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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alzheimer terminal – que mais eu posso fazer?




Aprender a constatar a dor por meio da expressão facial e corporal, gemidos, e outros sinais para poder relatar isto à equipe de saúde. Existem muitas causas da dor no estágio avançado de demência, entre elas: artrite, câimbras, contraturas, falta de mobilidade, aumento da osteoporose, indigestão. Muitas pessoas desenvolvem uma hipersensitividade ao toque. Aproveite para falar com o seu idoso como nunca antes.


Em algum nível ele consegue ouvir e entender, o que se tornará evidente nos períodos de lucidez que irão acontecer. Diga a ele que o ama e que se lembra de bons tempos que compartilharam. Leia em voz alta a Bíblia ou outro livro favorito. Cante canções antigas e conhecidas. Traga flores para o quarto e coloque-as onde possam ser vistos da cama. Ofereça um bicho de pelúcia, bolinha ou um colar de contas para segurar na mão. Massageie levemente as mãos e os pés do seu idoso. Ofereça o toque e contato humanos. Sente-se ao lado da cama, segure a mão da pessoa e fale com ela como se ainda pudesse ouvir e entender.


A audição pode ser o último sentido a ser perdido. Reduza as intervenções somente às necessárias, mude a pessoa de posição a cada duas horas ou quando precisar trocar a fralda.


Cuide da boca seca, umedecendo-a com gaze molhada em água mineral e aplique vaselina ou manteiga de cacau nos lábios. Limpe a secreção dos olhos com gaze úmida. Preste atenção à prisão de ventre. Siga as orientações da equipe de saúde. Atenda às necessidades espirituais e culturais. Para algumas pessoas isto pode significar chamar um sacerdote da sua religião para conversar. Para outros pode ser que as suas músicas preferidas sejam tocadas como um fundo suave.


O balançar ou “ninar” acalma e conforta. Estas e outras informações devem ser conhecidas e organizadas com antecedência. Mantenha um ambiente de harmonia e paz – bom para quem parte e para quem fica.


Trabalhe junto com a equipe de saúde. Fale claramente o que precisa, anote suas perguntas e preocupações e também as instruções sobre os cuidados ao conversar comos profissionais. Incentive as pessoas próximas a visitar, pois mesmo que não os reconheça, o idoso percebe a presença carinhosa de alguém que o ama.


Crie um “ultimo casulo” de amor, atenção e carinho onde o seu idoso possa se preparar para “voar”, finalmente livre da doença que tem limitado a sua vida por tantos anos. Isto pode ser feito onde quer que o idoso esteja – em casa, na clínica ou no hospital. Depois soltar, liberar, ceder, permitir, desapegar e entregar…

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VIVER BEM… (Elizabeth Kubler Ross) O foco de cuidado paliativo na filosofia “Hospice” está em viver tão bem quanto possível até o fim da vida, que significa: Viver livre de dor, ou com dor que seja possível de agüentar Poder me comunicar de alguma forma e não ser sedado Manter a minha dignidade Ter a companhia de meus familiares e amigos Ser cuidado com amor e respeito, sem sentir-me um fardo Viver e morrer no meu ambiente preferido, entre coisas conhecidas que me confortam Não morrer só!

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Judy Robbe – judyrobbe@gmail.com (31) 3223 1145 / 9991 2142



Nota do editor: para os interessados em conhecer toda a cartilha CUIDANDO BEM ATÉ O FIM DO SEU IDOSO COM DEMÊNCIA, leia ao lado:


abs,

Carla

fonte: www.cuidardeidosos.com.br / A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização do Portal Cuidar de Idosos

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