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quarta-feira, 20 de março de 2024

20 de março: Dia Nacional de Atenção à Disfagia

 

Hoje, 20 de março, é comemorado o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, que possui o intuito de alertar a população e todos os profissionais da saúde sobre a importância de haver o devido diagnóstico da disfagia para se obter um tratamento correto.

O que é disfagia e por que afeta os idosos?

A disfagia é uma alteração no trajeto do alimento da boca até o estômago, causada por múltipla condições que afetam tanto a deglutição – disfagia orofaríngea por dificuldade de engolir – como a progressão de conteúdos pelo esôfago – disfagia esofágica por obstruções ou disfunções do trânsito alimentar.

Os principais sintomas são: tosse, engasgo, dor para engolir, sensação de alimento parado na garganta ou no peito. Trata-se de problema que pode influenciar diretamente a ingestão de líquidos e alimentos, podendo se associar à desnutrição e à desidratação.

As principais causas de disfagia são doenças neurológicas – sequela de AVC, demência, doença de Parkinson – câncer de cabeça e pescoço, câncer, dismotilidsde e divertículos esofágicos, assim como sarcopenia, entre outras.

Nos idosos a disfagia é mais frequente basicamente pela ocorrência de duas situações concomitantes: a presbifagia (envelhecimento usual da biomecânica da deglutição) e as doenças mais prevalentes entre os mais velhos.

Cerca de 25% dos idosos ativos, saudáveis e independentes já apresentam algum sintoma de alteração na deglutição, como dificuldade para engolir comprimidos, engasgos com saliva e líquidos.

Já nos idosos frágeis, esse percentual varia de acordo com a doença, mas pode chegar a 70% dos pacientes.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação fonoaudiológica clínica. Se necessário o fonoaudiólogo pode lançar mão de exames objetivos como o video deglutograma ou videoendoscopia.

O tratamento também é realizado com o acompanhamento do fonoaudiólogo como protagonista através de exercícios musculares, estimulações sensoriais e treinos com consistências alimentares diferentes.

Abordagens interprofissionais são muito importantes, sobretudo a interação como nutricionista, médico, fisioterapeuta, enfermeiro e cuidadores.

A Dra. Juliana Venites, fonoaudióloga, doutora pela UNIFESP e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia-SP, ressalta que a disfagia é de grande relevância para o idoso e sua família, pois além de levar as consequências de saúde já citadas, apresentam apresenta impacto negativo e avassalador na vida das pessoas, “muitos terão uma dieta muito restrita ou ainda utilizaram uma via alternativa de alimentação, sendo impedidos de comer.”

A médica explica que com a privação, o idoso perde o prazer de saborear, perde a sua autonomia de escolha dos alimentos que prefere que grande parte da sua socialização, já nos momentos em família ou com os amigos, a comida está sempre presente.

“Estes fatores podem levar ao isolamento social e a depressão. Desta maneira, o diagnóstico precoce da disfagia é fundamental para a manutenção da qualidade de vida do idoso” finaliza Venites.





FONTE: https://sbgg.org.br/dia-nacional-de-atencao-a-disfagia/#:~:text=Hoje%2C%2020%20de%20mar%C3%A7o%2C%20%C3%A9,se%20obter%20um%20tratamento%20correto.



 Adesivo




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

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