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domingo, 26 de outubro de 2025

Abbott acaba de lançar no Brasil o Aveir™ VR, marcapasso sem eletrodos para pessoas com ritmo cardíaco lento.

 

Pensando nas necessidades de pacientes com doenças cardiovasculares, a Abbott acaba de lançar no Brasil o Aveir™ VR, marcapasso sem eletrodos para pessoas com ritmo cardíaco lento.
Conheça mais sobre os seus benefícios e diferenciais:
💙 Com cerca de um décimo do tamanho de um marcapasso tradicional e menor que uma pilha AAA, seu implante é feito diretamente no ventrículo direito do coração
💙 Único marcapasso sem eletrodo do mundo com recurso de mapeamento inovador, permitindo que os médicos meçam sinais elétricos dentro do coração e determinem o posicionamento correto do dispositivo antes da implantação final
O Aveir™ VR é mais um exemplo de como a inovação pode transformar o cuidado cardiovascular.
Aveir™ Leadless Pacemaker System - Registro ANVISA nº 10332340501
CUIDADO: Este produto é destinado para uso por ou sob a direção de um médico. Antes de usar, consulte as Instruções de Uso, dentro da embalagem do produto (quando disponível) para obter informações mais detalhadas sobre Indicações, Contraindicações, Advertências, Precauções e Eventos Adversos. Este material é destinado apenas para uso com profissionais de saúde.
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St. Jude Medical Brasil Ltda -Rua Itapeva, 538 – 5° ao 8° andares Bela Vista – São Paulo – SP 01332-000 – Brasil -brcrm@abbott.com
© 2025 Abbott. Todos os direitos reservados.
#PraTodosVerem: esse post possui texto alternativo.

 

 

 FONTE: https://www.abbottbrasil.com.br/corpnewsroom/noticias/press-releases/lancamento-aveir-vr.html?fbclid=IwY2xjawNp3bxleHRuA2FlbQIxMABicmlkETFoejJ1TDN6Zko5RGJPRDJGAR7ESMX9OAxZFmohzaIO6Kn34sszwU7ZYwWZuQJzqiGr2tI12Q4bqWPK357CaA_aem_ps4mVtSzFZMK2g9I6LgAgQ

 

 

 

 

FONTE: https://www.abbottbrasil.com.br/corpnewsroom/noticias/press-releases/lancamento-aveir-vr.html?fbclid=IwY2xjawNp3bxleHRuA2FlbQIxMABicmlkETFoejJ1TDN6Zko5RGJPRDJGAR7ESMX9OAxZFmohzaIO6Kn34sszwU7ZYwWZuQJzqiGr2tI12Q4bqWPK357CaA_aem_ps4mVtSzFZMK2g9I6LgAgQ

 

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CÂNCER: Estudo da USP aponta alternativas inovadoras contra leucemias agressivas

 

Pesquisa de doutorado investiga novas moléculas e reposiciona fármacos já existentes, abrindo caminhos para terapias mais eficazes e seletivas

 

 câncer, CAR-T, mieloma, LLC, leucemia

 

As leucemias agudas, doenças agressivas do sangue que ainda apresentam altos índices de resistência e recaída, ganharam novas perspectivas de tratamento a partir de uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. O trabalho de doutorado do biomédico Hugo Passos Vicari investigou diferentes abordagens —de compostos sintéticos inéditos ao reposicionamento de medicamentos já aprovados para outros tipos de câncer— tendo como alvo os microtúbulos, estruturas essenciais para a divisão celular. Os resultados podem indicar caminhos promissores para pacientes que não respondem às terapias convencionais.

Os microtúbulos foram escolhidos como foco do estudo por funcionarem como uma espécie de “esqueleto” da célula. “Eles permitem que a célula se mova e se divida. A ideia é interromper esse processo. Ao atacar essa estrutura, conseguimos bloquear a proliferação e induzir a morte celular”, explica Vicari. Para alcançar esse objetivo, a pesquisa seguiu três linhas complementares: analisar proteínas associadas aos microtúbulos como potenciais alvos terapêuticos, testar o reposicionamento de fármacos e desenvolver novas moléculas de ação inédita contra a leucemia.

Na primeira abordagem, o grupo avaliou a proteína Stathmin 1 (STMN1) —reguladora da dinâmica dos microtúbulos— em amostras de medula óssea de pacientes com leucemia promielocítica aguda, um dos subtipos da Leucemia Mieloide Aguda. A STMN1 mostrou-se altamente expressa em células leucêmicas e associada à proliferação celular. Quando silenciada, reduziu a capacidade das células de formar colônias, sugerindo que pode atuar como biomarcador e alvo terapêutico.

“Atacar a Stathmin 1 é promissor porque essa proteína está presente principalmente em células tumorais, o que abre perspectivas de maior seletividade”, ressalta João Agostinho Machado Neto, orientador da pesquisa e professor do Departamento de Farmacologia do ICB.

Outra vertente investigou o uso de medicamentos já existentes. O Paclitaxel, quimioterápico empregado contra tumores sólidos, demonstrou eficácia em células de leucemia promielocítica aguda resistentes ao tratamento padrão com ácido All-Trans Retinoico (Atra). O achado indica que o fármaco pode oferecer alternativas para pacientes que não respondem às terapias atuais.

A pesquisa também avaliou a Eribulina, aprovada para o tratamento do câncer de mama, mas inédita em estudos sobre leucemias. Em um painel abrangente de linhagens de leucemia mieloide aguda e leucemia linfoblástica aguda, o fármaco apresentou alta toxicidade contra células leucêmicas e baixa toxicidade em células normais, sugerindo boa margem de segurança. Além disso, foram identificados biomarcadores de resposta —como MDR1, PI3K/AKT e NF-κB— que podem auxiliar na seleção de pacientes em futuros ensaios clínicos.

Molécula inédita

Outro resultado relevante foi a combinação da Eribulina com o Elacridar —inibidor do transporte de substâncias utilizado para aumentar a disponibilidade e concentração intracelular de medicamentos contra o câncer. A combinação potencializou os efeitos e superou mecanismos de resistência, um dos maiores obstáculos no tratamento das leucemias. “O fato de a Eribulina já ser aprovada em humanos é muito relevante. Sua segurança e dosagem já são conhecidas, o que pode acelerar ensaios clínicos em leucemias agudas”, destaca Machado Neto.

A etapa mais inovadora surgiu em colaboração com o Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O grupo sintetizou o composto C2E1, da classe dos ciclopenta[β]indóis, nunca antes testado em modelos de leucemia. Os resultados foram considerados surpreendentes: o C2E1 apresentou elevada citotoxicidade contra células de leucemia aguda (mieloide e linfoide), induzindo apoptose, bloqueio do ciclo celular e redução da formação de colônias, além de baixa toxicidade para células normais.

Outro diferencial é que o composto parece não apresentar resistência cruzada com outros medicamentos que atuam sobre microtúbulos, o que amplia suas possibilidades de uso em pacientes refratários às terapias disponíveis. “Esse composto pode representar uma alternativa terapêutica promissora, já que conseguiu eliminar células malignas preservando as saudáveis —característica essencial no desenvolvimento de quimioterápicos”, conclui Vicari.

Além de revelar novos caminhos terapêuticos, a pesquisa recebeu destaque nacional ao ser agraciada com o Prêmio Capes de Tese 2025, na área de Farmacologia. Para Vicari, a premiação representa “um reconhecimento importante não só do esforço individual, mas também do trabalho coletivo desenvolvido no laboratório”. Machado Neto acrescenta que a conquista “reflete a qualidade e dedicação da equipe, e motiva a continuar avançando no desenvolvimento de novas estratégias contra as leucemias”.

A tese Investigação do potencial antineoplásico de novos fármacos que modulam a dinâmica de microtúbulos em leucemias agudas está disponível no Banco de Teses da USP e pode ser lida neste link.

LINK:https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-17022025-145640/pt-br.php

 

Fonte: Jornal da USP

 

 

 

 

FONTE:  https://abrale.org.br/

 

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O que é o tratamento de manutenção contra o câncer? Entenda

 8 de outubro de 2025

 

 ABRALE – Associação Brasileira de Câncer do Sangue

 

Por que é preciso fazer um tratamento de manutenção mesmo quando o câncer entrou em remissão? Saiba mais

Escrito por: Juliana Matias

Quando o câncer entra em remissão, o próximo passo no tratamento pode ser a terapia de manutenção. Mas por que é preciso fazer um tratamento de manutenção mesmo quando o câncer entrou em remissão? Essa matéria explica os motivos. 

O que é o tratamento de manutenção? 

O tratamento de manutenção, segundo Otávio Baiocchi, head do Centro de Linfoma e Mieloma do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é feito para impedir ou diminuir as chances do câncer voltar. O tratamento do câncer, normalmente, é iniciado com a terapia de indução, que pode ser feita com três ou mais quimioterápicos

Já as terapias de manutenção, normalmente, são feitas com um número menor de medicamentos. Além disso, esse tipo de terapia, “com algumas exceções, não é feito com quimioterapia. Na maioria das vezes, são feitos com imunoterapia, de maneira geral”, conta.

 

A imunoterapia é um conjunto de terapias que fazem uso de algum fator do sistema imunológico do próprio paciente para tratar o câncer. No tratamento oncológico, enquanto a quimioterapia está relacionada com produtos e substâncias químicas que atacam as células cancerosas, a imunoterapia potencializa ou bloqueia processos do próprio sistema imunológico da pessoa para fazer com que ele passe a atacar o câncer.

Essas drogas são mais bem toleradas, em comparação com a quimioterapia tradicional. Por serem menos tóxicas que os quimioterápicos é que as imunoterapias são utilizadas no tratamento de manutenção. “A quimioterapia é muito tóxica para fazer essas manutenções. Então, geralmente, você tem que parar essa terapia antes por efeitos colaterais”, explica Baiocchi.

O tratamento de manutenção tem efeitos colaterais?

Isso não significa que a terapia de manutenção não tenha efeitos colaterais. Segundo o especialista, os sintomas adversos mais comuns são: citopenias, ou seja, baixa do número das células do sangue, seja anemia, leucopenia, ou plaquetopenia.

Além disso, “a manutenção do tratamento por um tempo longo aumenta as chances de efeitos colaterais, mesmo sendo em doses menores ou com menos drogas que na indução”, lembra Baiocchi.

Para evitar efeitos colaterais, o especialista explica que é necessário utilizar imunoterapias com alvos mais específicos para cada tipo de tumor. “Quando eu uso drogas mais específicas contra aquele tumor, eu tenho menor chance de efeitos colaterais. Se eu uso drogas menos específicas, eu tenho maior chance das chamadas citopenias”, relata Baiocchi.

O médico ainda ressalta que a terapia de manutenção deve ser utilizada por um tempo finito e, caso a doença volte, é necessário mudar o tratamento. “Se eu estou fazendo uma terapia de manutenção e a doença volta, tenho que parar aquela terapia e matar a doença de novo. Ou se estou fazendo uma terapia de manutenção e esse paciente tem um efeito colateral, paro também a manutenção”, afirma.



FONTE:  https://abrale.org.br/

 

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sábado, 25 de outubro de 2025

Conheça o câncer do sangue que atinge a região da mama

 ABRALE – Associação Brasileira de Câncer do Sangue

 15 de outubro de 2025

 Escrito por: Juliana Matias

 

 

O linfoma primário da mama pode apresentar nódulos e vermelhidão local

 

 

O mês de outubro é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, sua prevenção e a importância do diagnóstico precoce. Porém, não são somente os cânceres sólidos que atingem essa região. Um câncer do sangue também pode ocorrer em regiões mamárias, como o linfoma primário de mama.

O que é o linfoma primário de mama? 

O linfoma primário de mama é um câncer do sangue que se origina na região da mama. Guilherme Perini, médico hematologista no Hospital Israelita Albert Einstein, explica que “geralmente, esse termo é utilizado quando a doença está restrita ao órgão”. 

Esse tipo de linfoma tem diferentes subtipos e podem ser de células B ou T. “Podem ser linfomas agressivos, como o difuso de grandes células B, mas também podem ser linfomas indolentes, como linfoma da zona marginal”, conta o hematologista. 

 

Um subtipo mais específico é o linfoma anaplásico de células grandes associado a implantes mamários, porém, ele é raro. Perini conta que, tirando o linfoma associado aos implantes mamários, não existe uma causa ou fator de risco para o linfoma primário de mama. 

Quais são os sintomas e como é o diagnóstico desse tipo de linfoma? 

O hematologista explica que não há um sintoma específico para esse tipo de linfoma, mas os mais comuns são: o aumento da mama, formação de nódulos, dor, vermelhidão, entre outros. 

Perini relata que, normalmente, os linfomas primários de mama são encontrados em exames para outros tipos de doenças. “A pessoa vai fazer uma mamografia, uma ressonância, um ultrassom e percebe um nódulo. Aí, sim, vai fazer uma avaliação”, afirma o hematologista.

O diagnóstico só é confirmado com uma biópsia, uma avaliação imunoistoquímica ou testes moleculares, segundo Perini.

Como é o tratamento para o linfoma primário de mama?

Segundo o hematologista, o tratamento é baseado no subtipo de linfoma. “Se for um linfoma folicular, vai ser tratado como um linfoma folicular, por exemplo. O que eventualmente colocamos na balança é utilizar ou não radioterapia. Mas evitamos irradiar mamas em mulheres jovens, pelo risco a longo prazo de uma segunda neoplasia”.

Perini ressalta que, para o linfoma primário de mama, geralmente não é feita a mastectomia. “É muito raro realizar tratamento cirúrgico em linfoma”, destaca. 

Qual a chance de cura desse tipo de linfoma? 

O prognóstico desse tipo de linfoma também varia de acordo com o subtipo. 

“Um linfoma da zona marginal em mama, por exemplo, tem um prognóstico excelente. Muitas vezes o paciente faz só a retirada do tumor. Tira o nódulo e não precisa nem fazer mais nada”, conta Perini.

Outros subtipos podem precisar de mais etapas de tratamento, segundo o hematologista.

 

O linfoma pode causar um câncer de mama? 

Perini frisa que o linfoma primário de mama não causa um câncer de mama. “É importante tomar cuidado e evitar tratamentos que possam aumentar o risco de um câncer de mama no futuro, por exemplo, radioterapia”, conta. 

Outros cânceres do sangue podem afetar a mama? 

O hematologista lembra que, apesar de ser raro, outros tipos de cânceres do sangue podem afetar a região mamária. São eles: sarcomas granulocíticos, histiocitoses, plasmocitomas, entre outros. 



 

 

FONTE:  https://abrale.org.br/

 

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Portaria da Assistência Farmacêutica em Oncologia marca avanço na implementação da Política Nacional de Controle do Câncer

 

Portaria da Assistência Farmacêutica em Oncologia marca avanço na implementação da Política Nacional de Controle do Câncer

  • Publicação do Ministério da Saúde consolida avanços na estruturação da assistência farmacêutica em oncologia, mas deixa pendentes definições operacionais essenciais para a efetividade da política

    Após meses de debate e solicitações da sociedade civil e de especialistas, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 8.477, de 20 de outubro de 2025, que institui o Componente da Assistência Farmacêutica em Oncologia (AF-Onco) no Sistema Único de Saúde (SUS).

    A nova norma regulamenta o financiamento, aquisição, distribuição e dispensação dos medicamentos oncológicos no SUS, consolidando uma estrutura específica para garantir a integralidade do tratamento medicamentoso em oncologia, uma das diretrizes da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), prevista na Lei nº 14.758/2023.

    Para os fins da Portaria, foi considerado medicamento oncológico todo fármaco utilizado no tratamento do câncer com mecanismos de ação que envolvam efeitos citotóxicos diretos sobre células tumorais, a inibição de sua proliferação ou a modificação do microambiente tumoral, reduzindo as condições favoráveis à progressão da doença, incluindo, de forma não exaustiva, agentes citotóxicos, terapias-alvo, imunoterapias, hormonioterapias, terapias celulares e gênicas, e estratégias terapêuticas, bem como outras modalidades inovadoras com indicação oncológica.

    Um dos principais avanços é a definição de critérios técnicos e científicos para a priorização das tecnologias oncológicas, como a gravidade da doença, o ganho de sobrevida e qualidade de vida, o impacto orçamentário e o nível de judicialização. Essa etapa antecederá as submissões à Conitec, o que representa uma mudança significativa no fluxo de incorporação de medicamentos para o câncer no SUS.

    Na prática, o Ministério da Saúde estabelece que a incorporação de medicamentos oncológicos dependerá da inclusão prévia na agenda de priorização, no sentido de tornar o processo mais planejado e menos dependente de demandas externas. Entidades representativas de pacientes, sociedades científicas e gestores estaduais e municipais poderão apresentar propostas de priorização, fortalecendo o diálogo entre os entes.

    Entidades representativas de pacientes, sociedades científicas e gestores estaduais e municipais poderão apresentar propostas de priorização, fortalecendo o diálogo entre os entes.

    A Portaria também estabelece modelos diferenciados de aquisição, sendo elas, centralizada, por negociação nacional ou descentralizada, permitindo adequar a logística conforme o tipo e o custo dos medicamentos. Entre as responsabilidades, os estados e municípios passam a ter papel fundamental no envio de dados, na contratualização dos serviços habilitados e na implementação das futuras centrais de diluição e auditoria prévia da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC) oncológica, que devem ser regulamentadas em até 180 dias.

    Para a Abrale, a publicação representa um marco, já que há meses, as instituições aguardam a definição do Ministério da Saúde, que solucione por meio dessa definição, alguns gargalos que têm sido enfrentados no sistema para a efetividade da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).

    Wilson Follador, presidente da ISPOR Brasil e membro do Grupo de Acesso ao Tratamento do movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), aponta alguns importantes aspectos da Portaria:  

    Avanços Importantes

    • Centralização e padronização da oferta de medicamentos, reduzindo desigualdades regionais e aumento da equidade. 
    • Cuidado integral, pois vincula o fornecimento de medicamentos à linha de cuidado oncológica, promovendo abordagem multiprofissional. 
    • Base financeira clara, uma vez que define critérios de ressarcimento da União, conferindo previsibilidade orçamentária e segurança jurídica.

    Fatores de Atenção

    • Implementação eficientes, as estruturas administrativas devem ser operacionalizadas com agilidade e competência técnica. 
    • Normas Complementares, ainda é necessário que se tenha regulamentações detalhadas, com o esclarecimento sobre os fluxos operacionais.
    • Coordenação federativa para o trabalho de forma integrada e colaborativa. 
    • Cronograma indefinido, ausência de prazos claros compromete execução uniforme das medidas nos estados e municípios, além da exigência de realizar acordos em comissões tripartite pode atrasar a liberação das terapias. 


    No entanto, a normativa ainda exige atenção à regulamentação operacional e à definição do fluxo de priorização. 

    Para Tiago Farina,  membro do GT de Políticas Públicas do Movimento Todos Juntos contra o Câncer, há um risco das submissões externas de medicamentos à CONITEC deixarem de existir.

    “Existem pontos que demonstram que o Ministério da Saúde praticamente “desidratou” as submissões externas para a Conitec de medicamentos oncológicos. Não seria possível impedir submissões externas (previsto em Lei), mas elas devem deixar de existir.”

    A Portaria já trouxe critérios mais objetivos para priorização, que devem ser ainda mais detalhados na regulamentação, 

    Para Luana Lima,  Coordenadora do movimento TJCC e gerente de políticas e advocacy da Abrale, ainda segue pendente uma solução imediata para os medicamentos já incorporados e sem garantia efetiva de acesso, questão urgente apontada por entidades de pacientes e especialistas há muitos anos. 

    “A garantia de acesso aos medicamentos incorporados, com a devida operacionalização, já poderia ter sido assegurada por meio da Portaria. No entanto, seguimos sem essa definição — assim como sem o estabelecimento de prazos. Trata-se de um tema que vem sendo debatido no Legislativo, por meio de diversos projetos de lei, e que poderia ter sido uma das principais resoluções da norma. É inaceitável que o paciente continue a aguardar por mais de 180 dias.”

    A normativa também estabelece um novo modelo de Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade/Custo APAC exclusivamente relacionado a medicamento oncológico, que será disposto por meio de ato normativo da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, a ser publicado no prazo de sessenta dias.

    Em conclusão, a Portaria GM/MS nº 8.477/2025 representa um avanço importante na estruturação da política oncológica do SUS, ao propor diretrizes de racionalização, equidade e transparência. 

    Sua efetividade, contudo, dependerá da capacidade de implementação, da clareza das regulamentações e da cooperação entre os entes federativos. 

    Por Políticas Públicas e Advocacy ABRALE

     

     

     

     

    FONTE:  https://abrale.org.br/abrale-na-politica/portaria-da-assistencia-farmaceutica-em-oncologia-marca-avanco-na-implementacao-da-politica-nacional-de-controle-do-cancer/

     

     

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    DIABETES: FDA aprova Rybelsus® para reduzir risco cardiovascular em quem tem diabetes tipo 2

     

      A aprovação do FDA marca um avanço no tratamento oral para quem tem diabetes tipo 2. 

     

     

     

     

    O Rybelsus® (semaglutida oral), um tratamento da Novo Nordisk, recebeu uma nova e importante aprovação nos Estados Unidos. A agência reguladora FDA autorizou o medicamento para uma finalidade crucial: reduzir o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto, AVC ou morte cardíaca, em adultos com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular. Esta decisão é significativa porque o Rybelsus® se torna o primeiro comprimido da classe GLP-1 a oferecer esse nível de proteção cardíaca comprovada. Portanto, a aprovação amplia as opções de Rybelsus® para reduzir risco cardiovascular além do simples controle da glicemia.

    Um novo capítulo para o tratamento oral do diabetes

    O medicamento já é conhecido no Brasil, onde está disponível desde 2022, principalmente por auxiliar no controle da glicemia. Contudo, os novos dados clínicos demonstram que a semaglutida oral pode ir muito além do controle do açúcar no sangue. Ela atua, de fato, na prevenção de complicações cardíacas, que representam a principal causa de morte entre pessoas que têm diabetes tipo 2. Além disso, a nova indicação nos Estados Unidos é abrangente. Ela cobre tanto a prevenção primária (para quem tem alto risco, mas ainda não sofreu um evento cardiovascular) quanto a prevenção secundária (para quem já teve um infarto ou AVC).

     

    O que mostrou o estudo SOUL

    A decisão do FDA baseou-se fundamentalmente nos resultados do estudo internacional SOUL. Esta pesquisa acompanhou mais de 9 mil pessoas com diabetes tipo 2 durante quatro anos. Os resultados foram claros: o grupo que utilizou Rybelsus® (na dose de 14 mg) apresentou uma redução de 14% no risco de eventos cardiovasculares graves quando comparado ao grupo que recebeu placebo. É importante notar que ambos os grupos seguiram o tratamento padrão para o diabetes. O estudo confirmou a eficácia do Rybelsus® para reduzir risco cardiovascular mesmo em participantes que nunca haviam sofrido um evento cardíaco. “Ter uma opção oral que ajuda no controle do diabetes e também reduz o risco cardiovascular é um avanço relevante”, destacou o pesquisador John B. Buse, copresidente do estudo.

    Expectativa para o Brasil

    No Brasil, a expectativa agora se volta para a Anvisa. Segundo a Novo Nordisk, o pedido de aprovação para esta mesma finalidade já foi submetido à agência reguladora brasileira. A diretora médica da Novo Nordisk Brasil, Marília Fonseca, comentou a aprovação nos EUA, reforçando a confiança na molécula. “Os dados do SOUL mostram que o benefício da semaglutida vai além do controle do açúcar no sangue. Para um país como o Brasil, com alta incidência de doenças cardiovasculares e diabetes, essa é uma evidência científica valiosa”, afirmou. A chegada do Rybelsus® para reduzir risco cardiovascular no Brasil ampliaria, sem dúvida, o arsenal terapêutico disponível para quem tem a condição.

     

     

    Advogado e Jornalista - Advogado apaixonado por Comunicação, fez do Jornalismo também profissão. Natural de Araraquara-SP, Daniel tem mais de 20 anos de atuação no meio jurídico e 10 anos de experiência como jornalista. Pós-graduado em Gestão e Comunicação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, dedicou boa parte de sua carreira à televisão, em emissoras como a Record News, e colaborou com inúmeros veículos de imprensa escrita na produção de artigos e conteúdo que unem rigor técnico e linguagem clara. No Um Diabético, é responsável por matérias de interesse especial para as pessoas que convivem com o diabetes. Sua missão é trazer informação de qualidade e conhecimento útil que fortaleçam o leitor, mostrando que é possível, sim, viver de forma satisfatória e com bem-estar, mesmo diante dos desafios impostos pela doença

     

     

     


     

    FONTE: https://umdiabetico.com.br/

     

     

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    DIABETES : Menor bomba de insulina do mundo com sistema automatizado é aprovada pela ANVISA

     

     menor bomba de insulina

     

      Updated:

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial da União o registro nº 83072220001, que autoriza a comercialização da Nano Pump, considerada a menor bomba de insulina do mundo com sistema automatizado de infusão. A Medtrum desenvolveu a tecnologia, que será lançada oficialmente na próxima semana pela Alliance Pharma durante o XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), entre os dias 29 e 31 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ).

    A Nano Pump é um dispositivo adesivo, sem cateter, que realiza a infusão contínua de insulina de forma discreta e inteligente. Integrada ao sensor de glicose contínuo NANO CGM, ela utiliza um algoritmo exclusivo capaz de ajustar automaticamente a liberação de insulina. O recurso integrado de gerenciamento automático de refeições libera o paciente da Contagem precisa de Carboidratos.

    Na prática, o sistema busca reproduzir parte da função do pâncreas, oferecendo mais liberdade, segurança e praticidade para o controle do diabetes. Segundo a Alliance Pharma, o objetivo é facilitar a  rotina das pessoas que convivem com a condição e ampliar o acesso a tecnologias de ponta já utilizadas em outros países.

    O dispositivo estará disponível em versões de 200UI e 300UI, é a prova d’água (até 2,5 metros de profundidade por até 1 hora) e poderá ser utilizado por crianças a partir de 2 anos no modo manual e a partir de 6 anos no modo automático, com dose diária total superior a 10 unidades (TDD >10U).

    A previsão é que a Nano Pump chegue ao mercado brasileiro ainda em novembro, mês em que se celebra o Dia Mundial do Diabetes. A chegada da tecnologia representa um avanço importante para o tratamento da doença e reforça a tendência de sistemas cada vez mais automatizados para o manejo da insulina.

    “Trazer essa tecnologia para o Brasil é dar um passo importante rumo a um cuidado mais humano e seguro. O Sistema Automatizado Nano Pump representa liberdade e confiança para quem convive com o diabetes, e o nosso papel é estar junto, apoiando, educando e acompanhando cada pessoa em sua jornada”, afirma Moisés de Oliveira, CEO da Alliance Pharma.

    Sobre a Alliance Pharma
    Com mais de 35 anos de atuação no setor farmacêutico brasileiro, a Alliance Pharma é dedicada a inovação em saúde. A empresa traz ao país tecnologias que tornam o manejo do diabetes mais simples, seguro e discreto, oferecendo suporte integral a pacientes, familiares e profissionais de saúde.

    Sobre a Medtrum
    Fundada em 2008, a Medtrum é uma empresa global especializada em dispositivos médicos inteligentes voltados ao tratamento do diabetes. Com sede em Xangai, China, e presença em mais de 50 países, a companhia é referência em tecnologia de pâncreas artificial. No Brasil, seus produtos chegam com exclusividade por meio da Alliance Pharma.

     
     
     

     

    Gerente de Conteúdo e Redes Sociais - Jornalista mineira, natural de Uberlândia, Laura é descolada, sensível e criativa. Traz para o projeto uma visão estratégica e conectada com as tendências digitais. É responsável pela distribuição dos conteúdos nas redes sociais, escreve reportagens especiais para o portal e atua na produção audiovisual. Desde que abraçou a causa do diabetes, há três anos, mergulhou no universo do Um Diabético com dedicação e empatia. Está constantemente se atualizando para potencializar o alcance e o impacto do nosso conteúdo.

     

     

    FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/10/24/menor-bomba-de-insulina-do-mundo-com-sistema-automatizado-e-aprovada-pela-anvisa/

     

     

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