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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Carnaval e prevenção: combate ao Câncer também passa por quebra de tabus, defende Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

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  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 28/02/2019 - Data de atualização: 28/02/2019





O período do Carnaval, anualmente, desperta a atenção dos especialistas para a importância do uso do preservativo, método mais seguro de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se cerca de 54,6% de brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV e, em 38,4% deles, tratam-se dos subtipos de alto risco, mais associados a câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus, boca e garganta. Por isso, os esforços voltados para prevenção têm sido foco tanto do governo federal quanto de toda a classe médica.

O quadro fica ainda mais preocupante quando associado aos dados da pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) que aponta que 59% da população não usa preservativo como medida de prevenção ao câncer e quase 30% desconhece a relação direta entre o uso e a redução do risco de desenvolver a doença.


Além do uso de preservativo para prevenir DSTs como um todo, especialistas defendem a fundamental conscientização sobre a vacinação contra HPV, disponibilizada pelo SUS no Brasil desde 2014. Considerada a forma mais eficaz de prevenção, a vacina é capaz de proteger contra os tipos mais agressivos do vírus (6, 11, 16 e 18), podendo diminuir em até 98% a incidência de verrugas e outras doenças, como o câncer de colo de útero – o terceiro mais incidente em mulheres, apesar de ser um dos tipos de câncer mais prevenível. No sistema público, a disponibilização é gratuita para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 13, além de portadores de HIV; na rede privada, outras faixas etárias também podem ser vacinadas.

Pode parecer simples, mas questões culturais e tabus da sociedade impactam diretamente a efetividade das campanhas de conscientização sobre a vacinação contra HPV. Por estar relacionada a comportamento sexual, muitas mães temem estar antecipando a vida sexual das filhas ou não confiam nos benefícios da vacinação. Para a Dra. Andreia Melo, oncologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), é preciso creditar a segurança e eficácia das vacinas e investir em campanhas educativas que esclareçam a relação entre a doença e o HPV. “A prevenção ao câncer de colo uterino está mais próxima de estratégias usadas para combater o sarampo ou catapora do que DSTs, inclusive porque a vacina deve ser tomada, preferencialmente, antes do início da vida sexual“, explica a Dra. Andreia.

Os especialistas destacam, ainda, os demais tipos de câncer associados ao HPV como: cabeça e pescoço (tumores que se manifestam na boca, na faringe e na laringe), pênis, vulva, vagina e ânus. “No caso do câncer de cabeça e pescoço, ainda que tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas também sejam fatores de risco, a doença está fortemente associada com sexo oral e, por isso, é preciso uma sensibilidade maior em campanhas de conscientização e na apresentação do diagnóstico para pacientes e familiares“, comenta a Dra. Aline Lauda, oncologista da SBOC.

Educar a população sobre o tema passa também por esclarecer o funcionamento do vírus que não é causador direto do câncer, mas associa-se a fatores como predisposição genética, baixa imunidade e tabagismo. “A questão é que 80% da população mundial já teve contato com o vírus do HPV em algum momento da vida, enquanto o uso de preservativo ainda é negligenciado pelas pessoas. Nós, profissionais da saúde, precisamos reforçar que o HPV é um problema de falta de prevenção, não de promiscuidade”, explica a Dra. Aline.
Fonte: Jornal Dia a Dia
As opiniões contidas nas matérias divulgadas refletem unicamente a opinião do veículo, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte do Instituto Oncoguia.Resultado de imagem para gifs animados de carnaval
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abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/carnaval-e-prevencao-combate-ao-cancer-tambem-passa-por-quebra-de-tabus-defende-sociedade-brasileira-de-oncologia-clinica/12585/7/

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