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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Doença cardíaca valvar: qual o risco para a saúde?

 viverbem.unimedb

26/04/2021


Desenvolver uma doença cardíaca valvar representa diversos riscos à saúde. Cada uma das valvas do coração desenvolve uma função específica, e a falha em alguma dessas funções pode desencadear problemas na oxigenação do sangue e no transporte para os diversos órgãos do corpo, entre outros.


Diferentemente do que se pode imaginar, é possível viver bem e sem sintomas com problemas leves em alguma valva cardíaca.


O risco está, na verdade, quando há a união entre a progressão da doença e a falta de um tratamento em tempo adequado. Isso porque a falta de cuidado com as valvopatias pode acarretar insuficiência cardíaca, predisposição a coágulos sanguíneos, derrames cerebrais e, até mesmo, parada cardíaca.


Por isso, é importante cuidar de qualquer diagnóstico de alterações nas valvas do coração. Realizar acompanhamento médico especializado e atentar-se aos sintomas é uma forma de prevenir uma piora no quadro.


Fatores de risco para o desenvolvimento de valvopatias

Ciente da necessidade de cuidar das valvas cardíacas, é importante ter conhecimento sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de valvopatias.


Idade

A expectativa de vida da população tem aumentado constantemente, e os problemas nas valvas do coração também. Isso tem um motivo: com o envelhecimento, esses mecanismos podem se tornar mais espessos e rígidos, ocasionando o mau funcionamento deles.


Por isso, com a chegada da terceira idade, é importante redobrar os cuidados com a saúde cardíaca.


Doenças pré-existentes

Endocardite infecciosa e doença reumática são dois exemplos de doenças que podem aumentar o risco de alterações nas valvas cardíacas. Além delas, outras doenças cardíacas também são consideradas fatores de risco:


Infarto do miocárdio.

Insuficiência cardíaca.

Arritmias.

Defeitos cardíacos congênitos.

Existem ainda alguns raros tumores dentro do coração que interferem no funcionamento das valvas.


Sintomas de problemas nas valvas cardíacas

Os sintomas de problemas nas valvas cardíacas nem sempre são claros. Eles estão relacionados a outras condições e nem sempre acendem o alerta para essa comorbidade. Dor no peito, palpitações, fadiga, falta de ar, tontura, desmaio e inchaço nos tornozelos, pés e abdome são alguns deles.


Quanto ao surgimento, eles podem ser súbitos ou evoluir de forma gradual. Tudo isso depende da forma como a doença se desenvolve no organismo. Por outro lado, os sintomas não determinam a gravidade do problema, afinal, algumas pessoas podem não notar sintomas e, ainda sim, terem danos significativos.


Diagnosticando doenças das valvas do coração

As alterações nas valvas do coração podem produzir um ruído — chamado popularmente de sopro cardíaco. Esse ruído é facilmente identificado durante a ausculta com o estetoscópio.


O sopro pode ser inofensivo (sopro inocente) ou precisar de investigação adicional. Nestes casos, exames como ecocardiograma, eletrocardiograma, radiografia de tórax, tomografia computadorizada e até mesmo cateterismo podem ser solicitados.


O diagnóstico e o acompanhamento adequados são muito importantes. A partir disso, será traçado o plano de tratamento e acompanhamento da progressão da doença, bem como adotados os métodos de prevenção de complicações e identificado o momento correto para fazer uma correção cirúrgica, quando isso for necessário.


Tratamento

Pacientes diagnosticados com valvopatias devem ajustar seus hábitos aos poucos. Realizar exames de rotina regularmente e ficar atento a possíveis pioras dos sinais e sintomas é fundamental para um tratamento eficaz.


Por se tratar de uma doença progressiva, é possível se adaptar a ela e manter uma vida saudável. Por outro lado, aqueles que não recebem o tratamento adequado podem ter perspectivas ruins.


Medicações são utilizadas para aliviar sintomas e evitar o desenvolvimento de outras condições associadas. Mas, em caso da evolução do quadro — a ponto de começar a afetar a capacidade do coração de bombear o sangue —, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.


Existem duas formas de tratamento cirúrgico: o reparo ou a substituição da valva. O primeiro é feito preservando os folhetos do próprio paciente. O segundo, por sua vez, ocorre com o implante de uma prótese, feita de material biológico ou metálico.


O procedimento vai depender da valva doente, dos sintomas do paciente e do grau de comprometimento dela. Todos os detalhes — o melhor momento para a realização da cirurgia, as opções de tratamento — são discutidos e decididos juntamente com o médico.


Acompanhe a progressão dos seus sintomas

Pense nestas perguntas: O que faz você ficar com falta de ar? Atividades rotineiras estão se tornando mais difíceis? Você já se sentiu tonto? E quanto à dor no peito e ao inchaço incomum nos tornozelos e pés?


É importante estar atento aos sintomas e identificar se eles estão melhorando ou piorando. Converse com seu médico sobre as mudanças para possíveis ajustes no seu tratamento.


Me submeti ao tratamento cirúrgico… e agora?

Cuidar bem de você e da sua nova valva cardíaca é essencial para que ela funcione bem pelo maior tempo possível. Após a realização de um reparo ou da troca de uma valva cardíaca:


Mantenha o acompanhamento com o cardiologista.

Realize os exames periódicos solicitados.

Faça uso dos medicamentos prescritos.

Converse com o seu médico sempre que for fazer qualquer tipo de procedimento, seja cirúrgico seja odontológico.

Tudo isso serve para evitar que complicações ocorram e para que possíveis disfunções da valva submetida à cirurgia sejam detectadas precocemente.



Conteúdo validado por Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH

Equipe responsável por prover conteúdos em soluções assistenciais para clientes, profissionais e prestadores da Unimed-BH, assim como para a sociedade como um todo.


Conteúdo copiado de https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e-controle/valvas-do-coracao/












FONTE: https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e-controle/valvas-do-coracao/







obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

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