Belo Horizonte garante sensor de glicose gratuito para quem tem diabetes tipo 1
BH se une a outras capitais que também aprovaram leis para fornecer sensores de glicose
O fornecimento gratuito do sensor de glicose: um avanço na qualidade de vida
O Prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), sancionou nesta quinta-feira (2) a lei que garante o fornecimento gratuito do sensor de glicose e dos insumos necessários ao seu funcionamento. Esta medida beneficia diretamente os moradores da capital mineira que convivem com o diabetes tipo 1. O principal objetivo da nova legislação é aprimorar o controle da glicemia. Consequentemente, ela eleva a qualidade de vida de quem tem a condição. Portanto, a nova leu coloca Belo Horizonte em um grupo crescente de cidades que adotam políticas de saúde mais modernas e acessíveis.
A lei nasceu do Projeto de Lei nº 18/25, proposto pelo vereador Pablo Almeida (PL). Recursos do orçamento municipal cobrirão os custos para a distribuição dos dispositivos. Contudo, é importante ressaltar que a Prefeitura ainda definirá os critérios para a distribuição do sensor e dos insumos. A lei entra em vigor em 90 dias, prazo que a Prefeitura utilizará para organizar o processo e garantir que todos os pacientes elegíveis recebam o benefício.
São Paulo aprovou lei recente que fornece sensores para crianças
Belo Horizonte não inova sozinha nessa área. Anteriormente, São Paulo também sancionou uma lei com o mesmo propósito. Recentemente, o Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou a lei que assegura o fornecimento gratuito do sensor de glicose para crianças de baixa renda, entre 2 e 12 anos, que convivem com o diabetes tipo 1. Essa conquista em São Paulo foi um passo crucial na saúde pública da capital paulista. Assim, a iniciativa demonstra o impacto positivo da mobilização social na transformação de políticas públicas.
Dessa forma, assim como em São Paulo, onde a comunidade se mobilizou, a lei em BH representa uma vitória para a defesa dos direitos de quem tem a condição. A adoção do sensor substitui o monitoramento tradicional. Geralmente, esse monitoramento exigia múltiplas picadas diárias nos dedos. Além disso, essa rotina de picadas é dolorosa e estressante, dificultando um controle glicêmico mais frequente e preciso. Por isso, a chegada do sensor traz um alívio imenso.
O impacto do sensor na rotina e no sistema de saúde
O fornecimento gratuito do sensor de glicose promove uma mudança significativa na rotina de quem tem diabetes tipo 1. O dispositivo, fixado na pele, mede a glicose no líquido intersticial de forma contínua. As pessoas podem ler o nível de glicose apenas aproximando um leitor ou smartphone do sensor, sem a necessidade das dolorosas picadas. Consequentemente, essa facilidade permite a verificação da glicemia muitas vezes ao dia, o que é essencial para um manejo eficaz da condição.
A nova legislação de BH especifica que o Estado e o Ministério da Saúde estabelecerão os protocolos para a viabilidade e os métodos de leitura dos dados glicêmicos. O Executivo municipal também poderá regulamentar pontos específicos, como a forma de distribuição e os mecanismos de controle do uso dos sensores. Olhando para o futuro, o benefício do sensor vai além do conforto individual. Na verdade, o melhor controle glicêmico reduz a incidência de complicações agudas. Portanto, a medida diminui as internações hospitalares e, assim, desonera o sistema de saúde a longo prazo.
FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/10/02/bh-sensor-glicose-gratis-diabetes-tipo1/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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