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sábado, 9 de abril de 2022

Diagnóstico precoce do Câncer salva vidas e reduz custos de tratamento

09 de fevereiro de 2017
Diagnóstico precoce do câncer salva vidas e reduz custos de tratamento


A cada ano 8,8 milhões de pessoas morrem devido ao câncer, a maioria delas em países de baixa e média renda. Nas Américas, estima-se que o câncer cause 1,3 milhão de mortes por ano, sendo a segunda principal causa de morte na maioria dos países da região. Um dos problemas é que muitos casos são diagnosticados tardiamente. Mesmo em países que dispõem de sistemas e serviços de saúde otimizados, muitos cânceres acabam sendo diagnosticados em uma fase avançada, quando bons resultados no tratamento são mais difíceis de alcançar.

Diante deste cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesentou, no Dia Mundial Contra o Câncer (4 de fevereiro), novas orientações que têm a finalidade de melhorar as possibilidades de sobrevivência de pessoas que vivem com câncer, garantindo que os serviços de saúde diagnostiquem e tratem a doença precocemente.

Oleg Chestnov, subdiretor-geral da OMS para Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mental, diz que adotando medidas para aplicar as novas orientações da OMS, os planejadores da atenção à saúde podem melhorar o diagnóstico precoce do câncer e garantir um tratamento rápido, especialmente para os cânceres de mama, cervical e colorretal. Segundo ele, isso resultará em mais pessoas sobrevivendo à doença e que também será menos dispendioso para os sistemas de saúde.

De acordo com o novo guia da OMS, todos os países podem tomar decisões para melhorar o diagnóstico precoce do câncer. As três medidas são:

  • Sensibilizar o público sobre os sintomas do câncer e encorajar as pessoas a procurar ajuda quando eles aparecem;
  • Investir no fortalecimento e equipamentos dos serviços de saúde e na formação dos profissionais de saúde para que se realizem diagnósticos exatos e oportunos;
  • Garantir às pessoas que vivem com câncer acesso a tratamento seguro e eficaz, considerando o alívio da dor, sem incorrer em dificuldades pessoais ou financeiras proibitivas.


Não há dúvidas de que os problemas são maiores em países de baixa e média renda, que têm menos possibilidades de oferecer serviços de diagnóstico eficazes, com exames de imagem, laboratório e patologia, todos essenciais para detectar a doença e planejar o tratamento. Alguns países também têm diferentes capacidades para encaminhar pacientes com câncer para os níveis de atenção apropriados.

A OMS encoraja esses países a priorizar serviços básicos de diagnóstico que tenham grande impacto e baixo custo. A Organização também recomenda que as pessoas se sintam menos obrigadas a pagar o tratamento de seus próprios bolsos, algo que impede que muitas pessoas procurem assistência e que se avance no acesso e cobertura universal de saúde.

A detecção precoce do câncer também reduz consideravelmente seu impacto financeiro: o tratamento nas primeiras fases não é apenas mais barato, mas as pessoas poderão continuar trabalhando e apoiando suas famílias se tiverem acesso a um tratamento eficaz em tempo. Em 2010, o custo anual total do câncer (medido por gastos de atenção à saúde e pela perda de produtividade) foi de cerca de US$ 1,16 trilhões.

Os cânceres, juntamente com a diabetes, as doenças cardiovasculares e crônicas, são responsáveis por 40 milhões (70%) dos 56 milhões de mortes em 2015. Mais de 40% das pessoas que morreram devido a uma doença tinha menos de 70 anos. 





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 


http://www.riocomsaude.rj.gov.br/site/

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