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terça-feira, 15 de agosto de 2023

CONHEÇA 6 FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO

 

Condição desencadeia a trombose venosa profunda que, se não for tratada a tempo, pode ter consequências sérias ao paciente

 

Talvez você esteja familiarizado com a consequência, mas não saiba o nome da causa. Porém o tromboembolismo venoso é a situação em que o sangue coagula no interior das principais veias do corpo, formando a chamada "trombose venosa", que ocorre principalmente nas veias profundas dos membros inferiores. No Brasil, são mais de 180 mil diagnósticos da doença por ano1

 

Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte. 

 

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

 

Conheça alguns fatores de risco para incidência da trombose venosa profunda:

 

  • Situações em que é preciso passar muito tempo sentado, deitado ou em pé

Seja no ambiente de trabalho, quando muitas pessoas ficam sentadas por longos períodos na mesma posição, ou mesmo no caso de pacientes acamados, restritos em leitos ou cadeiras. Castelli Júnior também alerta para viagens e voos de longa duração.

 

  • Aumento da coagulação sanguínea

Como em casos de pós-operatório, principalmente em cirurgias ortopédicas, no abdômen ou neurológicas de grande porte.

 

  • Envelhecimento

"Quanto mais idoso o indivíduo, maior a incidência, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos". Isso também porque pessoas idosas tendem a andar e se movimentar menos.

 

  • Uso de hormônios orais ou injetáveis por períodos prolongados

Mulheres adultas que fazem uso de anticoncepcionais estão mais sujeitas à ocorrência de trombose, já que hormônios como o estrógeno podem aumentar a coagulação do sangue. A mesma lógica vale para o uso de anabolizantes, que possuem hormônios semelhantes aos dos anticoncepcionais. "O fígado começa a trabalhar produzindo muita massa muscular, muitas proteínas e isso também age na coagulação do sangue". 

 

  • Câncer

A segunda maior causa de mortes no mundo é, também, um fator de risco para a trombose venosa profunda, já que as células cancerígenas aumentam muito a coagulação sanguínea.

 

  • Outros quadros clínicos

Além do câncer, outras condições podem aumentar consideravelmente os riscos de trombose, como doença renal crônica, hipertensão pulmonar, pacientes que tiveram AVC e distúrbios pulmonares, como enfisema, bronquite crônica, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

 

Quadro clínico e tratamento

 

Os primeiros sintomas da trombose costumam estar associados a uma dor localizada na panturrilha, de baixa intensidade, mas que dificulta o caminhar e promove o inchaço da perna. No geral, somente um dos membros é afetado por esses sintomas. 

 

"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente". 

 

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

 

Prevenção ainda é o melhor remédio

 

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar  seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

 

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde.  Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.



1 - FLORÊNCIO, Raphael. Correspondente Médico: Brasil tem 180 mil novos casos de trombose por ano. CNN. 18 maio 2021.Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/correspondente-medico-brasil-tem-180-mil-novos-casos-de-trombose-por-ano/. Acesso em: 5 out. 2022.

 

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PI – 1509604 – AA – Saber da Saúde

 


 

FONTE:https://saberdasaude.com.br/blog/article/6-fatores-de-risco-para-o-tromboembolismo


 

 

 

 

ESCLEROSE MÚLTIPLA E ALEITAMENTOImagem de um laço douradoLINFOMA


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abs

Carla

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