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domingo, 22 de outubro de 2017

Cancro Colorretal: tratamento com novo fármaco menos tóxico a caminho?

Sexta, 20 de Outubro de 2017




Fonte de imagem: Harvard Health
Um novo estudo encobriu um possível alvo para desenvolver um fármaco para o tratamento do cancro colorretal, menos tóxico do que os fármacos existentes.
 
Segundo a equipa de investigadores que conduziu o estudo, do Instituto Francis Crick, em Londres, Inglaterra, o cancro colorretal foi associado a uma mutação do gene APC. Quando saudável, este gene codifica a proteína APC que atua como supressora de tumores.
 
No entanto, uma mutação no gene APC foi associada a várias doenças, incluindo o cancro colorretal, com um aumento de 10 a 20% no risco de desenvolvimento de cancro do cólon.
 
Aparentemente, as mutações no gene APC hiperativam uma via de sinalização celular conhecida como via Wnt. Os investigadores explicaram que a via Wnt é essencial para manter a homeostasia nos tecidos adultos, ou seja, manter o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular no tecido. 
 
Sendo assim, a maioria das intervenções terapêuticas que atuam sobre a sinalização da Wnt acabam por ser tóxicas para algumas partes do corpo.
 
A equipa explicou ainda que “inserir fármacos na sinalização da Wnt irá inevitavelmente causar toxicidade ao desenvolvimento de tecido normal dependente da Wnt, como o [no] intestino, limitando assim a eficácia antitumoral total”.
 
Para o estudo, os investigadores liderados por Laura Novellasdemunt usaram a ferramenta de edição de genomas CRISPR para eliminarem o gene APC, em diferentes pontos, e descobriram algumas variantes genéticas que ativavam a Wnt a níveis patológicos.
 
As variantes genéticas identificadas codificavam uma proteína conhecida como USP7. A equipa conseguiu então reduzir esta proteína através da edição genética e fármacos. Esta redução na proteína USP7 fez diminuir a sinalização Wnt nas células cancerígenas, desacelerando o crescimento tumoral em ratinhos.
 
As intervenções atuaram exclusivamente sobre a sinalização Wnt nas células tumorais, sem afetar as células saudáveis.
 
Os autores concluem que “[O] papel da USP7 de ativação na Wnt é específica para as mutações na APC, sendo que pode ser usada como [um] alvo terapêutico específico para tumores [na maioria dos cancros colorretais]”.


Referência
Estudo publicado na revista “Cell Reports”


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.bancodasaude.com/noticias/cancro-colorretal-tratamento-com-novo-farmaco-menos-toxico-a-caminho/

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