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sexta-feira, 20 de junho de 2025

MELHOR IDADE: "Boa noite. Minha mãe tem epilepsia e Alzheimer, e é difícil entender como as duas doenças se relacionam.

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Mentes e Demências

 

Hoje ela teve 4 convulsões muito próximas umas das outras. Após a última, ficou totalmente “fora do ar”: não respondia a sons, toques ou estímulos visuais. Ficamos muito preocupados.
Demos água aos poucos na seringa, colocamos álcool perto do nariz, mas ela continuava desconectada.
Depois de uma hora, demos os remédios da noite e a colocamos para descansar. Ela ainda estava rígida.
Minha dúvida é: isso pode ser um avanço do Alzheimer, ou foi apenas uma crise epiléptica que não afeta o quadro da demência?"
Essa dúvida é muito comum — e totalmente válida. O que você descreve pode ser reflexo de uma interação complexa entre as duas condições.
🔹 Epilepsia em pessoas com Alzheimer é mais comum do que se imagina, principalmente em fases moderadas e avançadas. O cérebro, ao sofrer a degeneração típica da doença, pode se tornar mais suscetível a descargas elétricas anormais — as convulsões.
🔹 Quando ocorrem muitas crises em sequência, o cérebro entra em um estado chamado estado pós-ictal — uma espécie de “desligamento” temporário, no qual a pessoa fica desorientada, confusa, sem resposta ou com comportamentos repetitivos (como rezar, murmurar ou se manter rígida). Esse estado pode durar minutos ou até horas.
🔹 Não significa, obrigatoriamente, que o Alzheimer avançou repentinamente. No entanto, várias crises em sequência podem sim afetar temporariamente ou agravar o quadro cognitivo, especialmente se não forem bem controladas com a medicação adequada.

⚠️ O Que Fazer Numa Situação Assim?

  1. Leve ao neurologista o quanto antes. Se possível, anote a duração das crises e o comportamento após elas — isso ajuda muito no ajuste da medicação.
  2. Evite estímulos agressivos, como álcool no nariz, pois isso pode causar mais desconforto. O ideal é manter a pessoa segura, em local calmo, e monitorar.
  3. Se as crises forem muito próximas (menos de 5 minutos entre uma e outra), ou durarem muito tempo, isso pode configurar uma emergência médica (estado de mal epiléptico), e o ideal é buscar atendimento imediato.
  4. Cuide da hidratação e alimentação nas horas seguintes, já que o corpo sai extremamente exausto após tantas convulsões.
💬 Em resumo: o que aconteceu provavelmente foi um episódio de epilepsia — com manifestações típicas do pós-crise. Mas sim, pode afetar o estado geral dela, ainda que temporariamente. Não é, por si só, uma prova de avanço repentino do Alzheimer, mas um sinal de que o cérebro está mais vulnerável e precisa de avaliação.
📌 A união de Alzheimer e epilepsia exige atenção redobrada e acompanhamento médico constante.
📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
📱 @1sujeitochamadoalzheimer.

 

 

 

FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/

 

RIM PELE 


 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

 

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