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segunda-feira, 20 de março de 2023

20/03 - Dia Nacional de Atenção à Disfagia

 O que é DISFAGIA?

 
A dificuldade para engolir alimentos, líquidos ou saliva emqualquer etapa do trajeto da boca ao estômago é chamada de disfagia. A disfagia é um sintoma que afeta ou aumenta o risco de comprometimento do estado nutricional e hídrico, saúde geral e impacto negativo na qualidade de vida.

 

Quem tem mais risco de ter DISFAGIA?

 
Crianças: bebês prematuros, formação do sistema digestivo, fissura labiopalatina, síndromes (como a de Down,por exemplo), e doenças neurológicas.Adultos: doenças neurológicas (por exemplo, AVC, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla,demências); traumatismos crânioencefálicos; alterações mecânicas (por exemplo, câncer de cabeça e pescoço,queimaduras, refluxo gastroesofágico, doenças cardíacas);Idosos estão mais suscetíveis à disfagia porque os fatores acima mencionados podem estar associados a algumas mudanças naturais decorrentes do envelhecimento que favorecem dificuldade para deglutir como, por exemplo, a
perda de força muscular e a redução de velocidade, precisão e coordenação dos movimentos.

 

Por que é importante dar atenção à DISFAGIA?

 
A Disfagia e suas complicações ocasionam:

 
- aumento do risco de pneumonia aspirativa e debilidade de saúde geral; causado pela desnutrição e desidratação
- aumento do tempo de internação, o que representa maior risco de infecções, maiores custos com os cuidados e serviços hospitalares e mortalidade.
- impacto negativo na qualidade de vida, com perda do interesse e do prazer em se alimentar.

 

Qual é o impacto da Disfagia na população?

 
- 16 a 22% da população apresentam problemas de deglutição, mas não procuram ajuda (1,2)
- 50% dos pacientes que tiveram acidente vascular encefálico têm disfagia (3)
- 85% dos pacientes com paralisia cerebral têm disfagia (4)
- 45% dos pacientes que apresentam câncer de cabeça e pescoço têm disfagia (5)
- 52 a 82% dos pacientes com doenças degenerativas têm disfagia (5)
- 27,2% dos idosos residentes na comunidade têm disfagia. 

Esse número aumenta para 47,5% quando são idosos com histórico de hospitalização e 52,7% se forem residentes de instituições de longa permanência (6,7) 

 

 

Como tratar a DISFAGIA?

 
O tratamento da disfagia é multidisciplinar e nele estão envolvidos médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. Cada profissional tem sua função no tratamento da disfagia orofaríngea. 

A disfagia é uma das especialidades do fonoaudiólogo, portanto, este profissional está habilitado a realizar avaliação da deglutição orofaríngea para identificar quais as alterações existentes e se há possibilidade de alimentação por boca de forma segura. 

Se você perceber sinais ou sintomas de disfagia procure rapidamente uma equipe de saúde para que o diagnóstico e tratamento corretos sejam feitos. Quanto antes você buscar ajuda, mais chances de sucesso no diagnóstico e tratamento 

 

 

 VEJA ABAIXO ALGUMAS DICAS

 
- Alimente-se em posição confortável, de preferência sentado,
- Alimente-se em ritmo e velocidade confortáveis e seguros,
- Evite distrações enquanto se alimenta (conversar enquanto está deglutindo, assistir TV, ouvir rádio, permanecer em ambiente barulhento, etc).
- Se identificar consistências alimentares que causam dificuldades, procurar a equipe de saúde para que as adaptações necessárias sejam feitas.
- Se presenciar alguém engasgando, nunca ofereça água ou coloque o dedo na garganta da pessoa. Deixe-a tossir e caso você não seja treinado para realizar manobras de primeiros socorros, procure rapidamente alguém habilitado.
- Não fique com dúvidas a respeito de sua deglutição. Procure uma equipe de saúde especializada para lhe ajudar.

 

 

 Referências

1- Wilkins T et al. The prevalence of dysphagia in primary care patients: A Hames Net Research Network Study. Journal of the American Board of Family Medicine. 2007;20(2):144-50.

 
2- Eslick GD, Talley NJ. Dysphagia:epidemiology, risk factors and impact on quality of life – a population-based study. Alimentary Pharmacology and Therapeutics. 2008;27:971-9.

 
3- Guyomard V et al. Effect of dysphasia and dysphagia on inpatient mortality and hospital length of stay: a database study. Journal of the American Geriatrics Society. 2009;57(1):2101-6.

 
4- Benfer KA et al. Oropharyngeal dysphagia and gross motor skills in children with cerebral palsy. Pediatrics. 2013;131:5.

 
5- Groher ME, Bukatman R. The prevalence of swallowing disorders in two teaching hospitals. Dysphagia.1986;1:3-6

 
6- Cabre et al. Prevalence of oropharyngeal dysphagia and impaired safety and efficacy of swallow in independent living older persons. Journal of American Geriatrics Society. 2011;59(1):186-7.

 
7- Park et al. Prevalence and associated factors of dysphagia in nursing home residentes. Geriatric Nursing. 2013;20:1-6

 

   Adesivo

 

 

 


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

https://www.nestlehealthscience.com.br/

http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/f 


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