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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que os idosos caem?

Não é a toa que você tem medo de cair, afinal o problema não é a queda em si, mas todas as complicações que podem surgir em consequência de uma queda: fraturas, longos períodos na cama, infecções e tantas outras coisas. Sabemos que as quedas ocupam o primeiro lugar nas causas de acidentes com pessoas idosas, mesmo as saudáveis.

Isso quer dizer que não precisa haver doença, mas apenas o envelhecimento normal do nosso sistema de equilíbrio justifica a tendência para cair. Você tem razão em ter receio, mas vamos conversar um pouco sobre isso e você vai perceber que pode fazer muita coisa para evitar as quedas e viver melhor.


Vamos começar então entendendo por que o idoso cai.Se perguntarmos às pessoas que caem, vamos constatar que mais da metade delas caiu porque sentiu tontura ou desequilíbrio. Com o passar dos anos, nosso organismo vai perdendo naturalmente a capacidade de responder a alguns estímulos essenciais para nosso equilíbrio como, por exemplo, virar rapidamente a cabeça quando ouvimos algum ruído atrás de nós.


A essa capacidade, chamamos de reflexo, ou seja: um estímulo (a audição) que desencadeia uma resposta (girar a cabeça). Para que o reflexo aconteça, precisamos de boa qualidade na captação e resposta ao mesmo tempo.Vamos colocar a situação de uma forma prática. O que é necessário para acender uma luz - o interruptor e a lâmpada. Mas para que a luz seja acesa, não só é preciso que o interruptor funcione e a lâmpada esteja boa, mas que os fios conduzam corretamente a eletricidade, mantendo a corrente para que ela não fique piscando. É isso que acontece com nosso corpo: o interruptor começa falhar, os fios não conduzem o impulso de forma adequada e a lâmpada pisca, o que significa a falência do sistema.Dependemos essencialmente de nossa visão, do labirinto e da estabilidade de nosso sistema locomotor (articulações e músculos), além da integração perfeita entre todos eles, que é feita pelo sistema nervoso. Com a idade aparecem os problemas de visão (catarata, necessidade de óculos, doenças na retina), articulações (artrose, osteoporose, reumatismo), labirinto (surdez e doenças do equilíbrio), e do nosso sistema nervoso (perdemos a capacidade de conduzir as informações com rapidez e qualidade). O que fazer?Confira abaixo algumas sugestões do que podemos fazer para driblar essas limitações normais da idade:Em casa:- não encere o assoalho; - evite tapetes soltos. Prefira os pisos anti-derrapantes;- instale luzes nos corredores junto ao chão, para andar à noite;- não deixe fios soltos no chão;- evite que a casa possua pequenos degraus entre os ambientes;- não guarde objetos em prateleiras altas. Elevar o pescoço causa uma queda repentina de fluxo sanguíneo e pode provocar tontura;- se houver escadas, não coloque carpete ou piso liso. Use sempre o corrimão;- no banheiro, coloque alças de segurança no box ou banheira e junto ao vaso sanitário.Os cuidados com você:- procure seu médico para que ele avalie a necessidade de fazer um exame de sua visão, audição, articulações e de seu equilíbrio;- não use álcool ou medicamentos sem orientação;- procure seu médico se você está sentindo algum mal-estar após tomar um medicamento que ele receitou;- use sapatos baixos, confortáveis e de solado que não escorregue;- pela manhã, permaneça sentado durante alguns instantes antes de ficar em pé;- não tente limpar lugares altos, onde você precisa de escadas ou degraus.- mantenha seu corpo em dia.


Pratique exercícios (hidroginástica, Tai Chi ou simples caminhadas). Essa é a arma mais poderosa no combate ao desequilíbrio. O exercício fortalece a musculatura, melhora a coordenação e previne as quedas.Hoje sabemos que mesmo que você não consiga praticar exercícios porque tem receio ou incapacidades, o treinamento específico através de um programa chamado Reabilitação Vestibular é capaz de prevenir futuras quedas, dando-lhe mais segurança. As pesquisas científicas demonstram que mesmo com todas essa limitações, o idoso apresenta melhora importante de seu equilíbrio em 70% dos casos. Converse com seu médico sobre isso e viva melhor. Fonte: forl.org.br
Não tome medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial a sua saúde.

abs,
Carla

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