foi orientado, seus níveis de glicose não baixam? Será que o problema é realmente a insulina ou você está fazendo algo de errado?

Neste artigo, vou mostrar os 5 erros mais cometidos por quem faz uso de insulina para controlar o diabetes, comprometendo o tratamento, aumentando assim as chances de desenvolver complicações, tais como:

  • Perda da visão;
  • Amputações;
  • Infartos e AVC;
  • Insuficiência renal crônica;
  • Disfunção erétil.

Quem precisa de insulina?

Todas as pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 1, necessitam de aplicações diárias de insulina. Cerca de 30% das pessoas com diabetes tipo 2, também necessitam de aplicações de insulina diariamente, associada ou não a medicamentos orais.

Algumas mulheres que têm diagnóstico de diabetes gestacional, também podem ter necessidade do uso de insulina durante a gravidez, melhorando o controle dos níveis de glicose no sangue, sem afetar a saúde do bebê.


Erros mais cometidos por quem usa insulina

Alguns erros no momento da aplicação da insulina podem passar despercebidos e comprometer o controle dos níveis de glicose no sangue. Abaixo elencamos os mais comuns.

1. Não fazer o rodízio do local de aplicação

Certa vez em minha Farmácia, atendi uma senhora que reclamava que todas as vezes que ia ao médico, ele aumentava as unidades de insulina a serem aplicadas e que mesmo assim, ela não conseguia controlar os níveis de glicose no sangue.

Ao verificar a técnica utilizada para aplicação por esta senhora, percebi que ela só aplicava a insulina na região do abdômen e isso, já fazia 20 anos, sem nunca aplicar em outra região do corpo.
Não fazer o rodízio do local de aplicação, é uma atitude muito comum das pessoas que usam insulina para controle dos níveis de glicose no sangue.


O rodízio se faz necessário para evitar a lipodistrofia, que é o acúmulo ou perda de gordura no local de aplicação, prejudicando a absorção da insulina e consequentemente, levando a um descontrole glicêmico.


2. Guardar a caneta com agulha após aplicação

As agulhas e seringas são de uso único e descartáveis, mas pesquisas indicam que 80% das pessoas no mundo todo reutilizam esse tipo de material.

A maioria dos pacientes que atendo para dar orientações de melhor gerenciamento dos níveis de glicose, não retira a agulha da caneta após a aplicação.

Essa atitude permite que haja vazamento de insulina e assim formam pequenas bolhas de ar no interior do refil, muitas vezes imperceptíveis.

Quase todas as insulinas, disponíveis nas farmácias, têm a concentração de 100UI/ml, ou seja, temos 100 unidades de insulina em cada mililitro de líquido. Se no frasco tem bolhas de ar, algumas unidades foram perdidas.

Quando você não as percebe e aplica assim mesmo, você está aplicando ar no lugar de insulina e desta maneira, não se tem o efeito esperado, levando a um descontrole glicêmico.

3. Armazenamento inadequado da insulina

Se a insulina for exposta a calor ou frio extremos, a sua capacidade de controlar o açúcar no sangue diminui. Quanto mais longa a exposição, menos eficaz ela se torna. Estas são as condições ideais para armazenamento:

A insulina lacrada deve ser guardada no frigorífico (entre 2 ° C e 7 ° C).
Um frasco aberto pode ser armazenado à temperatura ambiente ou na geladeira por até 28 dias.

Essa atitude permite que haja vazamento de insulina e assim formam pequenas bolhas de ar no interior do refil, muitas vezes imperceptíveis.

Quase todas as insulinas, disponíveis nas farmácias, têm a concentração de 100UI/ml, ou seja, temos 100 unidades de insulina em cada mililitro de líquido. Se no frasco tem bolhas de ar, algumas unidades foram perdidas.

Quando você não as percebe e aplica assim mesmo, você está aplicando ar no lugar de insulina e desta maneira, não se tem o efeito esperado, levando a um descontrole glicêmico.

3. Armazenamento inadequado da insulina

Se a insulina for exposta a calor ou frio extremos, a sua capacidade de controlar o açúcar no sangue diminui. Quanto mais longa a exposição, menos eficaz ela se torna. Estas são as condições ideais para armazenamento:

A insulina lacrada deve ser guardada no frigorífico (entre 2 ° C e 7 ° C).
Um frasco aberto pode ser armazenado à temperatura ambiente ou na geladeira por até 28 dias.


Entre a pele e o músculo, encontramos o chamado tecido subcutâneo, onde as insulinas devem ser aplicadas para promover o efeito do controle glicêmico.

A quantidade de tecido subcutâneo varia de pessoa para pessoa. Pessoas mais gordinhas tem uma quantidade maior de subcutâneo que as magrinhas.

Quando usamos as agulhas compridas, de 8mm e 12,7mm o risco de aplicarmos a insulina no músculo ao invés do subcutâneo é de quase 50%. A insulina quando aplicada no músculo tem a velocidade de absorção aumentada e assim pode provocar uma crise de hipoglicemia.

Desta maneira, é recomendado o uso das agulhas menores de 4mm a 6mm, assim o risco dessa aplicação atingir um músculo cai para menos de 1%, além de ser mais confortável a aplicação.

5. Usar insulina já aberta depois de vencido o prazo de validade

A validade da insulina depois do início do uso do frasco, refil ou caneta descartável não é mais a mesma que está impressa tanto na caixa como no frasco. Você sabia? Essa validade vai variar de 4 a 8 semanas, dependendo da insulina que está sendo usada.

obs. conteúdo meramente informativo 

abs

Carla

https://www.diabetesevoce.com.br/

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