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sábado, 6 de julho de 2024

Quais são os tipos de cirurgia para o câncer de bexiga?

 

Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica - IUCR


Quase todos os pacientes devem passar pela cirurgia para o câncer de bexiga. As duas principais técnicas são a ressecção transuretral da bexiga (RTUb) e a cistectomia.


Cada uma pode ser indicada de acordo com o estágio e o tipo de tumor. Entenda melhor como funciona cada procedimento:


Ressecção transuretral da bexiga (RTUb)


O tipo de cirurgia mais utilizado no estágio inicial do câncer de bexiga é a ressecção transuretral da bexiga. O cirurgião oncológico removerá tumores do revestimento interno da bexiga, assim como parte do tecido muscular da parede do órgão ao redor do tumor.


A RTUb é indicada quando o câncer ainda está na camada interna superficial da bexiga, sem invadir a camada muscular. Esse procedimento é feito com um instrumento fino e longo, inserido pela uretra, sem a necessidade fazer cortes na pele, sendo utilizada anestesia geral ou regional para que o paciente não sinta dor.


Esse instrumento, chamado de cistoscópio, possui uma pequena câmera embutida no seu interior que transmite as imagens em uma tela de vídeo, permitindo que médico verifique e examine o interior da bexiga.  No cistoscópio existe um pequeno bisturi elétrico acoplado, que possibilita ao cirurgião remover tecidos ou tumores suspeitos para serem analisados em laboratório.


Outra forma de eliminar as células cancerígenas no local durante a RTUb são por técnicas como fulguração (que utiliza corrente elétrica para eliminar o tumor), ou com laser de alta energia.   


A ressecção transuretral da bexiga pode causar efeitos colaterais, mas são geralmente leves e de curta duração. Logo após a RTUb há a chance do paciente apresentar sintomas como dores ao urinar e pequenos sangramentos.


Em geral, o paciente recebe alta no mesmo dia do procedimento ou no dia seguinte, e dentro de uma ou duas semanas já pode retornar às suas atividades.


Um ponto de atenção com a RTUb é que, caso o tumor reapareça em outras partes da bexiga, a técnica até pode ser repetida, mas não muitas vezes, pois pode deixar o órgão com cicatrizes e incapaz de segurar a urina - e assim gerar reações como incontinência urinária.



Cistectomia


Indicada principalmente quando o câncer de bexiga estiver em estágio mais avançado e invadir o tecido muscular da parede da bexiga ou caso tenha um grande risco de isso acontecer. A cistectomia pode ser classificada de duas formas:


  • Cistectomia parcial: remove somente uma parte da bexiga. Ocorre quando o câncer já invadiu a camada muscular, mas ainda não é muito grande e está apenas em um local. Os gânglios linfáticos próximos também são removidos.

  • Cistectomia radical: retira toda a bexiga, principalmente se o câncer estiver em mais de uma parte do órgão. Os gânglios linfáticos próximos também são removidos, assim como, nos homens, a próstata, e, nas mulheres, uma pequena parte da vagina, os ovários, trompas de falópio e o útero.



Cada tipo de cistectomia pode ter suas vantagens e desvantagens. A cistectomia parcial, tem a vantagem de preservar a bexiga, porém pode há risco de diminuir o volume de urina que a bexiga consegue segurar e levando a necessidade de ir ao banheiro mais vezes.  Nesse caso, também há risco do câncer retornar na parte preservada da bexiga.


Já a cistectomia radical, impede que câncer retorne na bexiga, porém exigirá que o paciente passe por uma cirurgia reconstrutiva para que a urina seja colocada para fora do corpo.


A cistectomia pode ser feita por meio de uma cirurgia aberta, no qual médico faz um corte grande na barriga, ou por uma técnica minimamente invasiva, com incisões bem menores e menor tempo de internação para o paciente.


A cirurgia minimamente invasiva pode ser feita via laparoscopia ou por cirurgia robótica. No caso da cirurgia robótica, os braços do robô são acoplados ao paciente na regiãao do órgão a ser operado ou removido, e o cirurgião controla os movimentos desses braços por um "joystick" na sala de cirurgia para controlar os braços robóticos. Essa tecnologia traz mais benefícios ao paciente, como recuperação mais rápida, menor risco de infecção e menos sangramentos



FONTE: https://www.iucr.com.br/post/







obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

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