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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Câncer de pele melanoma

 

O melanoma de pele é considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, pois possui alta possibilidade de se espalhar para tecidos e órgãos vizinhos
Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 18/07/2022 09h50

 

 

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

 

 

    • Estatísticas

      Estimativa de novos casos: 8.980, sendo 4.640 homens e 4.340 mulheres (2022 - INCA); e

      Número de mortes: 1.923, sendo 1.120 homens e 803 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

    • O que aumenta o risco?
      • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência.
      • Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
      • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
      • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.
    • Como prevenir?

      Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol.

      Mesmo em outros períodos do dia, recomenda-se procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo, e usar filtro solar próprio para os lábios.

      Para auxiliar na prevenção e detecção precoce do câncer de pele melanoma, consulte o informativo e o folder "Câncer de pele: vamos falar sobre isso?"

    • Sinais e sintomas

      O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

      Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

    • Detecção precoce

      A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

      A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

      Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

      Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação ou com alterações em uma pinta já existente, que venha a aumentar de tamanho, mudar sua cor e forma, passando a apresentar bordas irregulares. 

      Uma regra adotada internacionalmente é a do “ABCDE” que aponta sinais sugestivos de tumor de pele do tipo melanoma:

      • Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra;
      • Bordas irregulares: contorno mal definido;
      • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul);
      • Diâmetro: maior que 6 milímetros;
      • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

      Na maior parte das vezes alterações como estas na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico.

    • Diagnóstico

      O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

      Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

    • Tratamento

      A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida mais longa a pacientes que anteriormente tinham um prognóstico bastante reservado.

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pele-melanoma

 

 

 

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