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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Linfoma Não Hodgkin: Transplante de Células Tronco para Linfoma Não Hodgkin e Altas Doses de Quimioterapia

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 20/06/2015 
- Data de atualização: 20/06/2015

O transplante de células tronco é às vezes utilizado para os linfomas mais difíceis de serem tratados, como aqueles que não desaparecem completamente após a quimioterapia e/ou radioterapia ou que recidivam após o tratamento.
As doses dos medicamentos quimioterápicos administradas aos pacientes normalmente são limitadas pelos efeitos colaterais provocados por esses medicamentos.
Tipos de Transplantes
Existem 2 tipos principais de transplantes, que utilizam diferentes fontes das células:
Transplante Autólogo
No transplante autólogo são utilizadas as próprias células-tronco do paciente. , que podem ser colhidas utilizando um dos métodos descritos abaixo. As células-tronco serão tratadas com altas doses de radiação ou quimioterapia para garantir que não existam células cancerígenas.
Se for realizado como um transplante de medula óssea, será necessário retirar, com uma agulha, medula óssea, normalmente a partir do osso da pelve. O procedimento é de baixo risco, mas a área onde a agulha foi inserida pode ficar dolorida.
Transplante Alogênico
Se as células-tronco do próprio paciente não são adequadas para o transplante, será necessário ter um doador saudável, isto é conhecido como transplante alogênico.
O processo de coleta de células a partir de um doador saudável é semelhante a um transplante autólogo. Durante 4 dias, antes do procedimento, o doador receberá medicamentos que estimulam a produção de células-tronco no sangue. No quinto dia, é realizado um exame de sangue para verificar se já existe uma quantidade suficiente de células-tronco circulantes. Ele será ligado a uma máquina separador de células, sem a necessidade de anestesia geral, para a coleta das células.
O sangue é coletado através de uma veia do braço, passa através de uma máquina de filtragem para separar as células-tronco de outras células no sangue, e retorna ao corpo através de uma veia no outro braço.
A remoção de medula óssea do osso da bacia é feita usando uma agulha e seringa sob anestesia geral. Embora esta não seja uma intervenção cirúrgica, ficarão marcas da agulha na pele. Como pode haver algum desconforto no local onde a agulha foi inserida, o doador ficará hospitalizado por até 48 h para um período de recuperação.
O Transplante
O transplante de medula óssea, ou transplante de células estaminais, envolve a colheita de células estaminais saudáveis para reabastecer a medula óssea do paciente. As novas células estaminais assumem a produção das células sanguíneas.
Em algumas circunstâncias, pode ser possível transplantar a medula óssea de outra parte do corpo do próprio paciente, isto é conhecido como transplante autólogo. Nestes casos, a medula óssea é tratada, de modo a ficar isenta de quaisquer células doentes antes de serem devolvidas ao paciente.
O transplante pode ser normalmente realizado em 1 a 2 dias após o término do condicionamento. As células-tronco doadas são introduzidas ao corpo através de um acesso central. Esse processo leva cerca de 1 h para ser concluído.
Riscos do Transplante de Medula Óssea
O transplante de células-tronco é um procedimento com possíveis complicações graves, geralmente, reduzidos se:
O paciente for jovem.
O doador for irmão (ã) do paciente.
O paciente não tiver outras condições graves de saúde.
O risco de ocorrerem complicações após o transplante é significativo, por isso é importante que o paciente esteja ciente dos riscos e possíveis benefícios do tratamento.
O principal problema do transplante de células estaminais é a capacidade do paciente de suportar as elevadas doses de quimioterapia e radioterapia geralmente administradas antes do transplante.
O transplante autólogo é geralmente considerado menos perigoso do que o transplante alogênico. Por isso, a idade limite do paciente, é entre 60 - 70 anos para o transplante autólogo e 55 anos para o transplante alogênico. .
Doença Enxerto Hospedeiro
A doença enxerto hospedeiro é uma complicação comum do transplante de células estaminais. Isto pode ocorrer quando as células-tronco do doador reconhecem as células do paciente como estranhas e iniciam um ataque contra elas o que pode afetar muitos tecidos do corpo.
Existem dois tipos de doença enxerto hospedeiro: aguda, que ocorre, normalmente, nos primeiros três meses após o transplante, e crônica, que se desenvolve a partir da aguda e pode causar sintomas por muitos anos.
Os sintomas da doença enxerto hospedeiro aguda incluem:
Manchas vermelhas nas mãos, pés e rosto.
Manchas espalhadas pelo corpo.
Erupção cutânea.
Febre.
Diarreia.
Dores abdominais.
Icterícia.
Os sintomas da doença enxerto hospedeiro crônica incluem:
Erupção e coceira por todo o corpo.
Boca seca e sensível.
Olhos secos.
Enrijecimento da pele.
Perda de cabelo.
Em alguns casos a doença enxerto hospedeiro pode afetar a função do fígado ou pulmões, o que pode ser extremamente grave.
A doença enxerto hospedeiro pode ser tratada com imunossupressores, geralmente, junto com corticoides. Os imunossupressores bloqueiam a liberação de anticorpos pelo tecido transplantado liberando anticorpos que poderiam atacar o resto do corpo. No entanto, eles também afetam o resto do sistema imunológico, deixando o organismo propenso a infecções.
Os corticoides são um tipo de medicamento que contém esteroide, e podem causar efeitos colaterais, como:
Níveis elevados de açúcar no sangue.
Aumento de apetite.
Mudanças de humor.
Vômitos.
Diarreia.
Coceira.
Hipertensão.
Fonte: American Cancer Society (11/03/2015)
Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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