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domingo, 28 de fevereiro de 2021

CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos >Tratamento da Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) em Crianças

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021



O tratamento da leucemia promielocítica aguda (LPA), subtipo da leucemia mieloide aguda difere do tratamento usual da LMA. Essa leucemia geralmente responde bem ao tratamento, que é dividido em três fases:

  • Indução

Muitas crianças com LPA têm problemas de coagulação de sangue no momento do diagnóstico, o que pode causar sérios problemas durante o tratamento inicial. Em função disso, as crianças com LPA devem ser tratadas cuidadosamente e recebem frequentemente um anticoagulante como prevenção.

Junto com a quimioterapia, essas crianças recebem também ácido retinóico (vitamina A). A remissão muitas vezes pode ser induzida com o ácido retinóico isoladamente, mas sua combinação com quimioterapia, geralmente com daunorrubicina e citarabina, proporciona um melhor resultado a longo prazo. A LPA raramente se dissemina para o cérebro ou medula espinhal, dessa forma a quimioterapia intratecal não é geralmente necessária.

Em adultos, o ATRA é frequentemente combinado com trióxido de arsênio (ATO), outra droga não quimio, em vez da quimio, como o tratamento inicial. Os resultados parecem ser pelo menos tão eficazes e sem alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia. A combinação de ATRA e ATO também está sendo estudada em crianças.

  • Consolidação

A consolidação é normalmente similar à indução, com ácido retinóico e quimioterapia. Em função do sucesso desse tratamento, o transplante de medula óssea não é geralmente indicado, desde que a leucemia permaneça em remissão.

ATRA mais ATO também está sendo estudado como uma opção para a terapia de consolidação.

  • Manutenção

As crianças com LPA podem fazer a manutenção com ácido retinóico por um ano.

Recidiva

Se a leucemia recidivar após o tratamento, na maioria dos casos pode ser tentada uma segunda remissão. O trióxido de arsênico é um medicamento eficaz neste momento. O ácido retinóico e a quimioterapia podem ser outra opção de tratamento. O transplante de células estaminais pode ser considerado, se a segunda remissão for alcançada.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






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