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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Câncer > Linfoma de Pele > Tratamentos Direcionados para

Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 25/01/2014 - Data de atualização: 05/04/2017



Existem muitas formas para tratar lesões da pele:

  • Cirurgia


A cirurgia raramente é o único tratamento utilizado para o linfoma de pele. Ela pode ser realizada para biopsiar um linfonodo ou outro tecido para o diagnostico e classificação do linfoma. Também pode ser feita para tratar determinados tipos de linfomas cutâneos, quando apenas uma ou poucas lesões estão presentes e podem ser completamente removidas.

  • Radioterapia


O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). O procedimento em si é indolor.

O tipo de radiação utilizado na maioria das vezes para os linfomas de pele é o feixe de elétrons. O principal efeito colateral da radioterapia com elétrons é uma reação na pele semelhante à queimadura solar. Para micose fungóide e síndrome de Sézary, a radioterapia com elétrons é administrada frequentemente em todo o corpo. Isso é chamado irradiação de corpo inteiro com feixe de elétrons. Outros efeitos colaterais que podem ocorrer são a perda de todos os pêlos do corpo e a perda das unhas das mãos e dos pés.

Alguns linfomas que não são comuns (especialmente lesões únicas) são tratados com radiação de alta energia (como raios-x ou raios gama) em vez de elétrons.

  • Fototerapia


A luz ultravioleta (UV) é a parte da luz solar que provoca queimaduras e câncer de pele. A fototerapia utiliza a luz UV para destruir as células cancerígenas da pele. Este é um tratamento útil para algumas pessoas com linfomas de pele que não são muito espessos.

Dois tipos de radiação UV - raios ultravioleta A (UVA) e raios ultravioleta B (UVB) - podem ser utilizados para tratar o linfoma de pele. Ambos os tratamentos UVA e UVB são administrados com lâmpadas fluorescentes especiais. Os tratamentos são administrados 3 vezes por semana.

Quando é utilizada a radiação UVA, é combinada com fármacos chamados psoralenos. Esta combinação é conhecida como PUVA. Os psoralenos são administrados por via oral cerca de 2 horas antes do tratamento. O medicamento circula pelo sangue e atinge as células de todo o corpo, incluindo as células do linfoma de pele. Quando estas células são então expostas à luz UVA, a droga é ativada, destruindo-as. Os psoralenos podem causar um pouco de náusea. Eles também podem tornar a pele sensível à luz solar, aumentando o risco de queimaduras severas, por isso é importante se proteger da luz do sol, tanto quanto possível, nos dias após o tratamento.

Os UVB são administrados sem medicamentos adicionais, e são geralmente usados para lesões mais finas da pele.

Assim como a luz UV da luz solar, estes tratamentos podem causar queimaduras e podem aumentar o risco de câncer de pele, por isso os médicos evitam a radiação UV.

  • Medicamentos Tópicos


A aplicação de medicamentos diretamente na pele é denominada terapia tópica. Ela pode ser muito útil no tratamento de muitos linfomas de pele iniciais. Quando um medicamento é aplicado sobre a pele, seus efeitos estão concentrados naquele ponto, com quantidades muito menores alcançando o resto do corpo. Isso pode limitar os efeitos colaterais, especialmente para medicamentos potentes, como algumas drogas quimioterápicas.

Corticosteroides Tópicos. Medicamentos relacionados ao cortisol, um hormônio produzido naturalmente no corpo podem afetar as células do sistema imunológico, como os linfócitos. Comprimidos e injeções de corticosteroides são uma parte importante do tratamento do linfoma. Estes medicamentos também podem ser aplicados diretamente sobre a pele, sob a forma de pomadas, géis e cremes. Isto pode ser muito útil no tratamento das lesões da pele. Quando administrado desta forma, uma menor quantidade da droga é absorvida, resultando em menos efeitos colaterais.

Quimioterápicos Tópicos. Medicamentos potentes, podem ser administrados por via oral ou sistêmica (injeção na veia) para tratar tumores mais avançados. Alguns quimioterápicos podem ser usados para tratar linfomas de pele, na forma de creme ou pomada, diretamente na pele. Os medicamentos mais comumente usados para tratar o linfoma de pele incluem mecloretamina e carmustine. Os possíveis efeitos colaterais incluem vermelhidão, inchaço ou irritação no local onde a droga é aplicada, bem como um aumento do risco de outros tipos de câncer de pele na área.

Retinoides Tópicos. Medicamentos relacionados com a vitamina A, podem afetar certos genes nas células do linfoma que causam seu crescimento ou amadurecimento. Alguns retinóides, como bexaroteno, vêm na forma de gel que pode ser aplicado diretamente às lesões da pele. Os efeitos colaterais incluem vermelhidão, prurido, irritação e sensibilidade à luz solar na área em que o fármaco é aplicado. Estes medicamentos não devem ser usados por mulheres grávidas.

Terapias Imunológicas Tópicas. O imiquimod é um creme que provoca uma reação no sistema imunológico quando aplicado às lesões de pele, podendo destruí-las. Este medicamento é usado principalmente para tratar outros tipos de câncer de pele, mas alguns médicos também usam para tratar formas precoces do linfoma de pele. Ele pode causar vermelhidão, prurido e irritação no local da aplicação.

Fonte: American Cancer Society (24/02/2016)



ESCLEROSE MÚLTIPLA




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abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

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