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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

15/08 - DIA CONSCIENTIZAÇÃO COMBATE AO LINFOMA: Câncer > Linfoma de Hodgkin: Vivendo com o Câncer: Efeitos Tardios do Tratamento do

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 06/06/2015 - Data de atualização: 26/06/2018


Cada tipo de tratamento para o linfoma de Hodgkin tem efeitos colaterais que podem durar até alguns meses. Por isso é muito importante conversar com seu médico e comunicar o surgimento de qualquer sinal ou sintoma que antes do tratamento não existia. Eventualmente poderá se tratar de algum efeito colateral tardio e é fundamental que se determine a natureza desses sintomas frente a eventualidade de complicações importantes e que seja descartada a recidiva da doença.

Segundo Câncer. Um efeito colateral raro, mas importante do tratamento do linfoma de Hodgkin é o desenvolvimento de um segundo tipo de câncer. Pacientes que tiveram linfoma de Hodgkin têm um risco aumentado para vários tipos de câncer.

Fertilidade. Um possível efeito a longo prazo da quimioterapia e da radioterapia, especialmente em pacientes mais jovens, é a redução ou perda da fertilidade. Por exemplo, alguns medicamentos quimioterápicos podem afetar a capacidade do homem em produzir esperma, o que pode ser temporário ou permanente. Da mesma forma, as mulheres podem ter a menstruação interrompida devido aos medicamentos quimioterápicos. Isto pode (ou não) voltar ao normal. A radioterapia na parte inferior do abdome pode provocar infertilidade, a menos que os ovários sejam cirurgicamente retirados antes da radioterapia.

Infecções. Por razões desconhecidas, o sistema imunológico de pacientes com linfoma de Hodgkin não funciona adequadamente. Os tratamentos, como quimioterapia, radioterapia ou ainda a cirurgia para tratar um aumento do baço pode acarretar esse problema. Os pacientes que precisam retirar o baço devem ser vacinados contra determinados agentes infecciosos. Todas as pessoas que tiveram linfoma de Hodgkin devem receber vacina contra a gripe.

Problemas de Tireoide. A radioterapia na região do tórax ou pescoço para tratar o linfoma de Hodgkin pode afetar a glândula tireoide, provocando uma menor produção do hormônio tireoidiano. Pacientes com esta condição, conhecida como hipotireoidismo, podem precisar de medicamentos para a tireoide diariamente. Esses pacientes também devem ter um acompanhamento da função tireoidiana com exames de sangue, pelo menos, anualmente.

Doenças Cardíacas e Derrames. Pacientes que fizeram radioterapia na região do tórax têm um risco aumentado para doenças cardíacas. Alguns medicamentos quimioterápicos, como a doxorubicina pode provocar problemas cardíacos.

Danos Pulmonares. O medicamento quimioterápico bleomicina pode provocar danos aos pulmões, assim como a radioterapia na região do tórax. Isso pode levar a problemas como falta de ar, que pode só aparecer anos após o término do tratamento. Fumar também pode danificar seriamente os pulmões, por isso é importante que as pessoas que fizerem esses tratamentos não fumem.

Preocupações Especiais na Infância. O tratamento do linfoma de Hodgkin na infância requer uma abordagem muito especializada, de modo que o acompanhamento e a monitorização cuidadosa dos efeitos tardios do tratamento é muito importante. Junto com efeitos colaterais físicos citados acima, as crianças e adolescentes tratados para o linfoma de Hodgkin podem apresentar problemas emocionais ou psicológicos. Também podem ter alguns problemas pessoais e escolares. Nesse sentido se recomendam programas e serviços especiais de apoio para ajudar as crianças após o tratamento do câncer.

Fonte: American Cancer Society (30/03/2017)


ESCLEROSE MÚLTIPLA




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abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

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