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sábado, 27 de novembro de 2021

CÂNCER INFANTIL: Nova ferramenta de previsão de tumores subsequentes ao câncer infantil

 Pam Harrison

1 de outubro de 2021



Uma ferramenta on-line de rastreamento de predisposição ao câncer aumenta em mais de 50% a probabilidade de previsão do surgimento de neoplasias malignas subsequentes ao câncer infantil, mostram resultados de um estudo de caso-controle aninhado.

"Consideramos que todos os pacientes oncológicos pediátricos devem ser rastreados (com esta ferramenta) no momento do diagnóstico ou a qualquer momento no acompanhamento para determinar a probabilidade de síndrome de predisposição ao câncer subjacente e para prever o risco neoplasias malignas subsequentes", disseram os autores.

A ferramenta de triagem, que é baseada nas McGill Interactive Pediatric OncoGenetic Guidelines (MIPOGG), pode ser baixada gratuitamente.

A equipe foi liderada pela Dra. Noelle Cullinan, médica do Hospital for Sick Children, no Canadá. O estudo foi publicado on-line em agosto no periódico Journal of Clinical Oncology.

Em um editorial que acompanhou o estudo, publicado on-line em 02 de setembro, as Dras. Roya Mostafavi e Kim Nichols, médicas do St. Jude Children's Research Hospital e do Danny Thomas Place, nos EUA, concordaram com os autores.

As neoplasias malignas subsequentes estão entre as principais causas de morte sem relação com a recidiva de sobreviventes de cinco anos de câncer infantil inicial. As neoplasias malignas subsequentes respondem por cerca de 50% de todas as mortes sem relação com a recidiva neste grupo de pacientes, apontam os autores.

“O desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão, como as MIPOGG, é um importante passo na direção certa”, comentam os editorialistas.

As principais vantagens da ferramenta é o fato de exigir apenas alguns minutos para ser concluída e de as informações geralmente estarem prontamente disponíveis. Além disso, pode reduzir os custos ao permitir que os médicos priorizem pacientes com mais chances de se beneficiar de um encaminhamento genético, e pode ser usada sequencialmente ao longo da trajetória de atendimento à criança.


No entanto, um resultado positivo das MIPOGG não informa qual câncer o paciente tem mais probabilidade de ter e, portanto, não orienta quanto à estratégia de vigilância. “Sem as informações genéticas germinativas do paciente, será um desafio para os profissionais de saúde determinarem se, quando e como monitorar as neoplasias malignas subsequentes”, observaram os autores.

Os editorialistas concluíram que "sobreviventes de câncer infantil com pontuação positiva nas MIPOGG devem ser triados para avaliação genética e, quando apropriado, realizarem exames genéticos da linhagem germinativa para dar suporte à vigilância do câncer e/ou medidas de redução de risco".

Casos versus controles

O estudo contou com uma coorte de 13.367 pacientes diagnosticados com câncer primário antes dos 18 anos de idade (tratados ou não). Destes, 317 pacientes (2,4%) desenvolveram neoplasia maligna subsequente (pacientes caso). Eles foram pareados com 1.569 sobreviventes de câncer na infância que não desenvolveram neoplasia maligna subsequente (pacientes controle).


Medscape Notícias Médicas © 2021 WebMD, LLC

Citar este artigo: Nova ferramenta de previsão de tumores subsequentes ao câncer infantil - Medscape - 1 de outubro de 2021.








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abs

Carla 

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