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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Manifesto dos Pacientes Renais Crônicos à Presidenta Dilma Rousseff




Prezado senhor (a),
A Comissão Nacional em Defesa dos Pacientes Renais do Brasil preparou um manifesto para ser entregue à presidenta da República, Dilma Rousseff, com o objetivo de apresentar os diversos problemas enfrentados pelos pacientes como falta de vagas, falta de uma política de prevenção, entre outros.

O manifesto solicita com urgência:
1.O fim imediato das mortes dos pacientes por falta de vagas em diálise;
2.Uma política nacional de prevenção da doença renal crônica;
3.Acesso dos pacientes ao transplante renal em todas as regiões do Brasil;
4.Transporte digno dos pacientes, que necessitem ir às clínicas de diálise;
5.Política clara de aposentadoria dos pacientes em diálise e transplantados.
6.Participação em todas as câmaras técnicas do Ministério da Saúde, dos Estados e dos Municípios, de um representante dos usuários.
A ABCDT apóia este movimento, pois os objetivos são comuns aos prestadores e pacientes, principalmente no que se refere ao financiamento inadequado pelo Ministério da Saúde à Terapia Renal Substitutiva e solicita a ajuda de todas as clínicas de diálise na coleta das assinaturas dos pacientes renais crônicos em tratamento. O manifesto será entregue à presidenta Dilma no dia mundial do Rim – 14 de março de 2013.


COMISSÃO NACIONAL EM DEFESA DOS PACIENTES RENAIS DO BRASIL


Manifesto


 A Comissão Nacional em Defesa dos Pacientes Renais do Brasil vem publicamente manifestar à presidenta sua grande indignação e tristeza. Problemas como a falta de vagas em diálise, falta de uma política de prevenção, falta de acesso em vários locais do Brasil ao transplante agravam-se quando os pacientes ao se depararem com a perda da função renal, em sua grande maioria, tornam-se financeiramente dependentes de seus familiares pela falta de uma política clara de aposentadoria. Os pacientes tornam-se joguetes e pedintes dos órgãos públicos que entre outros pontos, não assumem a responsabilidade do transporte até a clínica onde a hemodiálise é realizada. 

Sra. Presidenta Dilma Rousseff, em vista dos graves problemas expostos, respeitosamente solicitamos:

1. O fim imediato das mortes dos pacientes por falta de vagas em diálise;                        2. Uma política nacional de prevenção da doença renal crônica;
3. Acesso dos pacientes ao transplante renal em todas as regiões do Brasil;
4. Transporte digno dos pacientes, que necessitem ir às clínicas de diálise;
5. Política clara de aposentadoria dos pacientes em diálise e transplantados.
6. Participação em todas as câmaras técnicas do Ministério da Saúde, dos Estados e dos Municípios, de um representante dos usuários.

O VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica realizado nos dias 6 e 7 de dezembro de 2012 no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília/DF contou com a presença de vários pacientes renais, representando diversos estados brasileiros.

Os pacientes expuseram as dificuldades enfrentadas pelos usuários do SUS como a falta de vagas em diálise na atenção terciária e a falta de uma política de prevenção da doença renal crônica – DRC na atenção primária. Diante de tantas dificuldades enfrentadas os pacientes decidiram fazer uma manifestação no dia Mundial do Rim, em 14 de março de 2013, na Câmara dos Deputados em Brasília. 

O objetivo da manifestação é conscientizar as autoridades responsáveis pela saúde dos brasileiros nos Municípios, Estados e principalmente, mostrar à Presidenta da República, Dilma Rousseff, a gravidade da situação dos pacientes renais do Brasil. O baixo financiamento e a demora do diagnóstico especializado fazem com que haja uma defasagem no acompanhamento preventivo da saúde da população brasileira aumentando os custos da sociedade com a diálise e o transplante renal.


São raras as regiões que possuem políticas contínuas com programas de prevenção da doença renal crônica. Programas estes que devem ser multidisciplinares, envolvendo a educação em todos os níveis, além do diagnóstico precoce e controle do Diabetes Mellitus e da Hipertensão Arterial que são as principais causas da DRC.

A grande maioria dos pacientes chega ao tratamento dialítico pelo atendimento emergencial ou morrem antes do início da terapia, pois devido ao financiamento insuficiente do Ministério da Saúde, faltam vagas de diálise em todo o Brasil.

Há uma defasagem no tratamento especializado frente ao número de pacientes em diálise. Segundo o censo de diálise 2011, realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN, há aproximadamente 91.000 pacientes em tratamento dialítico, 90% deles em tratamento pelo SUS. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de algum grau de disfunção renal.  Mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão totalmente comprometidos. Os profissionais de saúde da atenção básica precisam estar atentos aos chamados pacientes de risco – diabéticos, hipertensos, idosos e pessoas com casos de doença renal na família.

Além disso, a burocracia nos Estados e Municípios dificulta que os usuários tenham acesso a medicamentos e programas de educação alimentar, o que acaba contribuindo com o aumento do número de pacientes renais no Brasil.

Outra questão que aponta a falta de planejamento do Ministério da Saúde é o baixo número de transplantes renais frente à grande demanda em todo o país. Muitos Estados simplesmente não possuem sequer uma unidade de transplante.

A Constituição Federal de 1988 em seu Cap. II Art. 6º diz que: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção a maternidade e à infância, a assistência aos desempregados, na forma da Constituição”

A pergunta que fica é: “Até quando os pacientes renais crônicos vão continuar sendo dependentes de ninguém?”

Esta Carta vai circular em todos os centros de diálise do Brasil com a finalidade de recolher assinaturas de todos os pacientes renais crônicos em tratamento. Será entregue pela Comissão à Presidenta, bem como aos governadores, prefeitos, deputados e senadores de todo o país. O objetivo é que nenhum gestor a partir de 14 de Março de 2013 afirme que não sabia das grandes dificuldades enfrentadas pelos pacientes renais brasileiros, que esperam que as autoridades se sensibilizem e se responsabilizem com esses usuários que estão cansados de não serem ouvidos.

" Gosto de ser gente porque, mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais e políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras de difícil superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam". ( Paulo Freire)

Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. (Bezerra de Menezes)




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ASSINATURA DOS PACIENTES:
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