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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tratamento para hipertensão pode diminuir risco de Alzheimer


Remédios ajudam a reduzir o declínio cognitivo em idosos


Um estudo feito pela Pacific Health Research and Education Institute em Honolulu, no Havaí, descobriu que os remédios para hipertensão são capazes de diminuir a degeneração cerebral, prevenindo problemas de memória e raciocínio como o Alzheimer. Os resultados serão apresentados na 65ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia. 

Os pesquisadores acompanharam 774 idosos nipo-americanos. Desses, 610 tinham a pressão arterial elevada e 350 estavam recebendo tratamento. Os autores realizaram autópsias nos cérebros desses homens, procurando lesões que indicam a doença de Alzheimer ou microinfartos. Analisando os resultados, foi concluído que homens que receberam tratamento medicamentoso para hipertensão apresentaram menos anormalidades cerebrais, se comparados com aqueles que possuíam pressão alta que não estava sendo tratada. 

De acordo com os cientistas, tratar a pressão sanguínea de forma geral ajuda na redução do risco de Alzheimer, uma vez que a hipertensão eleva as chances da doença. Os estudiosos acreditam que o tratamento ajuda a reduzir o risco de pequenos derrames cerebrais, que levariam à demência mais facilmente. 


Você sabe reconhecer o Mal de Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença silenciosa, que se revela aos poucos. Sedentarismo, uso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade são os principais fatores de risco. "No caso da hipertensão arterial, a intensidade com que o sangue circula acaba causando lesões nos vasos, inclusive nos do cérebro (mais sensíveis)", afirma o psiquiatra Cássio Bottino, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. "Danificados, os vasos acabam levando menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro, que perde suas faculdades.? Você sabe reconhecer o Mal de Alzheimer? Tire suas dúvidas:


Qual a idade de surgimento dos sintomas?

A maioria dos pacientes é afetada, em média, depois dos 65 anos. A suspeita é de que o envelhecimento leva a erros metabólicos que provocam o mal. Em alguns casos mais raros, no entanto, o mal se instala mais precocemente, entre os 30 e 50 anos. 


A perda de memória é a melhor forma de identificar o Alzheimer?

Não. Pessoas idosas quase sempre apresentam uma leve ou moderada redução da capacidade de memória recente, mas nem sempre está relacionada à doença. É o grau de comprometimento da memória recente de um idoso, aliado ao reconhecimento de outros déficits cognitivos, que vai montar o diagnóstico do mal.


A doença acontece por conta de problemas na circulação sanguínea? 

A Doença de Alzheimer não apresenta nenhuma relação com a circulação cerebral e a arteriosclerose, que é o espessamento e endurecimento da parede arterial, como se pensava antigamente. Hoje, já se sabe que o Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que envolve componentes ambientais e genéticos. Vale lembrar, no entanto, que o mecanismo desencadeante da doença ainda é desconhecido.

Os exercícios mentais, como leitura, xadrez e palavras cruzadas, criam mais conexões entre os neurônios, mantendo o cérebro ativo. Ao lado de tais atividades, o consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais integrais e oleaginosas também agem a favor da memória. Tais alimentos são fontes de nutrientes fundamentais para a saúde cerebral.


Um check-up anual a partir dos 65 anos pode detectar o Alzheimer?

Antes das manifestações iniciais da doença, não há exame capaz de detectar o Mal. Além disso, mesmo com a doença instalada, o diagnóstico clínico é fundamental. Não são aconselhados exames específicos antes do início dos sintomas, nem mesmo testes genéticos.


extraído:http://drleonardomessa.blogspot.com.br/

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