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quarta-feira, 28 de junho de 2023

DIABETES: Hipoglicemia neonatal: o que é? Quais as causas? E os sintomas? Como é diagnosticada e tratada? O que fazer para evitar?

 Hipoglicemia neonatal: o que é? Quais as causas? E os sintomas? Como é diagnosticada e tratada? O que fazer para evitar?

terça-feira, 08 de outubro de 2013

 

 

O que é hipoglicemia neonatal?

A hipoglicemia neonatal é um quadro clínico caracterizado por baixos índices de açúcar no sangue do recém-nascido (glicemia menor que 40 mg%), o que depende sobretudo de alguns comportamentos ou necessidades da gestante. A hipoglicemia neonatal geralmente acontece nas primeiras 72 horas de vida e se o diagnóstico e tratamento não forem feitos a tempo pode levar o recém-nascido a óbito ou a danos cerebrais permanentes.

Quais são as causas da hipoglicemia neonatal?

As causas da hipoglicemia do recém-nascido estão relacionadas principalmente à mãe. As mais comuns são a ingestão de álcool, drogas e certos medicamentos durante a gestação. Também se relaciona à existência de diabetes materna durante a gestação, devido à hiperinsulinemia transitória do bebê, que dura por volta de uma semana. No caso de mães diabéticas é comum que o bebê nasça também com excesso de peso (pesando quatro quilos ou mais).

Mais raramente, pode haver causas de hipoglicemia neonatal relacionadas ao bebê como, por exemplo, tumor de pâncreas ou hiperplasia de ilhotas pancreáticas produtoras de insulina, deficiência do hormônio do crescimento ou de hormônio da tireoide ou da glândula adrenal, septicemia, choque, asfixia, hipotermia, galactosemia, policitemia, etc., além de outras causas genéticas ainda mais raras.

Quais são os principais sinais e sintomas da hipoglicemia neonatal?

A hipoglicemia nos recém-nascidos pode ser assintomática, por isso recém-nascidos em risco para desenvolver esta condição devem fazer exames para identificar seus níveis de glicose. A maioria das manifestações clínicas da hipoglicemia neonatal é inespecífica e a maior parte dos bebês acometidos não fica com sequelas. Essas se reservam apenas para os bebês que não tenham sido adequadamente tratados.

À diferença dos sintomas dos adultos, os recém-nascidos quase sempre mostram sintomas predominantemente adrenérgicos, como taquicardia, tremores, convulsões, perda de consciência e coma. Mas também podem acontecer: hipotonia, letargia, apatia, bradicardia, choro fraco, hipoatividade, apneia, cianose e convulsões. A deficiência de açúcar pode acontecer no feto ainda dentro do útero, dependendo de episódios de hipoglicemia da mãe durante a gestação e pode levar a complicações sérias, como lesões cerebrais permanentes. Se mantida por cinco dias ou mais, a hipoglicemia do recém-nascido aumenta o risco de alterações neurológicas, independente da sua severidade.

Como o médico diagnostica a hipoglicemia neonatal?

O diagnóstico laboratorial é realizado a partir da dosagem da glicemia em sangue venoso do bebê. Os valores da glicemia no sangue total é cerca de 15% menor que no plasma e no soro. Valor abaixo de 40 mg% indica hipoglicemia.

Como o médico trata a hipoglicemia neonatal?

O tratamento consiste na administração de glicose na veia ou dada em gotas, na boca do bebê. O recém-nascido deve permanecer na UTI neonatal até atingir o nível desejado de glicose no sangue, o que pode levar alguns dias ou até uma semana. O uso de glucagon, epinefrina, diazóxido e do hormônio de crescimento se limita a situações específicas a serem definidas pelo pediatra.

Como evitar a hipoglicemia neonatal?

  • Não ingerir bebidas alcoólicas nem drogas durante a gestação.
  • Não tomar qualquer medicamento sem orientação médica.
  • Controlar adequadamente a diabetes mellitus, se existir.
  • Evitar grandes comoções emocionais.
  • É necessário identificar os recém-nascidos de alto risco e dosar seus níveis de glicose, tais como prematuros, recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), recém-nascidos a termo e grandes para a idade gestacional (GIG), filhos de mães diabéticas, etc.
  • Outros pontos importantes são: minimizar a perda calórica e manter a temperatura corporal do bebê; iniciar o mais precocemente possível a alimentação, ideal que seja até a terceira ou quarta hora de vida.
  • Os pediatras devem manter vigilância cuidadosa nos sintomas clínicos.

 

 

ABCMED, 2013. Hipoglicemia neonatal: o que é? Quais as causas? E os sintomas? Como é diagnosticada e tratada? O que fazer para evitar?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/501915/hipoglicemia-neonatal-o-que-e-quais-as-causas-e-os-sintomas-como-e-diagnosticada-e-tratada-o-que-fazer-para-evitar.htm>. Acesso em: 25 jun. 2023.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

 

 FONTE:https://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/501915/hipoglicemia-neonatal-o-que-e-quais-as-causas-e-os-sintomas-como-e-diagnosticada-e-tratada-o-que-fazer-para-evitar.htm

RIM PELE


 

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abs

Carla

 

 

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