Powered By Blogger

sábado, 14 de agosto de 2021

15/08 - DIA CONSCIENTIZAÇÃO COMBATE AO LINFOMA: Câncer > Linfoma Não Hodgkin: Sobre o :Tipos de Linfomas não Hodgkin de Células B

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 11/10/2018 - Data de atualização: 11/10/2018



Os linfomas de células B representam 85% dos linfomas não Hodgkin. Os tipos mais comuns de linfomas de células B são:

  • Linfoma difuso de grandes células B. É o tipo mais comum de linfoma não Hodgkin, corresponde a cerca de 30% dos casos. O linfoma difuso de grandes células B pode se apresentar a qualquer idade, mas ocorre principalmente em pessoas mais velhas. A idade média no momento do diagnóstico é de 60 anos. Este tipo de linfoma geralmente começa como uma massa de crescimento rápido em órgãos, como intestinos, ossos, cérebro, medula espinhal, ou em um linfonodo. Apesar de ser de crescimento rápido, responde bem ao tratamento. De forma geral aproximadamente 75% dos pacientes não apresentam sinais de doença após o tratamento inicial, e cerca de metade destes pacientes são curados com o tratamento.
     
  • Linfoma folicular. O termo folicular significa que as células tendem a crescer num padrão circular nos linfonodos. A idade média para o aparecimento deste tipo de linfoma é em torno 60 anos, é raro em pessoas muito jovens. Os linfomas foliculares são frequentemente de crescimento lento e respondem bem ao tratamento, mas são difíceis de serem curados. Este tipo de linfoma pode não necessitar de tratamento imediato, os pacientes passam a ter acompanhamento médico, até que o linfoma comece a provocar sintomas evidentes. Entretanto, com o tempo alguns linfomas foliculares podem se transformam em linfomas difusos de grandes células B de crescimento rápido.
     
  • Linfoma linfocítico crônica/Linfoma linfocítico de pequenas células. O mesmo tipo de célula, conhecida como linfócito pequeno, é vista tanto na leucemia linfoide crônica, como no linfoma linfocítico de pequenas células. Na LLC a maioria das células cancerosas está presente no sangue e na medula óssea. No linfocítico as células cancerosas estão principalmente nos linfonodos e no baço. Ambos são de crescimento lento e são tratados da mesma forma.
     
  • Linfoma de células do manto. Cerca de 5% dos linfomas são deste tipo, e suas células são de tamanho pequeno e médio. Este tipo de linfoma é mais frequente em homens, com idade média de 60 anos. O linfoma se encontra acometendo, quando diagnosticado, os gânglios linfáticos, a medula óssea e o baço. O linfoma de células do manto não é de crescimento muito rápido, mas é difícil de tratar. Os tratamentos recentes são mais agressivos e podem ser mais eficazes do que os utilizados no passado, oferecendo uma melhor chance de sobrevida a longo prazo.
     
  • Linfoma da zona marginal. Os linfomas da zona marginal representam cerca de 5% a 10% dos linfomas. Eles tendem a ser de crescimento lento (indolente). As células desses linfomas parecem pequenas sob o microscópio.
     
  • Linfoma de células B da zona marginal extranodal (Linfoma do tecido linfoide tipo MALT). Este tipo começa fora dos linfonodos por isso o nome extranodal, é o mais comum. O linfoma MALT começa no estômago e está relacionado a uma infecção por Helicobacter pylori, que também causa úlcera gástrica, no entanto, também podem ocorrer no pulmão, tireoide, glândulas salivares, e nos tecidos circundantes do olho. A idade média dos pacientes com linfoma MALT é de cerca de 60 anos. É um linfoma de crescimento lento e é frequentemente curável em seus estágios iniciais.
     
  • Linfoma de células B da zona marginal nodal. Esta é uma doença rara. Começa e geralmente permanece nos nódulos linfáticos, embora as células do linfoma também possam ser encontradas na medula óssea. Este tipo de linfoma é de crescimento lento, embora não tão lento quanto o linfoma MALT, e é tratado de forma similar ao linfoma folicular.
     
  • Linfoma  de células B da zona marginal esplênico. É um tipo de linfoma raro, frequentemente encontrado no baço e medula óssea. Pode causar desconforto devido ao aumento do baço. Como a doença é de crescimento lento, pode não ser necessário tratamento, a menos que os sintomas se tornam importantes.
     
  • Linfoma de Burkitt. Este tipo representa de 1% a 2% de todos os linfomas, suas células são de tamanho médio, e é um linfoma de crescimento muito rápido. É raro em adultos, sendo comum em crianças. Também é muito mais comum em homens do que em mulheres. Embora seja um linfoma de crescimento rápido, mais da metade dos pacientes podem ser curados com quimioterapia agressiva.
     
  • Linfoma linfoplasmocítico (Macroglobulinemia de Waldenstron). Este tipo não é comum e representa apenas de 1% a 2% dos linfomas, suas células são pequenas e encontram-se principalmente na medula óssea, linfonodos e baço.
     
  • Leucemia de células pilosas. Apesar do nome, ocasionalmente é considerado como um tipo de linfoma. É encontrado na medula óssea, baço e no sangue. Os homens, com idade média de 50 anos, são mais propensos que as mulheres a desenvolverem este tipo de linfoma. A leucemia de células pilosas é de crescimento lento e alguns pacientes podem nunca precisar de tratamento. O tratamento é iniciado se ocorrer um aumento do baço ou uma diminuição nas taxas sanguíneas. Se o tratamento for necessário, geralmente é muito eficaz.
     
  • Linfoma primário do sistema nervoso central. Este linfoma geralmente envolve o cérebro, mas também pode ser encontrado na medula e em tecidos em torno do olho. O linfoma primário do sistema nervoso central é raro, mas é mais comum em pessoas com problemas no sistema imunológico, como os infectados por HIV. A maioria dos pacientes apresentam dores de cabeça, confusão mental, problemas de visão, paralisia de alguns músculos faciais e até mesmo convulsões.

Fonte: American Cancer Society (01/08/2018)




ESCLEROSE MÚLTIPLA




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla