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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Displasia renal

Displasia renal 

sexta-feira, 29 de junho de 2018

 

O que é displasia renal?

Displasia é o desenvolvimento anormal de órgãos ou tecidos corporais. A displasia renal é uma desorganização estrutural do parênquima renal durante a embriogênese. Ainda no útero, podem ocorrer problemas durante a formação do rim, resultando num rim displásico multicístico (displasia renal).

Quais são as causas da displasia renal?

Sabe-se pouco a respeito das falhas no desenvolvimento precoce dos rins que resultam em displasia renal. A maioria delas ocorre espontaneamente ou pela exposição da mãe a certos medicamentos ou drogas e algumas, por outro lado, são genéticas e transmitidas de pais para filhos por meio de processos autossômicos dominantes. Assim, essas displasias são causadas por um único gene defeituoso de um dos pais. Cada criança filha de genitor com displasia renal tem 50% de chance de herdar um gene defeituoso e ser afetada.

Qual é o mecanismo fisiológico da displasia renal?

Cistos cheios de fluido ocupam o lugar do tecido renal normal e, como resultado, a função renal pode se deteriorar antes ou depois do nascimento.

Quais são as principais características clínicas da displasia renal?

Muitas vezes, a displasia renal está combinada com obstrução da junção ureteropélvica, atresia ureteral, obstrução uretral, refluxo vesico-ureteral e outras anormalidades do trato urinário. Assim, os sinais e sintomas dos pacientes dependem da extensão e da gravidade das anomalias renais.

No período pré-natal, a displasia renal é sempre encontrada pela triagem ultrassonográfica e se manifesta como rim multicístico, cisto pélvico, agenesia renal ou percepção de uma massa genital. Na infância e na vida adulta, condições relacionadas à displasia renal incluem disfunção miccional, incontinência urinária, infecções repetidas do trato urinário, dor no flanco ou dor abdominal, corrimento vaginal nas mulheres, massas genitais palpáveis e insuficiência renal crônica.

 

Geralmente a displasia ocorre apenas em um rim. Com apenas um rim afetado, o bebê pode crescer normalmente e não ter nenhum ou poucos problemas de saúde. Mas, se a displasia renal afetar ambos os rins, na maioria dos casos, os fetos não sobrevivem até o final da gravidez. Aqueles que porventura sobrevivam, precisarão, desde muito cedo, fazer diálise e se submeter ao transplante renal. Um bebê com displasia renal também pode ter problemas do aparelho digestivo, sistema nervoso, coração, vasos sanguíneos, músculos e esqueleto ou de outras partes do trato urinário.

Como o médico diagnostica a displasia renal?

A displasia renal ou outros problemas congênitos podem ser encontrados durante ultrassonografias pré-natais ou ultrassonografias realizadas após o nascimento para avaliar outros sintomas. A displasia renal sintomática pode ser mais bem investigada por ultrassonografia renal, ressonância magnética e urografia por ressonância magnética. Eventualmente, um diagnóstico definitivo de displasia renal só pode ser feito após a remoção de um rim não funcionante, por nefrectomia ou autópsia.

Como o médico trata a displasia renal?

A nefrectomia (cirurgia de retirada do rim) do rim displásico é o tratamento de rotina, embora haja atualmente uma tendência ao manejo conservador com acompanhamento cuidadoso. Se a condição é limitada a um rim e o paciente não apresenta sintomas, ele é monitorado com ultrassonografia periódica para o exame do rim afetado. Uma nefrectomia só deve ser pensada quando há sintomas muito incomodativos que a cirurgia possa curar. Crianças com função renal terminal exigirão o tratamento de filtragem de sangue (diálise renal) até que um rim esteja disponível para ser transplantado.

 

 

ABCMED, 2018. Displasia renal. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1321023/displasia-renal.htm>. Acesso em: 21 jul. 2023.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

 

 


FONTE:https://www.abc.med.br/p/
 


 

 


 




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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