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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Leucemia Linfóide Crônica (LLC): Esquemas de Tratamento para

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 20/08/2018

As opções de tratamento para a leucemia linfoide crônica podem variar em função da idade do paciente, grupo de risco da doença e a razão para o tratamento, por exemplo, se existem sintomas. Muitos pacientes vivem longos períodos de tempo com leucemia linfoide crônica, que em geral é muito difícil de ser curada e o tratamento precoce não aumenta necessariamente a sobrevida. Em função disso e como o tratamento pode provocar efeitos colaterais, os médicos geralmente aconselham a esperar até que a doença esteja em estágio mais avançado ou o paciente esteja com sintomas, para iniciar o tratamento.
Se for necessário um tratamento, alguns fatores devem ser levados em consideração, como idade do paciente, estado de saúde geral e fatores prognósticos, como a presença de deleções no cromossomo 17 ou 11 ou níveis elevados de ZAP-70 e CD38.
Tratamento inicial
Os pacientes que não toleram os efeitos colaterais de uma quimioterapia mais intensa, são muitas vezes tratados apenas com clorambucil ou com um anticorpo monoclonal, como o obinutuzumab. Outras opções incluem apenas o ibrutinib e o rituximab isoladamente ou um corticosteroide como a prednisiona.
Para os pacientes com bom estado geral de saúde, existem muitas opções para o tratamento. Os mais usados ​​incluem:
FCR: fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe.
Bendamustina, às vezes com um anticorpo monoclonal CD20.
Ibrutinib.
FR: fludarabina e rituximabe.
Alta dose de prednisona e rituximabe
PCR: pentostatina, ciclofosfamida e rituximabe.
Alemtuzumab com rituximabe.
Também podem ser utilizados outros medicamentos ou combinações.
Se o único sintoma é o aumento do baço (esplenomegalia) ou dos nódulos linfáticos de uma região do corpo, pode ser realizada radioterapia de baixa dose. A esplenectomia (cirurgia para remover o baço) é outra opção se o baço aumentado está provocando sintomas.
Às vezes, um número elevado de células leucêmicas provocam problemas na circulação normal do sangue. Essa condição é denominada leucostase. A químio só diminui o número de células após alguns dias depois da primeira dose, de modo que antes da administração da quimioterapia algumas das células podem ser removidas do sangue por leucoferese. Este tratamento reduz as taxas sanguíneas imediatamente. O efeito dura um curto período de tempo, mas ajuda até que a quimioterapia comece a fazer efeito. Às vezes, a leucoferese é realizada antes de químio se existirem quantidades elevadas de células leucêmicas para evitar a síndrome de lise tumoral.
Alguns pacientes de alto risco, com base nos fatores prognósticos, podem ser encaminhados para transplante de células estaminais no início do tratamento.
Tratamento de segunda linha
Se o paciente não estiver respondendo ao tratamento inicial ou a doença recidiva, outro tipo de tratamento pode ser realizado. Se a resposta inicial para o tratamento durou um longo período de tempo, o mesmo tratamento pode muitas vezes ser novamente realizado. Se a resposta inicial não foi de longa duração, não se recomenda realizar novamente o mesmo tratamento. As opções dependerão do tipo de tratamento inicial e do estado de saúde geral do paciente.
Muitos dos medicamentos e combinações listadas acima podem ser opções como tratamentos de segunda linha. A terapia alvo e anticorpos monoclonais são comumente usados, isoladamente ou em combinações. Outros medicamentos quimioterápicos também podem ser tentados.
Se a leucemia responde, o transplante de células tronco pode ser uma opção para alguns pacientes.
Alguns pacientes podem ter uma boa resposta a um tratamento de primeira linha, como com fludarabina, mas ainda pode existir alguma evidência de um pequeno número de células leucêmicas no sangue, medula óssea ou nos linfonodos. Isto é conhecido como doença residual mínima. A leucemia linfoide crônica não pode ser curada, desse modo os médicos não tem certeza se a continuação imediata do tratamento será útil. Alguns estudos mostraram que o alemtuzumab, às vezes, ajuda a eliminar as células remanescentes, mas ainda não está claro se isso aumenta a sobrevida do paciente.
Tratamento de complicações
Uma das mais importantes complicações da leucemia linfoide crônica é a transformação para um tipo de linfoma não Hodgkin de alto grau ou um tipo de linfoma difuso de grandes células B ou para o linfoma de Hodgkin. Isto acontece em cerca de 2 a 10% dos casos de leucemia linfoide crônica, e é conhecida como síndrome de Richter. O tratamento é geralmente o mesmo do linfoma, podendo incluir transplante de células tronco.
Menos frequentemente, a leucemia linfoide crônica pode se transformar em leucemia prolinfocítica. Assim como com a síndrome de Richter, estes casos podem ser difíceis de serem tratados. Alguns estudos sugerem que certos fármacos, como a cladribina (2-CdA) e alemtuzumab possam ser úteis.
Em casos raros, os pacientes com leucemia linfoide crônica podem ter sua leucemia transformada em leucemia linfoide aguda. Se isso acontecer, é provável que o tratamento seja similar ao utilizado para os pacientes com leucemia linfoide aguda.
A leucemia mieloide aguda é outra complicação rara em pacientes tratados contra leucemia linfoide crônica. Medicamentos como, clorambucil e ciclofosfamida podem danificar o DNA das células formadoras de sangue. Estas células danificadas podem se tornar cancerígenas, levando à leucemia mieloide aguda, que é agressiva e muitas vezes difícil de ser tratada.



Fonte: American Cancer Society (10/05/2018)
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Carla
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