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domingo, 28 de novembro de 2021

Câncer de Pulmão:Diagnóstico>Exames de Imagem para

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020



Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença, o que se denomina estadiamento do câncer de pulmão.

  • Radiografia de tórax

O exame de raios X é um procedimento de imagem para avaliar o corpo humano, que cria uma imagem das estruturas internas do corpo, utilizando uma pequena quantidade de radiação. A radiografia de tórax é utilizada para diagnosticar a presença de alguma imagem suspeita de tumor em algum dos pulmões.

  • Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de Raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do procedimento. Essa mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.

Esse exame permite determinar o tamanho e a localização do tumor no pulmão, assim como a presença ou ausência de metástases nas glândulas suprarrenais, fígado, cérebro e outros órgãos que podem ser afetados pela disseminação do câncer de pulmão.

Muitas vezes a tomografia computadorizada é utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de câncer.

  • Ressonância magnética

A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização de um tumor no pulmão, bem como a presença de metástases. A ressonância magnética é imprecisa quando usada para registrar uma imagem das estruturas que estão em movimento, como os pulmões, que se movem com cada respiração. Por essa razão, a ressonância magnética é raramente utilizada para estudar os próprios pulmões.

Os exames de ressonância magnética são geralmente usados para o diagnóstico de uma possível disseminação da doença para o cérebro ou medula. Raramente é realizada para verificar se a doença se desenvolveu nas estruturas centrais do tórax.

  • Tomografia por emissão de pósitrons

A tomografia por emissão de pósitrons mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite a visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.

Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da administração de glicose é possível fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo.

PET/CT scan. Muitas vezes o PET scan é combinado com uma tomografia computadorizada, o que permite uma imagem mais detalhada da área na tomografia computadorizada. Esse é o tipo de PET mais utilizado em pacientes com câncer de pulmão. Esse exame é útil no momento do diagnóstico para verificar se existe disseminação da doença para os linfonodos ou outras áreas, e determinar se a cirurgia pode ser uma das opções de tratamento. O exame poderá também mostrar se existe disseminação da doença para outros órgãos como fígado, ossos ou glândulas suprarrenais.

  • Cintilografia óssea

A cintilografia óssea é uma forma de diagnóstico por imagem que avalia funcionalmente os órgãos e não apenas sua morfologia. Para a realização do exame é administrada ao paciente uma injeção intravenosa do radiofármaco 99mTc-MDP (tecnécio), que após algumas horas é atraído pelo tecido ósseo com doença. Para registrar as áreas de captação do material radioativo é utilizada uma câmera especial, que detecta a radioatividade e cria uma imagem do esqueleto. A captação óssea nas imagens é proporcional à atividade metabólica no osso, se devendo principalmente à adsorção do radiofármaco. A cintilografia pode detectar variações de até 5% no metabolismo ósseo, geralmente precedendo as alterações radiológicas, oferecendo alta sensibilidade e baixa dose de radiação mesmo na varredura de todo o esqueleto. As áreas de dano ósseo aparecem como pontos escuros na imagem do esqueleto. Esses pontos podem sugerir a presença de câncer metastático.

A cintilografia óssea só é realizado se o paciente apresenta dores ósseas que possam ser causadas por uma infecção, nos ossos ou metástases de outros órgãos aos ossos. Entretanto, esse exame não é realizado com muita frequência, porque o PET/CT scan geralmente mostra se o câncer se disseminou para os ossos.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.





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abs

Carla 

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