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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

PARKINSON / ALZHEIMER – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

Muita gente confunde doença de Parkinson com doença de Alzheimer. Esse mal-entendido tem sua razão de ser. As duas são enfermidades degenerativas crônicas que, em geral, se manifestam depois dos 50, 60 anos, provocadas pelo decréscimo na produção de neurotransmissores responsáveis pela propagação de sinais na cadeia de circuitos nervosos. 


No entanto, há diferenças entre elas que são fundamentais para o diagnóstico e tratamento.


A doença de Parkinson é um distúrbio motor com quatro características principais: rigidez muscular, tremor em repouso, bradicinesia (lentidão de movimentos) e instabilidade postural.

A enfermidade se manifesta quando ocorre uma falha na produção de dopamina, um neurotransmissor encarregado de múltiplas funções, entre elas a transferência de informações entre os neurônios que regulam a realização dos movimentos voluntários automáticos, como andar e conversar ao mesmo tempo, fazer um gesto com a mão direita e outro diferente com a mão esquerda, ou balançar os dois braços enquanto anda, por exemplo. O quadro se agrava à medida que vão morrendo as células nervosas que fabricam dopamina numa estrutura do cérebro chamada parte compacta da substância negra. Nesses casos, a tendência é instalar-se um comprometimento cognitivo semelhante aos que surgem nos acidentes vasculares cerebrais.

Na doença de Alzheimer, a principal característica é o declínio progressivo de funções intelectuais. Na verdade, ela representa a forma mais comum de demência.

O processo degenerativo se instala quando placas de proteína beta-amiloide e emaranhados formados pela proteina tau destroem os neurônios em regiões do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral. Isso explica a perda progressiva da memória, do pensamento abstrato, da capacidade de aprendizado, do domínio da linguagem e da orientação espacial, assim como algumas mudanças de comportamento. Com a evolução da doença, o processo degenerativo cerebral afeta as funções motoras, levando à incapacidade de realizar as atividades diárias por mais simples que sejam.

Concluindo: Parkinson e Alzheimer são duas enfermidades neurodegenerativas distintas, cuja incidência aumenta com a idade e para as quais ainda não se conhece a cura definitiva. A manifestação dos sintomas são provocados por alterações em diferentes regiões do cérebro. Nos dois casos, o início é insidioso e, muitas vezes, os primeiros sintomas não são valorizados. Ficam por conta do processo natural do envelhecimento.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla

Fontes
Doença de Alzheimer – Orestes Forlenza
Doença de Alzheimer – Quadro Clínico – DV
Memória – Roberto Godoi

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