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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

CÂNCER: Leucemia em Crianças:Fatores de Risco para

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 19/05/2017 - Data de atualização: 18/01/2021


Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter uma doença como o câncer. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com leucemia linfoide aguda tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

Existem poucos fatores de risco conhecidos para a leucemia em crianças:

  • Fatores de risco genéticos. Os fatores genéticos são aqueles que fazem parte do DNA, que são herdados dos pais. Enquanto alguns fatores genéticos aumentam o risco de leucemia em crianças, a maioria dos casos não está relacionada a qualquer causa genética conhecida.
     
  • Síndromes hereditárias. Existem várias doenças hereditárias que aumentam o risco de uma criança desenvolver leucemia, como síndrome de Li-Fraumeni, síndrome de Down, neurofibromatose e anemia de Fanconi.
     
  • Problemas hereditários do sistema imunológico. Certas doenças hereditárias, como a ataxia telangiectásica, síndrome de Wiskott-Aldrich, síndrome de Bloom e síndrome de Schwachman-Diamond provocam problemas no sistema imunológico no nascimento. Além de ser um risco acrescido de contrair infeções graves com redução das defesas imunológicas, essas crianças também podem ter um risco aumentado de leucemia.
     
  • Irmãos com leucemia. Irmãos de crianças com leucemia têm uma chance ligeiramente maior de desenvolvimento da doença, mas o risco em geral ainda é baixo. O risco é maior entre gêmeos idênticos. Se um gêmeo desenvolve leucemia, o outro gêmeo tem cerca de 20% de chances de também ter a doença. Esse risco é ainda maior se a doença se desenvolve no primeiro ano de vida. Ter um pai que desenvolveu leucemia quando adulto não parece aumentar o risco de uma criança ter leucemia.
     
  • Estilo de vida. Os fatores relacionados ao estilo de vida não tem um papel importante na leucemia em crianças. Alguns estudos sugerem que, se uma mãe ingere muito álcool durante a gravidez pode aumentar o risco de leucemia na criança, mas ainda são necessários mais estudos para comprovar essa associação.
     
  • Fatores ambientais. Os fatores ambientais como exposição às radiações e certos produtos químicos aumentam o risco de contrair doenças como leucemias.
     
  • Exposição às radiações. Evidências em sobreviventes das bombas atômicas e acidentes de reatores nucleares mostram que a exposição às radiações ionizantes têm um risco aumentado de desenvolver leucemia mieloide aguda. Se o feto é exposto às radiações nos primeiros meses de desenvolvimento, também pode haver um risco aumentado de leucemia, mas a extensão do risco não é clara. Os possíveis riscos da exposição fetal ou infantil a níveis menores de radiação, como raios X ou tomografia computadorizada, não estão bem definidos. O aumento do risco é provável que seja pequeno, mas para ser seguro, a maioria dos médicos recomenda que as mulheres grávidas e crianças não realizem esses exames, a menos que sejam extremamente necessários.
     
  • Exposição à quimioterapia e produtos químicos. A exposição a agentes quimioterápicos e determinados produtos químicos aumentam o risco de desenvolver leucemia. Medicamentos, como ciclofosfamida, doxorrubicina, etoposido e teniposido têm sido associados a um maior risco de leucemia. Essas leucemias geralmente se desenvolvem dentro de 5 a 10 anos após o tratamento. A exposição a produtos químicos, como o benzeno pode causar leucemia mieloide aguda em adultos, mas raramente, em crianças. Vários estudos mostraram uma possível ligação entre leucemia em crianças e exposição doméstica a pesticidas, seja durante a gravidez ou durante a infância. Alguns estudos também mostraram um possível risco aumentado entre as mães expostas a pesticidas no trabalho durante a gestação. Mais pesquisas são necessárias para confirmar estas descobertas e para fornecer informações mais específicas sobre os possíveis riscos.
     
  • Supressão do sistema imunológico. Crianças recebendo tratamento intensivo para suprimir a função imunológica, principalmente aquelas que tem órgãos transplantados, têm um risco maior de certos tipos de câncer, como o linfoma e a leucemia linfoide aguda.

Fatores de risco não comprovados, incertos ou polêmicos

Outros fatores que estão em estudo para uma possível ligação com a leucemia em crianças incluem:

  • Exposição a campos eletromagnéticos.
  • Morar próximo a uma usina nuclear.
  • Infeções no início da vida.
  • Idade da mãe no nascimento da criança.
  • Pais fumantes.
  • Exposição fetal a hormônios, como a dietilestilbestrol (DES) ou pílulas anticoncepcionais.
  • Exposição ocupacional dos pais a produtos químicos e solventes.
  • Contaminação química da água subterrânea.

Até o momento, a maioria dos estudos não encontrou associação entre qualquer um desses fatores e a leucemia em crianças. Os pesquisadores continuam investigando essas exposições.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 09/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




CÂNCER BILIAR,
 LÚPUS, LEUCEMIA

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abs.

Carla

http://www.oncoguia.org.br


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