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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células: Biópsia para Diagnóstico do

Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 15/12/2016
A biópsia é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo de câncer de pulmão de não pequenas células. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio.
Os procedimentos mais comuns utilizados para obter o diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão de não pequenas células são:
Citologia de Escarro
Neste procedimento, o médico colhe material da expectoração do paciente e envia para análise. Este exame tem mais probabilidade de encontrar cânceres que começam nas vias aéreas principais do pulmão, como a maioria dos cânceres de pulmão de células escamosas. Essa técnica não é útil para diagnosticar outros tipos de câncer de pulmão de não pequenas células.
Toracentese
Este procedimento é utilizado em casos de derrame pleural. É utilizada uma agulha estéril para retirar uma amostra do líquido pleural para posterior exame de laboratório. O derrame pleural também pode ser causado por outras doenças, como insuficiência cardíaca ou infecções.
Punção por Agulha
Muitas vezes a biópsia pode ser realizada com auxílio de agulhas, que consiste na coleta de uma pequena amostra do tecido pulmonar, para exame anatomopatológico. Na punção aspirativa por agulha fina (PAAF), o médico utiliza uma agulha muito fina, para aspirar algumas células do tumor, que são posteriormente enviadas para análise. Na punção por agulha grossa (core biopsy), o médico utiliza uma agulha de calibre maior para remover um ou mais núcleos de tecido.
A punção é um procedimento rápido, realizada com anestésico local, raramente causa grande desconforto, e não deixa cicatriz. O posicionamento da agulha é comumente guiado por tomografia computadorizada ou equipamento de raios X com fluoroscopia.
Uma complicação possível desta técnica é que o ar pode escapar do pulmão no local da incisão, para o espaço entre o pulmão e a parede torácica (espaço pleural). Isto pode provocar que parte do pulmão colapse causando dificuldades respiratórias. Esta complicação, denominada pneumotórax, pode ser resolvida espontaneamente quando é pequeno, ou seja, sem qualquer tratamento. No entanto, por ser uma condição que oferece certo risco o pneumotórax deve ser tratado inserindo um pequeno dreno no espaço pleural para retirar todo o ar que entrou durante o procedimento, o dreno permanecerá por 1 ou 2 dias, para o pulmão voltar a sua condição normal.
A PAAF também pode ser realizada para retirar amostras dos linfonodos próximos à traqueia e brônquios. Isto pode ser feito durante a broncoscopia ou ultrassom endoscópico.
Uma vantagem das biópsias por agulha é não necessitar uma incisão cirúrgica, mas, em alguns casos, elas podem não fornecer material suficiente para um diagnóstico.
Se existe suspeita que o tumor está localizado na parte externa dos pulmões é realizada a biópsia transtorácica, que consiste na inserção da agulha direto no tórax, sob anestesia local. O procedimento é orientado com exame de raios X com fluoroscopia ou tomografia computadorizada.
Uma complicação possível é o pneumotórax, causando dificuldade respiratória.
A punção aspirativa por agulha fina também pode ser feita para verificar a existência de câncer nos gânglios linfáticos no mediastino. A punção aspirativa por agulha fina transtraqueal ou transbrônquica é feita introduzindo a agulha através da parede da traqueia ou brônquios durante uma broncoscopia ou ultrassom endobrônquico. Em alguns casos, a biópsia é realizada durante uma ultrassonografia endoscópica esofágica passando a agulha através da parede do esôfago.
Broncoscopia
É um procedimento invasivo que utiliza o broncoscópio, um tubo flexível, com uma pequena câmera na extremidade. O médico insere o broncoscópio pelas vias aéreas superiores (nariz ou boca) do paciente até atingir a região onde se encontra a lesão suspeita de câncer. Instrumentos minúsculos no interior do broncoscópio são utilizados para retirar amostras de secreção ou tecido para posterior análise. Durante a broncoscopia o paciente é sedado.
Fonte: American Cancer Society (16/05/2016)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs

Carla
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