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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Linfoma Não Hodgkin em Crianças:Quimioterapia para

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 11/09/2013 
- Data de atualização: 28/05/2017
A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral. Em alguns casos, quando o linfoma atinge o sistema nervoso, a quimioterapia pode ser administrada no líquido cefalorraquidiano (quimioterapia intratecal).
O tratamento de crianças com linfoma não Hodgkin é geralmente uma combinação de vários medicamentos, que dependerão do estadiamento da doença. Alguns dos medicamentos administrados no tratamento do linfoma em crianças incluem:
Ciclofosfamida.
Vincristina.
Doxorrubicina.
Prednisona.
Dexametasona
Citarabina.
Metotrexato.
L-asparaginase, PEG-L-asparaginase.
Etoposide.
6-mercaptopurina.
Ifosfamida.
A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.
Riscos e Possíveis Efeitos Colaterais
Os quimioterápicos não só atacam as células cancerosas, mas também células normais (tratamento sistêmico), o que pode levar a efeitos colaterais. Os efeitos colaterais dependem do tipo de medicamento, da dose administrada e da duração do tratamento.
Os efeitos colaterais comuns à maioria das drogas quimioterápicas podem incluir:
Perda de cabelo.
Feridas na boca.
Perda de apetite.
Náuseas e vômitos.
Diarreia.
Infecções, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
Hematomas ou hemorragias, devido a diminuição das plaquetas.
Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.
Estes efeitos colaterais são geralmente de curta duração e desaparecem após o término do tratamento. Se ocorrerem efeitos severos, a dosagem da quimioterapia pode ter que ser reduzida ou suspensa por um curto período de tempo. Entretanto existem medicamentos que podem ser administrados para prevenir ou reduzir determinados efeitos colaterais.
As infecções podem ser graves em pacientes em quimioterapia, muitas vezes precisam ser administrados medicamentos conhecidos como fatores de crescimento de colônias para ajudar na recuperação dos glóbulos brancos e reduzir a possibilidade de infecção.
A síndrome de lise tumoral é um possível efeito colateral da quimioterapia em crianças que têm muitas células de linfoma no corpo antes do tratamento. Isso ocorre mais frequentemente no primeiro ciclo de quimioterapia. Quando a quimioterapia destróis essas células, elas se "abrem” e liberam seu conteúdo para a corrente sanguínea, sobrecarregando os rins, que não conseguem eliminar todas essas substâncias de uma só vez. Quantidades excessivas dessas substâncias podem provocar problemas cardíacos e no sistema nervoso. Isso pode ser evitado fornecendo à criança líquido em abundância durante o tratamento e medicamentos, como bicarbonato, alopurinol e rasburicase, que ajudam o organismo a eliminá-las do organismo.
Alguns desses efeitos colaterais ocorrem apenas com determinados medicamentos. Por exemplo, os medicamentos como a doxorrubicina podem danificar o coração. O médico do seu filho pode solicitar exames da função cardíaca, como ecografia ou ecocardiograma, se o seu filho estiver usando esse medicamento.
Além dos efeitos colaterais citados acima, existem possíveis efeitos a longo prazo da quimioterapia nas crianças, como os possíveis efeitos sobre a fertilidade anos tarde na vida.

Importante. Converse com o médico sobre os possíveis efeitos colaterais que seu filho possa apresentar e sobre como você gerenciar esses efeitos.
Fonte: American Cancer Society (27/01/2016)
Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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