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sábado, 10 de abril de 2021

DIABETES: A CANETA DE INSULINA > Saiba tudo sobre

Saiba tudo sobre a Caneta da Saúde

A Caneta de insulina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para todo o Brasil.


A Caneta da Saúde


A  picadinha já não é o “fim da picada”. Graças à ciência, as pesadas seringas de vidro, difíceis de transportar, e que precisavam ser fervidas, já se aposentaram, dando lugar a tratamentos cada vez mais práticos, portáteis, fáceis de aplicar e com pouca margem de erro na dose de insulina3.


É nessa pegada que o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a distribuir gratuitamente em 2018 a “Caneta da Saúde”. Após a recente pactuação na CIT (Comissão IntergestoresTripartite), composta pelo CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), CONASS (Conselho de Secretários de Saúde) e Ministério da Saúde, foi publicada nota técnica pelo Ministério da Saúde ampliando a disponibilização das canetas preenchidas de insulina para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, crianças e jovens até 19 anos e adultos a partir de 50 anos.


Diferente das seringas, que precisam de frascos e ampolas, a "Caneta da Saúde" já vem preenchida com insulina, podendo ser manuseada facilmente e transportada com facilidade. Ah, elas também são mais discretas!  Mas preste atenção: apenas um profissional de saúde poderá prescrever a caneta e desenhar o mapa para que você chegue até ela de forma gratuita pelo SUS (4). 

Então a dica é: consulte seu médico, descubra se essa tecnologia é a ideal para você e escreva uma nova história. 


O que é a caneta de insulina


Mais de 13 milhões de brasileiros vivem com diabetes (1). São também milhões de famílias que participam de uma rotina de controle diário de insulina.​

A insulina é um hormônio que regula o nível de glicose no sangue. Usada como fonte de energia para todas as atividades do organismo, a insulina faz com que os alimentos tenham um destino certo, controlando a glicemia, auxiliando no metabolismo e melhorando a rotina das pessoas portadoras.​


A ciência já acumula um século de inovações e soluções. Desde que, em 1921, uma equipe de pesquisadores canadenses descobriu como usar a molécula de insulina para baixar o nível de açúcar no sangue, o tratamento vem ficando mais fácil e melhor.​

Foi o que aconteceu com os aplicadores de insulina. Antes restritos às seringas, atualmente são encontrados também no formato de caneta. São dispositivos que ajudam na correta e precisa aplicação da dosagem, oferecendo muito mais conforto e segurança.


















Comparadas aos frascos e seringas, as canetas são mais fáceis de usar e garantem a dosagem correta prescrita.

Esses fatores diminuem a chance de erros, o que é bastante comum no cotidiano de pessoas dependentes de insulina.

Além dessas comodidades, a caneta é mais fácil de ser transportada (12).

Por ter a aplicação mais fácil, a caneta diminui inclusive o medo de agulhas, ajudando cuidadores, familiares e até a própria pessoa com diabetes a cuidar melhor de sua saúde. 


Por que devo escolher a Caneta da Saúde?


*É distribuída gratuitamente pelo SUS para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2. 


*É mais prática, portátil, discreta e pode ser aplicada fora de casa.


*É mais segura. Já vem preenchida e com dosador para dispensar a dose correta de insulina.

*Economiza tempo, pois não há necessidade de preparo do frasco de insulina.

*Melhora a aderência ao tratamento, diminuindo picos de glicemia.

Disponível no SUS

Como solicitar


A Caneta da Saúde é disponibilizada de forma gratuita pelo SUS, mediante prescrição médica.

É preciso ressaltar, no entanto, que somente o médico é o responsável pela recomendação da caneta.

Sem o pedido médico, não é possível inscrever-se no programa de controle fornecido pelo SUS.

Portanto, procure um médico e saiba se essa tecnologia é a ideal para você.

Quem pode solicitar


Somente pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, de 50 anos ou mais, e crianças ou adolescentes até 19 anos, com prescrição médica, podem solicitar a caneta. 

Como usar a Caneta da Saúde?

Uma vez prescrita, a caneta fará parte de sua rotina, ajudando a evitar incidentes, como picos de glicose. Além de melhorar sua qualidade de vida.


*A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo, ou seja, na camada de gordura que está abaixo da pele, antes do músculo. Braços, coxas, abdômen e região glútea são os locais ideais para a aplicação. Para saber em que local exato dessas partes do corpo aplicar, consulte um profissional de saúde e sempre leia a bula da medicação (2).

*É muito importante fazer o rodízio dos locais do corpo em que você aplica a insulina. A ideia é prevenir nódulos e alterações locais decorrentes de aplicações repetidas

*Evite aplicar sobre cicatrizes. 

*Não se esqueça de checar o fluxo de insulina antes de aplicar a dose. 

*Sempre observe o vencimento dos medicamentos.

*Não mude de produto sem indicação médica.
Não se esqueça do autocuidado: monitoramento da glicose, cuidado com a alimentação e exercícios regulares com a supervisão de um profissional.

Cuide da sua caneta!

É preciso cuidar da sua caneta com carinho, seguindo à risca as orientações médicas e instruções de utilização.

Aqui vão algumas dicas:
  • Se a caneta não está sendo utilizada, ela deve ser conservada na
 geladeira. Não deve ser congelada e nem ficar muito próxima do congelador.
  • Se você já está utilizando a caneta, pode ser carregada por até 4
 semanas, devendo ser mantida à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

  • Após aberta, a validade da caneta é de 4 semanas. Conserve longe de calor excessivo e da luz solar.

  • Atenção: Medicamentos não devem ser descartados pelo encanamento ou no lixo doméstico



REFERÊNCIAS

1. Sociedade brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/oque-e-diabetes 2. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina 3. Novo Nordisk, em https://www.novonordisk.com/about/insulin-100-years.html 4. Ministério da Saúde, PORTARIA No 08, DE 15 DE MARÇO de 2018 5. Schawartz et al.J Clin Res. 2007;10:1 6. Lee et al. Clin Ther. 2006;28(10):1712-25 7. Bohannon et al. Clin Ther. 2000;22(9):1049-67 8. Engström et al. Pract Diab Int. 1990;7(4):162-4. 9. Murray et al. Diabetic Med. 1988;5(8):750-4. 10. Coscelli et al. Diabetes Res Clin Pract. 1995;28(3):173-7. 11. Kadiri et al. Diabetes Res Clin Pract. 1998;41(1):15-23.12. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento 13. Federação Internacional de Diabetes (IDF), em https://www.diabetesatlas.org/en/ 14. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes 15. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina 16. Sociedade Brasileira de Diabetes em, https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento 17. Novo Nordisk, em https://www.diabeteswhatsnext.com/global/en/support/living-with-type-2-diabetes.html 18. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/hipoglicemia 19. Sociedade Brasileira de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/hipoglicemia 20. Sociedade Brasileiras de Diabetes, em https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/fatores-de-risco 21. Lee et al. Clin Ther. 2006;28(10):1712-25)



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obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.canetadasaude.com.br/a-caneta.html








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