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domingo, 19 de setembro de 2021

Medula Óssea :Paciente > Transplante de Medula Óssea

 O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O transplante pode ser autogênico ou alogênico. No caso dos autogênicos, a medula provém do próprio paciente. O alogênico é feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas de doador. A escolha entre o transplante autogênico ou alogênico é baseada no tipo de câncer, na idade, no estado geral do paciente e na disponibilidade de um doador compatível.

Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a infecções e hemorragias. Isso acontece por duas a três semanas e cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários.

O paciente precisa ficar internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são frequentes. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, em alguns casos, o comparecimento diário ao hospital.

Principais doenças que podem ser tratadas com o Transplante de Medula Óssea

LEUCEMIASintomas: dor nos ossos e articulações, fadiga, pequenas manchas avermelhadas (petéquias) ou roxas (equimoses) pelo corpo, dor de cabeça, náusea, sangramento nasal e na gengiva, palidez, vômito, visão dupla, entre outros.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), que passam a se reproduzir de forma e velocidade desordenadas, prejudicando suas funções de defender o organismo e produzir outras células sanguíneas. Geralmente é de origem não conhecida, mas em alguns casos relaciona-se com alterações genéticas.
Os glóbulos brancos normais se dividem em linfócitos (responsáveis pela produção dos anticorpos e imunidade humoral/celular) e granulócitos/monócitos (responsáveis pela defesa primária contra os agentes microbianos – bactérias, vírus, fungos).
Há subdivisões para a doença: Leucemia aguda ou crônica, linfoide ou mieloide. A leucemia linfoide se origina do tecido linfoide e ocorre mais em crianças. Este tipo de leucemia se divide em dois grandes grupos imunológicos: origem B ou origem T, sendo estas últimas mais graves. Já a leucemia mieloide, também chamada de não linfoide, se origina dos granulócitos/monócitos e é mais comum em adultos.
No caso da Leucemia aguda, os glóbulos brancos não amadurecem o suficiente, permanecendo no estágio de células blásticas (jovens). Isso impede que outras células do sangue sejam produzidas, pois as blásticas se acumulam na medula óssea, local da formação sanguínea. O número de leucócitos passa a ser maior que o normal, o que impede que a medula produza plaquetas, causando hemorragias (sangramentos nasais são os mais comuns); glóbulos vermelhos, o que causa anemia; e excesso de glóbulos brancos, que acabam não desempenhando sua função como deveriam porque se tornam células anormais e deixam a pessoa suscetível a infecções.
HEMOGLOBINOPATIASSintomas: relacionados à anemia como dor de cabeça, tontura, náusea, respiração irregular, manchas na pele, fadiga, palidez anormal; dores ósseas, crises álgicas, icterícia.
Doenças genéticas decorrentes de anormalidade na estrutura ou produção de hemoglobina (substância dos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio).
A anemia falciforme é o defeito mais frequente entre as hemoglobinopatias, sendo um distúrbio hemolítico intenso, caracterizado pela tendência das hemácias a adquirirem uma forma anormal (forma de “foice”) sob condições de baixa tensão de oxigênio. Afeta crianças e se desenvolve com uma destruição generalizada dos glóbulos vermelhos anormais no sangue, comprometendo as funções de órgãos e tecidos (rins, fígado, sistema nervoso e sistema imune). Os pacientes costumam apresentar anemia já na infância (níveis de hemoglobina de 6 a 10 g/dL), atraso de crescimento, esplenomegalia e infecções repetidas. As crises também ocorrem em pacientes maiores, e decorrem da obstrução vascular e de infartos dolorosos em vários tecidos, incluindo ossos, músculos, baço e pulmões.
Há também as Talassemias, frequentes em descendentes de grupos originários do Mediterrâneo (espanhóis, italianos etc). Apresenta sintomas no início da infância, incluindo hepatoesplenomegalia (aumento do baço e fígado) crescente, icterícia discreta e alterações ósseas acentuadas. Isso resulta em “facies típico”, com proeminência da testa, queixo e maxilar superior. O crescimento e o desenvolvimento físicos podem ser prejudicados. O adelgaçamento do córtex ósseo pode resultar em fraturas. A concentração de hemoglobina cai para níveis muito baixos nos pacientes que não recebem transfusões de sangue.

Sintomas: desequilíbrio, movimentação rápida e descontrolada dos olhos, espasmos, diarreia severa e pressão alta.
Ocorrem durante o desenvolvimento embrionário e podem se localizar desde o cérebro até a medula espinhal/coluna vertebral, incluindo o abdômen. São provocados por disfunção de células. Poucas crianças sobrevivem ao tratamento de quimioterapia e existem casos selecionados que se beneficiam com o transplante de medula óssea.




  





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abs

Carla 

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