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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Câncer De Vias Biliares: Colangiocarcinoma?


Instituto Oncoguia


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abs
Carla
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Um desconhecido denominado colangiocarcinoma


colangiocarcinoma é o segundo tumor primário do fígado mais frequentemente diagnosticado em todo o mundo. Este tumor tem origem nas células epiteliais que revestem os canais biliares, os colangiócitos, e pode classificar-se em intra-hepático, extra-hepático ou hilar de acordo com a sua localização anatómica. Sabe-se que a colangite esclerosante primária (CEP) é o fator de risco mais comum. O colangiocarcinoma é um tumor que normalmente se desenvolve nos primeiros dois anos e meio após o diagnóstico de CEP.

De tumor raro a problema de saúde pública

Apesar de ser considerado um tumor raro, o colangiocarcinoma representa um importante problema de saúde pública no sudoeste asiático, onde a sua taxa de incidência é elevada.
Para o diagnóstico deste tipo de tumor podem ser efetuados diversos estudos, incluindo a utilização de alguns marcadores tumorais presentes no soro, tal como o antigénio carcinoembrionário (CEA, do inglês carcinoembryonic antigen) e o antigénio carbohidrato 19-9 (CA 19-9, do inglês cancer antigen 19-9). Também a utilização de estudos imagiológicos são essenciais para o diagnóstico e estadiamento desta neoplasia. Entre as técnicas de imagem mais utilizadas inclui-se a ecografia, a tomografia axial computorizada (TAC) ou a colangiopancreatografia por ressonância magnética nuclear

As opções terapêuticas para o colangiocarcinoma são limitadas

cirurgia é atualmente a única solução verdadeiramente curativa para o colangiocarcinoma, um tumor descrito como quimiorresistente e radiorresistente. Na verdade, e uma vez que o diagnóstico deste tumor é normalmente efetuado numa fase avançada da doença, existe uma grande taxa de mortalidade associada a este tipo de tumor hepático, ocorrendo a morte essencialmente por insuficiência hepática e/ou complicações infeciosas que acompanham a obstrução biliar crónica.
Uma vez que a utilização das estratégias terapêuticas atualmente disponíveis tem apresentado resultados totalmente desanimadores, a descoberta de novas moléculas e alvos terapêuticos que permitam combater eficazmente o colangiocarcinoma é altamente desejável. Desta forma, alguns fármacos em estudo para este tipo de cancro incluem os inibidores dos EGFR (cetuximab, erlotinib e gefitinib), os inibidores da RAF-cinase (sorafenib), os inibidores dirigidos ao HER-2 (trastuzumab e lapatinib) e os inibidores dirigidos ao VEGF (sorafenib e bevacizumab). Também o efeito do celecoxib, um inibidor da COX-2, e os inibidores dos recetores das tirosinas cinases (sorafenib, erlotinib e bevacizumab), isoladamente ou em combinação com outros fármacos, têm sido alvo de estudo.

Breve nota bibliográfica sobre o 2.º autor: Ana Filipa Brito é Mestre em Engenharia Biomédica e Doutorada em Ciências Biomédicas pela Universidade de Coimbra. Atualmente é investigadora no Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e é responsável pelos assuntos regulamentares na empresa Reg4life.
Referências: Brito AF. GLUT-1: Um alvo terapêutico para os tumores primários do fígado? Tese de Doutoramento – Universidade de Coimbra, 2014.; Brito AF, Abrantes AM, Encarnacao JC, Tralhao JG, Botelho MF. Cholangiocarcinoma: from molecular biology to treatmentMed Oncol. 2015;32(11):245; Brito AF, Ribeiro M, Abrantes AM, et al. New Approach for Treatment of Primary Liver Tumors: The Role of QuercetinNutr Cancer. 2016;68(2):250-266.;Palmer WC, Harnois DM. Cholangiocarcinoma. In: Keaveny AP, Cárdenas A, eds. Complications of Cirrhosis: Evaluation and Management. Cham: Springer International Publishing; 2015:219-227. Photo credits: Sasin Tipchai
Ana Catarina Mamede, natural de Peniche, é Doutorada em Biomedicina pela Universidade da Beira Interior. É membro da equipa de investigação da Unidade de Biofísica e do Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Aut (...)


Fonte: http://stopcancerportugal.com/2016/12/16/colangiocarcinoma/

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