Os linfomas são tipos de câncer que se originam nos linfonodos e outras partes do sistema linfático, afetando os linfócitos — células essenciais do sistema imunológico. Eles podem ser agressivos ou de progressão lenta e atingem pessoas de todas as idades.
Linfoma é o nome dado aos tumores malignos que se originam do sistema linfático. Existem mais de 70 subtipos, geralmente classificados em dois grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. A depender do subtipo, podem ter um comportamento mais indolente e ou mais agressivo.
Idade avançada ou muito jovem (dependendo do subtipo), histórico familiar, imunossupressão (como AIDS ou uso de imunossupressores), infecções crônicas (como Epstein-Barr, H. pylori, HIV e hepatite C) e doenças autoimunes aumentam o risco de linfomas.
Aumento dos gânglios linfáticos (ínguas), febre persistente, suores noturnos, perda de peso sem causa aparente, cansaço excessivo, coceira e infecções recorrentes são sinais frequentes.
O diagnóstico é feito por biópsia do linfonodo, exames laboratoriais, exames de imagem como tomografia e PET scan, além de biópsia da medula óssea em alguns casos para avaliação do estágio da doença.
Não há formas diretas de prevenir linfomas, mas manter o sistema imunológico saudável, controlar doenças autoimunes e tratar infecções crônicas pode ajudar a reduzir o risco.
O tratamento depende do tipo e estágio do linfoma, podendo incluir quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e, em certos casos, transplante de medula óssea.
Linfomas podem voltar mesmo após o tratamento. O acompanhamento médico contínuo com exames de controle é essencial para detectar possíveis recidivas e definir novas estratégias terapêuticas.
FONTE: https://vencerocancer.org.br/cancer-geral/linfoma/
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