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domingo, 25 de junho de 2023

26/06- DIA NACIONAL DO DIABETES: tolerância à glicose diminuída,> Intolerância à glicose

 quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 

 

O que é a intolerância à glicose?

Intolerância à glicose, também conhecida como tolerância diminuída à glicose ou resistência à glicose, é um termo genérico para várias condições metabólicas que resultam em níveis de glicose no sangue mais elevados do que o normal, que não o diabetes, criando um estado chamado pré-diabetes. Com os estilos de vida ocidentais, temos visto a intolerância à glicose se tornar cada vez mais comum a cada ano.

Quais são as características clínicas da intolerância à glicose?

De início, o estado de intolerância à glicose pode ser assintomático, mas, com o tempo, na medida em que o organismo caminha para o diabetes, surgem sintomas. Nem todos terão esses sintomas e, se houver, eles podem não ser graves. Os sintomas de intolerância à glicose correspondem aos do diabetes tipo 2: aumento da frequência e volume de urina (poliúria); aumento da sede (polidipsia); aumento da fome (polifagia); perda de peso inexplicada; fraqueza e fadiga; sonolência; infecções de repetição; demora para cicatrização de feridas ou machucados e visão borrada.

Um caso especial de intolerância à glicose ocorre durante a gestação e é chamado de diabetes gestacional. Durante o primeiro trimestre de uma gestação normal, a tolerância à glicose melhora, porque os hormônios envolvidos na gestação fazem com que as células β (beta) do pâncreas, que produzem insulina, se proliferem. Contudo, nos dois últimos trimestres isso muda e a resistência à insulina aumenta aproximadamente três vezes mais do que a de uma mulher não-gestante. Essa situação é reversível com o fim da gravidez, a não ser que a mulher seja portadora de uma forte predisposição para a diabetes mellitus.

 

Como o médico diagnostica os níveis de açúcar no sangue?

O exame mais utilizado, e de certa maneira o primeiro exame a ser realizado para avaliar a taxa de açúcar no sangue, é a glicemia de jejum. Esse exame é feito através da medida laboratorial da glicose em uma amostra de sangue extraído da veia. Para realizá-lo é preciso que a pessoa esteja em jejum de 12 horas, para que o resultado não seja influenciado por fatores aleatórios. As taxas desse exame devem ser consideradas da seguinte maneira:

  • Normal: abaixo de 100 mg/dL
  • Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL
  • Diabetes: acima de 126 mg/dL.

Ele deve ser complementado pela hemoglobina glicosilada (ou glicada), que é a percentagem de hemoglobina ligada às hemácias e cujos valores de referência ficam entre 4,5 e 5,6% no indivíduo normal e entre 5,7 e 6,4 nos pré-diabéticos. Como as hemácias têm uma vida média de 90 dias, a hemoglobina glicosilada reflete o nível de glicose no sangue nos últimos três meses.

O teste oral de tolerância à glicose (ou curva glicêmica) é um exame que avalia a resposta do organismo, durante 2 horas, a uma carga de 75 gramas de glicose, geralmente medindo-a a cada meia hora. Seus valores de referência, ao fim de 2 horas, são:

  • Normal: abaixo de 140 mg/dL.
  • Tolerância diminuída à glicose: 141 a 199 mg/dL.
  • Diabetes: acima de 200 mg/dL.

 

Como o médico trata a intolerância à glicose?

O tratamento da intolerância à glicose envolve invariavelmente três medidas que implicam numa mudança do estilo de vida:

  • Perda de peso de pelo menos 7% do peso atual.
  • Dieta adequada, constituída por vegetais, frutas, grãos, legumes, laticínios, peixes, sementes e castanhas.
  • Atividades físicas regulares, de pelo menos 150 minutos distribuídos nos sete dias de uma semana.

Quando essas mudanças não são suficientes para reverter ao normal os níveis glicêmicos, pode ser necessária uma medicação antidiabética. Se uma medicação tiver de ser usada, a primeira escolha quase sempre recai sobre a metformina. Algumas poucas pessoas podem precisar tomar uma medicação adicional ou alternativa.

Como evolui a intolerância à glicose?

Pelo menos 50% das pessoas classificadas como tendo intolerância à glicose desenvolverão diabetes nos próximos 10 anos. Contudo, a intolerância à glicose é um estágio que ainda pode ser revertido (curado?) para um estado de glicemia normal, com tratamento adequado. Quando se chega ao estágio de diabetes, já não é possível uma “cura”. A doença pode ser controlada, mas não mais “curada”.

Quais são as complicações possíveis com a intolerância à glicose?

A intolerância à glicose, se não corrigida, quase sempre evolui para diabetes mellitus, enfermidade que comporta graves complicações, como enfermidades cardiológicas, neurológicas e renais, entre outras.

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do Journal of Glycobiology e da American Academy of Family Physicians.

ABCMED, 2020. Intolerância à glicose. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/1377348/intolerancia-a-glicose.htm>. Acesso em: 25 jun. 2023.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

 FONTE: https://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/1377348/intolerancia-a-glicose.htm#:~:text=Intoler%C3%A2ncia%20%C3%A0%20glicose%20%2C%20tamb%C3%A9m%20conhecida,um%20estado%20chamado%20pr%C3%A9%2Ddiabetes%20.

 

RIM PELE


 

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abs

Carla

 

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