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quarta-feira, 10 de abril de 2024

MELHOR IDADE: Sintomas de Disfagia depois de um AVC

 Mentes e Demências

Berna Almeida II


05/04/2024


Se você ou alguém próximo a você estiver com problemas para engolir após um AVC, é importante procurar ajuda médica.
Nesse caso, a orientação é consultar um fonoaudiólogo, que é o profissional capaz de avaliar a gravidade dos sintomas e recomendar o tratamento adequado.
Às vezes, as recomendações consistem em mudanças simples — como observar a postura durante as refeições, comer devagar, evitar alimentos duros ou difíceis de engolir e dar preferência a comidas bem cozidas e picadas.
Em outros casos, pode ser necessário fazer terapia fonoaudiológica para ajudar a melhorar a coordenação da deglutição.
Em casos graves, pode ser necessário usar um tubo (sonda nasogástrica ou gastrostomia) para alimentação, especialmente se a pessoa estiver em risco de aspiração para os pulmões e desnutrição.
Tratar a disfagia logo após um AVC é fundamental para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O QUE PODE ACONTECER SE A DIFICULDADE DE ENGOLIR NÃO FOR TRATADA?
Quando a capacidade de engolir é prejudicada, comer e beber se tornam um problema. 
Na verdade, em função dos incômodos — dor, tosse e engasgos — a pessoa pode reduzir drasticamente a ingestão de líquidos e alimentos, o que pode resultar em quadros de desidratação e desnutrição.
Outra complicação da disfagia, que mencionamos anteriormente, são os problemas respiratórios, como pneumonia, por exemplo.
Além disso, é preciso observar que as dificuldades com as refeições podem ocasionar a perda do prazer com a comida — o que, por sua vez, pode trazer consequências ao bem-estar psicológico da pessoa. Por isso, depressãoansiedade e isolamento social também podem estar atrelados à disfagia.

COMO AJUDAR O IDOSO COM DISFAGIA A ENGOLIR COM MAIS FACILIDADE?
Para ajudar uma pessoa a recuperar a capacidade de engolir e melhorar a deglutição, é aconselhável adotar as seguintes estratégias:

  • Buscar orientação de um fonoaudiólogo: o profissional pode ensinar técnicas e exercícios que permitem uma deglutição mais segura.
  • Fazer alterações na dieta: alimentos macios, cremosos e mais fáceis de engolir podem auxiliar o idoso na recuperação da disfagia pós-AVC. Cortar os alimentos em pedaços pequenos, oferecer porções menores e fracionadas ao longo do dia também são dicas que podem ser adotadas.
  • Promover ajustes na postura: é importante que a pessoa esteja sentada e mantenha uma postura ereta durante as refeições, pois esse cuidado ajuda a evitar a aspiração.
  • Realizar adaptações no ambiente: o ideal é que as refeições sejam feitas em locais tranquilos, sem distrações (incluindo conversas e televisão). O uso de copos adaptados e colheres menores também pode ser uma ajuda eficaz.
Embora existam formas de auxiliar o idoso a lidar com a disfagia que podem — e devem — ser observadas pelos familiares e cuidadores, é imprescindível que tais estratégias sejam acompanhadas por tratamento e supervisão de profissionais de saúde.
Portanto, ao notar sinais de disfagia pós-AVC, comunique imediatamente ao médico e converse com um fonoaudiólogo para obter orientações.

FLÁVIA AUGUSTA
FONOAUDIÓLOGA



FONTE: 

https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/



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Carla

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