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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

A ADAPTAÇÃO A NOVOS MEDICAMENTOS

 

Quando se têm uma ou mais doenças crónicas (ex.: hipertensão, diabetes, colesterol elevado, …) é obrigatória a toma diária de medicamentos e essas receitas podem sofrer alterações devido a revisões do médico ou ao surgimento de novas patologias.

No caso de a pessoa ser autónoma (ter capacidade de decisão e gestão da sua vida), ela deve fazer um plano gráfico diário ou semanal que expresse o número de doses em forma de cronograma.

Quando se têm uma ou mais doenças crónicas (ex.: hipertensão, diabetes, colesterol elevado, …) é obrigatória a toma diária de medicamentos e essas receitas podem sofrer alterações devido a revisões do médico ou ao surgimento de novas patologias.

No caso de a pessoa ser autónoma (ter capacidade de decisão e gestão da sua vida), ela deve fazer um plano gráfico diário ou semanal que expresse o número de doses em forma de cronograma.


Os Sistemas de Dosagem Personalizados são trabalhados pela farmácia ou por um cuidador, e são especialmente úteis para pessoas polimedicadas (que tomam 5 ou mais medicamentos por dia) ou com algum nível de défice cognitivo.

Ou seja, o farmacêutico (ou o cuidador) prepara atempadamente a medicação que vai ser tomada durante um determinado período de tempo. O Sistema de Dosagem Personalizado pode incluir um dispositivo electrónico que lembre a medicação através de avisos sonoros ou/e luminosos.

A caixa também pode incluir um sistema de retenção/libertação. Uma vez accionado o aviso, só o medicamento que deve ser tomado é disponibilizado nesse intervalo de tempo, impedindo que as outras “drogas” possam ser ingeridas.

Aplicações móveis

Existem apps para aparelhos de telecomunicação móveis que permitem que os pacientes ou seus cuidadores tenham um controle da medicação através de alarmes, avisos sobre alergias, interacções e fotografias dos medicamentos.

Formação 

É importante que se invista na formação em saúde do sénior no seu ambiente familiar ou na farmácia com a participação e coordenação de profissionais de saúde.

Gerir a rejeição

Por vezes durante o processo de adaptação a novos medicamentos podem surgir sintomas de rejeição. Como a pessoa paciente tinha confiado nesses remédios, esses sintomas podem ser interpretados como falhas terapêuticas.

Para facilitar a transição de medicamentos deve ser dada toda a informação a esse respeito, incluindo que a nova abordagem terapêutica é equivalente à anterior. Devem igualmente ser bem explicados os procedimentos, como horários, doses e interacções. Quando a pessoa paciente sente que sua saúde melhora, as objecções geralmente desaparecem. Quanto aos genéricos, 80% dos utilizadores aceitam-nos sem problemas.

O que fazer se ocorrerem efeitos colaterais com a nova medicação?


Caso os efeitos sejam leves, é necessário esperar entre uma e duas semanas para verificar se é algo temporário. Se o desconforto persistir, o paciente deve ir ao médico para avaliar se é necessária uma nova mudança de medicamento.

Também deve ser analisada a possibilidade de esses efeitos colaterais resultarem da interacção do novo medicamento com algum remédio que já era anteriormente tomado.

Em alguns casos é inevitável algum desconforto e não é aconselhável a toma de novos medicamentos para esses sintomas, uma vez que haveria uma prescrição em cascata que teria consequências negativas para a saúde.

Por fim é preciso ter consciência da importância do papel do cuidador em todo o processo. O cuidador deve situar-se como se fosse ele a tomar o remédio, entender a nova medicação, e depois transmitir a informação ao seu familiar tendo em conta as suas capacidades e o nível cognitivo.

 

 



Fontes:

http://www.cuidateplus.com/familia/mayores/2017/07/12/consejos-adaptarse-nueva-medicacion-tercera-edad-143743.html

Cruz Roja de Espanha

CRE Alzheimer





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

https://www.cuidador.pt/



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