Sua autoimagem é a imagem mental de como você se vê, sua autoestima e senso de identidade com essa nova autoimagem. Seu rosto é uma das partes mais importantes de como você se vê e acha que os outros o veem. Mas o que acontece quando seu rosto muda? O tratamento do câncer pode resultar em mudanças drásticas no modo como você se vê, sente e até ainda em algumas funções. Para muitos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, que tiveram alterações significativas durante o tratamento, adequar-se a sua nova aparência e/ou capacidade prejudicada de comer ou se comunicar é uma das partes mais traumáticas do dia a dia.
Ao contrário de outros tipos de câncer, as cicatrizes e sequelas do câncer de cabeça e pescoço, muitas vezes não podem ser cobertas ou escondidas, logo estão visíveis para todos. Você pode estar consciente e, no entanto, menos confiante do que costumava estar, e pode se perguntar se a sua nova imagem irá prejudicá-lo no trabalho ou na vida social. Você pode até se isolar e se deprimir ao se deparar com seu novo aspecto. Entretanto, você ainda pode levar uma vida feliz e produtiva se aprender a aceitar as mudanças, aproveitar os diversos tipos de ajuda disponíveis e encontrar maneiras para se adaptar.
Físico, Social e Emocional
Existem três tipos de adaptação às sequelas e mutilação facial causado pela cirurgia de um câncer de cabeça e pescoço: físicas, emocionais e sociais. Dependendo da localização do tumor e de quanto precisou ser removido durante a cirurgia, as alterações físicas podem incluir dificuldades de mastigação ou deglutição, respiração, fala, visão, olfato, paladar e audição. Problemas para comer, beber e engolir afetam sua vida social, pois podem limitar a sua vontade de comer fora ou se distrair com outras atividades sociais. Da mesma forma, você pode ter que descobrir novas formas para se comunicar, o que pode ser frustrante e cansativo. Tente não se isolar frente aos novos desafios funcionais e medos sobre como as outras pessoas poderão reagir. Manter uma vida social ativa ajuda a prevenir ou aliviar os sentimentos de depressão, ansiedade e isolamento.
Alguns pacientes resistem mais às alterações na aparência do que com a parte funcional do corpo. O rosto é onde você expressa sua personalidade e sentimentos. É normal sentir medo das interações sociais, pois você não sabe como as pessoas vão reagir quando o encontrar. Prever a reação das pessoas é de certa forma algo fora do seu controle. Você precisará desenvolver estratégias para enfrentar as diversas reações que podem ocorrer para interagir com mais confiança e segurança e não deixar que esses encontros fiquem registrados como momentos negativos. No entanto, você pode influenciar as reações das pessoas até certo ponto. Alguns estudos mostraram que os pacientes com deformações faciais que se aproximaram de novas pessoas com confiança e acreditando na aceitação de sua aparência têm mais chances de serem bem sucedidos socialmente e emocionalmente do que aqueles que não têm confiança ou acreditam que serão rejeitados. Geralmente, as pessoas reagem melhor àqueles que estão confiantes e positivos em sua interação com o outro. Isto é um fato independente que você tenha (ou não) uma mutilação facial.
Aprender a gostar de si mesmo e dos outros é o primeiro passo para aprender a viver com uma mutilação. Não é um processo fácil, mas, com o tempo é possível e o esforço vale a pena.
Ao contrário de outros tipos de câncer, as cicatrizes e sequelas do câncer de cabeça e pescoço, muitas vezes não podem ser cobertas ou escondidas, logo estão visíveis para todos. Você pode estar consciente e, no entanto, menos confiante do que costumava estar, e pode se perguntar se a sua nova imagem irá prejudicá-lo no trabalho ou na vida social. Você pode até se isolar e se deprimir ao se deparar com seu novo aspecto. Entretanto, você ainda pode levar uma vida feliz e produtiva se aprender a aceitar as mudanças, aproveitar os diversos tipos de ajuda disponíveis e encontrar maneiras para se adaptar.
Físico, Social e Emocional
Existem três tipos de adaptação às sequelas e mutilação facial causado pela cirurgia de um câncer de cabeça e pescoço: físicas, emocionais e sociais. Dependendo da localização do tumor e de quanto precisou ser removido durante a cirurgia, as alterações físicas podem incluir dificuldades de mastigação ou deglutição, respiração, fala, visão, olfato, paladar e audição. Problemas para comer, beber e engolir afetam sua vida social, pois podem limitar a sua vontade de comer fora ou se distrair com outras atividades sociais. Da mesma forma, você pode ter que descobrir novas formas para se comunicar, o que pode ser frustrante e cansativo. Tente não se isolar frente aos novos desafios funcionais e medos sobre como as outras pessoas poderão reagir. Manter uma vida social ativa ajuda a prevenir ou aliviar os sentimentos de depressão, ansiedade e isolamento.
Alguns pacientes resistem mais às alterações na aparência do que com a parte funcional do corpo. O rosto é onde você expressa sua personalidade e sentimentos. É normal sentir medo das interações sociais, pois você não sabe como as pessoas vão reagir quando o encontrar. Prever a reação das pessoas é de certa forma algo fora do seu controle. Você precisará desenvolver estratégias para enfrentar as diversas reações que podem ocorrer para interagir com mais confiança e segurança e não deixar que esses encontros fiquem registrados como momentos negativos. No entanto, você pode influenciar as reações das pessoas até certo ponto. Alguns estudos mostraram que os pacientes com deformações faciais que se aproximaram de novas pessoas com confiança e acreditando na aceitação de sua aparência têm mais chances de serem bem sucedidos socialmente e emocionalmente do que aqueles que não têm confiança ou acreditam que serão rejeitados. Geralmente, as pessoas reagem melhor àqueles que estão confiantes e positivos em sua interação com o outro. Isto é um fato independente que você tenha (ou não) uma mutilação facial.
Aprender a gostar de si mesmo e dos outros é o primeiro passo para aprender a viver com uma mutilação. Não é um processo fácil, mas, com o tempo é possível e o esforço vale a pena.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/vivendo-com-uma-mutilacao/5429/487/
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